Saudades de Quem Partiu
O navio que partiu
Porém nunca voltou
.
Um navio que partiu
Conheceu novos mares e aventuras
Culturas e tudo que se imagina de sabor
Um navio que saiu do seu porto sem âncora
Com um comandante ancorado em terra pelo amor.
Sumiu sem um abraço apertado
Um beijo molhado
Ou um, "volto logo meu amor"
[...]
Em alto-mar
Tempestade que pega
E meu navio que lento se afunda
Peço para que me leve de volta á aquela terra.
E que de seu porto farei minha morada
De suas culturas e sabores, poesia
Tempestade, não me despedi por medo de perdê-la.
Hoje percebo que o medo me fez a perder.
Parti sem o seu abraço apertado, e a primeira carta nunca a entreguei.
Peço para que poupe, o amor nunca demonstrado de um marinheiro.
E voltarei remando, o mundo inteiro se preciso.
Para o abraço apertado que tanto amei
Não É Sobre Calçados
Ela partiu no ritmo de um tropeço,
achando que o amor era algo no calçar.
Mas eu, que nasci com o pé na estrada,
sabia que amar é muito mais que andar.
All Star, companheiro das minhas jornadas,
marcou meus passos, minha identidade.
E quem não se esforçou além do tecido,
perdeu o compasso da eternidade.
Agora a vejo, sentada à frente,
um quadro de silêncios e ironia.
Não é sobre calçados, nunca foi,
é sobre quem somos, dia após dia.
Aquela despedida, que então me doeu,
foi só um laço que o tempo desfez.
Hoje, com certeza, celebro a escolha:
amar quem sou, do jeito que fez.
O amor verdadeiro não julga sapatos,
nem se apega ao que é superficial.
Ele dança descalço na alma da vida,
e nunca se perde no que é banal.
Então sorrio, tão plena e serena,
com o coração leve, sem precisar mudar.
A desalmada não era meu destino,
meu par perfeito sempre foi meu All Star.
A JANGADA
A jangada solitária
partiu para o alto mar,
enfrentou a tempestade
e se pôs a afundar.
Ficou só uma imagem,
um reflexo, miragem
do que não vai mais voltar.
Tal luz, atingiu meu Coração de tal maneira que o mesmo se partiu, não conseguindo remendar como no passado, apenas deixar o sangue escorrer e assim só arrepender.
Quando ela partiu, meus olhos não queriam testemunhar aquela despedida, mas o coração já sabia que nunca mais a veria. A dor era intensa demais para suportar, então as lágrimas vieram como um véu suave, embaçando minha visão, para que eu não precisasse ver seu adeus definitivo. Ela se foi, levando consigo uma parte de mim, deixando um vazio que ecoa em silêncio.
Vitor Ferreira de Paula,2024
Quando Você Se Partiu
Quando você se partiu sem mim,
O silêncio se espalhou como uma neblina fria.
Fiquei preso no vazio do adeus não dito,
Enquanto você, talvez, descansava perto de um jardim.
Com as flores, seu descanso encontrou morada,
Como se a beleza suave da natureza
Carregasse o peso da sua ausência
E fizesse da sua partida algo eterno e sereno.
Morreu, não só você, mas algo em mim também.
Um pedaço do que fomos, do que sonhei ser,
Se apagou nesse instante, deixando apenas saudade
E um campo de memórias que florescem sem cor.
Quando penso em você, sinto amor crescendo no peito,
Como um arrepio que percorre a alma sem aviso,
Trazendo lágrimas aos meus olhos
E a vontade urgente de te abraçar de novo,
Só para ouvir o som da sua voz mais uma vez,
Como se nela habitasse o consolo que procuro.
Mas você não está, e eu fico aqui,
Tentando encontrar no silêncio o eco do seu abraço.
Você me partiu em um bilhão de pedaços. E quando percebi que você não demonstra nenhum sentimento, foi como se alguém tivesse pegado esses pedaços e quebrado tudo novamente.
VOCÊ SE FOI E ME DEIXOU PERDIDO
(RÉQUIEM A NATAN)
Assim que você partiu, meu mundo ruiu.
