Saudades de Você Meu Amor
Hoje te encontrei na rua
estava linda como sempre
o mesmo sorriso bobo de sempre
meu coracao bateu mais forte, como sempre
embora vc estivesse totalmente diferente.
Relicário
O último beijo
A última chance
O último suspiro
Meu primeiro pranto, de tantos
Depois daquele adeus, meros conhecidos
Mas já fomos amantes, constantes
Incontestáveis delírios de amor
Amor que escorria pelos dedos e refletia nos olhos
Desejo, fome, obsessão
Meus dentes rangem minha saudade
Meu corpo exala teu suor
Como se estivesse aqui
Sem nunca ter ido
Como se fosse a primeira vez
Sem nunca ter sido
Mas foi
E num silêncio gritante
Se foi
Santa Sara,
Sara meu coração,
Cura minha alma triste...
Tua luz que não me desampara
Seja companheira na minha solidão
Onde o silêncio existe.
Meu Amor de ti não se separa
Contigo estou em comunhão
Abrande a dor da saudade que insiste.
Por debaixo do teu manto de beleza, me cobri e coberto, mergulhei em teus encantos. Profundo é meu pranto, quando meu peito canta a tua ausência em silêncio e sem tua ode, a vida torna-se uma carme triste e insana.
ENCANTADA FIGURA
Versos sucintos do meu sentimento
nunca me surgiu quando tinha a vos
que a criação poética fosse tão algoz
em tão dolorosas toadas de tormento
Prantina e ruídos no meu pensamento
suspiro ao vento, e o tempo tão atroz
de uma saudade gritante, ah! dura voz
pois, sobre a tristura fiz fundamento
Rima com nervosa sensação, aparece
a solidão, e agonia no ritmo murmura
e em cada versejar uma amarga prece
Ó soneto sofrente! ó cruel desventura!
nos meus versos tu ainda permanece
e na inspiração uma encantada figura.
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
08 julho 2024, 20’35” – Araguari, MG
FIM DA PRIMAVERA
Foi num alvor assim. Sussurrava o vento
E o meu coração apático sentia a aragem
No céu carmesim, do raiar em nascimento
O sol lumiava a manhã, tão bela imagem
Desfolhava o odor do jardim, doce alento
A derradeira rosa, aparatava a paisagem
Na aurora do cerrado, lustroso momento
E o meu pensamento em ilusória tiragem
E eu, sonhando, ali sonhava pela metade
Duma saudade sentida, o sentir saudade
E tendo junto de mim o amor em espera
E as flores derradeiras, no espaço solto
Num murmurar, tu disseste: vou e volto
E não voltaste! Foste com a primavera!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
09/10/2021, 06’01” – Araguari, MG
. trocar meu sonho pelo desejo
acordar e acreditar que passou.
então nem sonho e nem desejo apenas o amor que ficou . .
Já cheguei no meu limite, chamo seu corpo todas as noites querendo navegar em tuas curvas e explorar cada pedaço desse oceano de desejos. Provar do seu beijo perigoso que faz eu perder meus sentidos, não existe prazer mais ardente do que beijar você ao ponto de perder o fôlego.
Seu cheiro é a droga perfeita feito pra mim, quero seu toque, quero o seu olhar todo voltado pra mim, quero sentir teu coração bater, quero sentir tua pele.
E cada vez que penso que estou ficando perto de você, mais longe fico. Não gosto de pensar no futuro sem você, todo dia tento disfarçar pra mim mesmo que consigo controlar a saudade de cada detalhe que guardo de você.
O encanto tão singular que tens
É a força que move o meu sentimento
Sua presença é salutar a minh'alma
Enquanto sinto muita saudade
Quando precisa estar ausente de mim.
Meu sono marchou, ou melhor, nem veio.
— Lençóis de algodão egípcio, na penumbra do quarto.
Uma luz suave entra pela fresta da janela...
— Ventania, barulho constante, a rua não dorme, gritos distantes.
— E eu aqui, desnorteada entre a escuridão e a claridade.