Minha vida virou de cabeça pra baixo.
Estraçalhado, despedaçado.
Fiquei em pedaços.
Perdi a cabeça.
Minha cabeça foi para um lado
e meu corpo para outro lado.
Eu me tornei um quebra-cabeças,
com peças espalhadas por todo canto.
Um quebra-cabeças difícil de montar.
Aliás, difícil não!
Impossível de montar.
Sabe por que é impossível?
Porque está faltando uma peça.
Esta peça é você, meu coração
O dinheiro não é capaz de comprar 30 minutos com a pessoa que você amava e partiu. O dinheiro não é capaz de comprar um último abraço. O dinheiro não é capaz de comprar uma última chance de dizer "EU TE AMO", então, VALORIZE PESSOAS E MOMENTOS.
Uma saudade que acalenta a alma, mantendo viva a imagem daquele que partiu. A família nutre a lembrança com afeição e devaneios, enquanto uma melodia de ternura ecoa pela ausência perene. Uma quimera de reencontro que persiste no coração.
"um rio sem o mar"
Um elo se partiu
Partiu antes de tudo
Procurei nas esquinas
Nós lugares , não mais o vi
É o dever de um poeta
Persuadir as palavras
E diagnóstica-las
Tão profundamente
Que alheios consigam senti-las
Peculiares estrofes
De um soneto sem fim
Naquele deserto negro
Onde meus olhos se identificaram
Com a escuridão , eu tive que fugir
Lançar meu ego para além de mim
Catar meus coletes armaduras
Toda indumentária ,que se dissipa de mim
Eu sou um deserto de terras áridas
Onde a flor mais rara cresce
E se alimenta de mim.
A pior das ofensas é você não poder corrigi-la, quando a pessoa a quem você ofendeu já partiu para outra vida.
Mesmo quando não estava aqui, pensei em você.
Quando partiu, chorei e descobri que mesmo não estando presente eu a amo, mesmo que os dias mais importantes pra mim você esteve ausente, eu a amo, mesmo que não se recorde mais do meu rosto eu a amo, mesmo que eu já nem sinta mais o seu perfume eu a amo, e se um dia estiver triste, não fique pois eu ainda a amo.
Conto da vida real - 1
Dalila deixou a sua vida segura para ir viver com Augusto. Partiu sem olhar para trás, fascinada em conhecer o que havia de interessante do outro lado do atlântico, culturas, novos lugares e estar com a sua paixão, o Augusto.
Não se passou muito tempo e Dalila estava encantada com tudo que vivia. Mas, em uma ocasião, sem que ela tivesse astúcia para perceber, lá também tinham as suas coisas esquisitas.
Depois de viver muitos anos por lá e desistir de tudo, Dalila começou a recordar de muitas dessas coisas, situações que a paixão não permitia que enxergasse. Foi então que Dalila me contou uma delas, dentre tantas outras que veio a contar mais tarde. Vou relatar a primeira, deixando as outras para adiante.
Era uma noite fria, ela não se lembra bem se já era inverno, poderia ser uma noite de outono. Augusto ainda não se tinha deixado conhecer plenamente por Dalila, aliás, nunca se deixou conhecer, mas sempre a tratava com muito carinho e desvelo. Os dois saíram naquela noite e foram à Nazaré, um sítio de praias bonitas e turísticas, lugar que Augusto conhecida muito bem, pois passou a sua infância, adolescência e continuou a frequentar freneticamente na vida adulta, conhecia cada ruela de casas antigas e bem conservadas, muitas ruelas não se entrava com o carro.
Dalila já não muito jovem, estava entrando na idade dos seus 40 anos, mas ainda tinha lá um charme que encantava e, em sua cegueira por Augusto, lhe confiava a sua proteção diante do novo. Tanto Augusto quanto Dalila gostavam da boêmia e bebiam uns copos para se divertirem.
Naquela noite, depois de não beberem muito, estavam alegres e sorridentes, quando Augusto encontrou três pessoas, uma mulher e um senhor, ambos de meia idade, e um terceiro senhor mais jovem e de boa aparência, usava um sobretudo, talvez de cor preta ou cinza escuro, na luz da noite não se fazia possível perceber bem. Foi então que algo muito estranho aconteceu.
Dalila não compreendeu o que Augusto conversou com eles, estava mais para sussurros do que para uma conversa descontraída. Augusto pega na mão de Dalila e a puxa, quanto ela pergunta para onde iriam, ele responde, vamos até um lugar com essas pessoas, pessoas mesmo, que ela nunca soube os seus nomes.
Caminharam um pouco pelas ruas estranhas da Nazaré e o senhor mais velho abriu uma porta, vagamente Dalila se lembra que mais parecia estarem entrando em um porão. O ambiente era mesmo muito estranho com algumas mesas e bancos de madeira, e também algumas cadeiras, não havia muita coisa lá dentro, e com pouca iluminação, era como se estivessem num mausoléu de tamanho maior, tudo muito fúnebre.
Dalila se lembra que serviram uma bebida que continha álcool, não sabe que tipo de bebida, também não sabe o que adicionaram na bebida, porque ela se sentiu diferente depois de ingerir alguns goles, e parou imediatamente de beber. Augusto ficou conversando com o senhor e senhora mais idosos e deixou Dalila sem muito ambiente e a solta. Dalila são sabe dizer se Augusto estava a fazer tudo com algum propósito, com certeza Dalila sabe que Augusto, homem da vida e bem vivido, de inocência não tinha nada.
Passado alguns minutos, o senhor de sobretudo e mais bem aparentado, começou um diálogo com Dalila, conversa estranha de gente esquisita, ao ponto de dar uma cantada na Dalila como se ela fosse uma mulher da vida. Ela percebeu que tudo aquilo era extremamente novo para ela, era o submundo que nunca havia conhecido e, sutilmente se achegou a Augusto e disse para irem embora que a conversa não era agradável. Mais estranho foi a atitude de Augusto, sem titubear e nem pegar na mão dela, saiu muito furioso e a andar depressa sem esperar por Dalila, que saiu correndo atrás de Augusto que já se retirava do recinto.
Caminhando apressadamente, Augusto na frente e Dalila atrás sem entender nada, foram até o carro e se dirigiram para casa e, nunca mais falaram sobre o ocorrido.
Dalila e Augusto voltaram muitas vezes na Nazaré e, Dalila se lembra em ter visto o tal senhor do sobretudo, mais de uma vez, ele fingia que não a conhecia e ela também. Dalila nunca comentava nada com Augusto.
Passaram-se alguns meses e Augusto falou para Dalila que o tal senhor mais velho havia falecido. Dalila pensou... estranho Augusto se interessar sobre a vida e a morte de uma pessoa tão esquisita... Teria Augusto mais conhecimento naquelas pessoas que ela não percebia? Seria Augusto tão estranho quando eles? Queria Augusto em conluio com aquelas pessoas testá-la, por não a conhecer bem e não ter certeza de quem ela realmente era? Queria Augusto que Dalila fosse uma mulher da vida para conseguir proveitos financeiros? Era Augusto um atravessador de prostitutas e se deu muito mal com Dalila?
Hoje Dalila sabe o quanto foi míope durante alguns anos. Sim, o homem que ela prezava tem como resposta, para todas as perguntas mais negativas que ela se fez e faz sobre ele, positiva. Augusto é do submundo.
E foi nesse momento, nesse instante, em que meu coração se partiu em dois, foi nesse momento que tudo oque eu sentia por você se transformou em cinzas... Suas palavras foram como chama queimando meu coração e só deixando as cinzas. Foi naquele momento, em que percebi que você não é meu, e isso dói tanto...
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp- Relacionados
- Mensagens de luto pelo pai expressando a falta que ele faz
- Dedicatória para um Pai
- Mensagens para pai falecido que expressam saudade e amor eterno
- Saudade de quem partiu cedo demais
- Frases de saudades para status que te ajudam a desabafar
- Frases Bonitas sobre Saudades
- Frases de saudades de quem morreu para manter viva a sua memória