— Pensamentos levantam suas asas, e alçam voos.
— Viajam longe!
— Recordo você sendo o mesmo, e agindo diferente a cada instante…
— Em busca de novas amantes…
— Natureza errante…
— Sempre distante…
— Revivo fragmentos de tudo que vivi, que sofri…
— De repente, sinto meus olhos orvalhados, com tantas lembranças...
— Surgem os primeiros raios, a aurora vem chegando.
— E eu aqui pensando:
"O nosso amor não conseguiu o refinamento da quintessência".
— Amanhece e minh’alma apazígua. Adormece!
Rosely Meirelles
🌹
Estou me afogando, minha boca procura a sua para um último fôlego de vida.
Estou desfalecendo, meu corpo procura seus braços, dentro deles não há perigo. Dentro deles toda dor parece pequena, toda lágrima parece inútil, toda tristeza é passageira.
Não precisa ficar, mas esteja. Não precisa ficar, mas venha.
Olhar seu sorriso, sentir seu cheiro, tocar sua pele, é tudo o que eu preciso no momento, apenas isto me basta.
Se precisa ir, que vá. Mas volte. Recarregue minhas forças, vá, mas volte.
Respirei bem fundo, chega o meu peito apertou, me veio nessa hora um ardente desejo daquele nosso amor.
"Abdiquei do meu Deus, abandonei minhas divindades.
Mas para os ouvidos que me ouviram, os olhos que me leram, isso já não é novidade.
Minha mente fantasia loucuras, minha boca grita leviandades.
Talvez tudo isso, seja insanidade.
O mais provável, é que sejam sintomas de saudades.
Eu tentei me acostumar, aceita-la, ignora-la, eu tentei, e tento, de verdade.
Mas por que eu deveria me acostumar com a saudade?
Não é qualquer saudade.
É aquela saudade intrínseca, que me invade a cada fim de tarde.
É aquela saudade, que vem quando o vento me lembra seu cheiro e o desejo inflama, o peito arde.
Aquela saudade é permanente, não um momento, uma fase.
Me vem as lembranças, meus olhos transbordam, rega e floresce essa saudade.
Vou-me, mas não por querer ir; vou-me, pois sei que já é tarde.
Prostei-me de joelhos, rogando para que tal sentimento, do meu eu, Deus levasse.
Mas em prantos, não fui atendido e lembrei-me, que abdiquei do meu Deus, abandonei minhas divindades..."
São quase meio dia e escrevo aqui, sentada na cozinha tomando meu café forte e de lei, e isso me fez refletir o quanto gosto de café e creio eu que isso deveria ser obrigatório, que você estivesse tão perto que pudesse tomar café comigo. Parece tolo mas é a primeira vez que faço referência de algo que gosto a alguém, é que café pra mim não tem hora de tomar, toda hora é hora de café.
Hoje eu olho pro café quente, exalando fumaça e tão cheio de perfume que me vem instantaneamente a cabeça o seu abraço quente, forte e apertado, quase que meu abrigo.
Acho até engraçado, até sorrio só de lembrar como o amor se resignifica e se esconde nessas coisas mais simples, o ato de fazer um café, sentar pra tomá-lo e sentir tua falta.
Eu morro todas as noites por dentro, quando penso que não conseguir dar o meu melhor pra não te magoar.
Meu desejo era saber sobre seu estado mas o desejo dele era não falar sobre sua condição. Isso é justo? Cada um sabe a dor e aquilo que suporta, talvez ele não suportasse a vulnerabilidade e por isso, preferiu perder o tempo precioso do tempo compartilhado, independente da condição.
Deportei a razão
Foi exilada
No lado entediante de meu cérebro
Agora somos só nós dois:
Eu e meu coração!
Para me acostumar
a tua infinita ausência
engano o meu coração
dizendo que sei me virar
Então vêm músicas, lugares
ciúmes e planos
a me torturar
E é assim...
"Você jamais saberá querido,
a falta que você faz em mim"
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