Saudade Dói
Verdade
As vezes a verdade traz saudades e saudade e remédio amargo que faz aumentar a dor que nem o tempo remedia
Apesar de saber o quanto a dor de uma saudade de amor nos machuca, são poucos que é feliz por amar sem saber machucar!
Muitas das vezes optamos pelo que nos faz se arrepender e sentir saudade com uma simples dor, mas saiba que nem tudo está perdido;
Devemos aprender a usar a nossa esperança e fé para acordarmos para um novo dia que se precede diante de nós;
Saudade do tempo em que a vida era apenas um pedaço da liberdade, sem tamanha dor de responsabilidade.A preocupação hoje nos ocupa e o tempo é apenas a permanência de um passado talvez vivido ou esperado.
Saudade
Saudade é força dolorida,
Destino de quem sabe amar.
Dor que não mostra ferida
Dor que grita, sem ecoar.
Retira da alma um gemido,
Que poucos conseguem escutar.
Retira do corpo um suspiro,
Que poucos conseguem notar.
Traz no riso um canto dolorido,
Que o rosto não sabe disfarçar.
Põe em conflito mente e espírito,
E os olhos começam a chorar.
"I miss you" nunca vai ser Saudade! Nunca expressará com tamanha exatidão a dor que tua ausência causa em mim...
O vento me é implacável muitas das vezes, trazendo-me a dor da saudade que tenho de você;
O frio da solidão e o desejo não correspondido me eleva o medo de não mais te assistir;
Meus passos não encontram a direção, perdidos em qual quer canto sem saída;
Velo o sono de quem é real e sonho com o amor eminente e leal, sendo justo com o próprio coração;
Sou tudo ou nada, céu ou mar, sou raso ou infinito que vaguei pelo ar;
Quando a dor se transforma em saudade, as coisas se acalmam. O problema é quando a saudade causa dor. E hoje está doendo.
Saudade em forma do passado .
Como seguir os dias sem saber calar a dor? Como olhar o espelho com os olhos "alagados" e saber que tudo agora virou passado, lembranças de um tempo bom, que nunca mais voltará. Saudade do "passado" bate todos os dias em minha porta, ela vem a todo momento como se fosse um vento forte. Leva meu sorriso, apaga o pouco de alegria que ainda sinto. Eu peço para voltar no passado, naquele dia triste, para ter mais cinco minutos com "ele". E o tempo responde que "não". Agora virou lágrimas de um passado bom, o passado mais presente que tudo em minha vida.
10 meses sem meu Pai .
Todos os dias eu sinto dor e uma saudade enorme por você não estar aqui. Mas no meio de tudo isso que poderiam me fazer deixar você ir de vez, existe uma esperança absurda de ver você entrando por aquela porta.
E quando sonho, reconheço teu rosto,
E quando durmo resumo minha dor,
Saudade que maltrata e faz-me esquecer de mim...
Pula Pula
Criança ilumina qualquer dor
porém cava a maior saudade
sem maldade, na inocência
pura benevolência
Criança? Mata a sede dos meus olhos
dando-me água com as mãos.
Ô moço! Chora não.
Quer brincar? Só me dê seu coração,
nem mais um tostão!
Caminha a passos minúsculo, pequeno pesado.
Na vida há imprevistos, notícia inopinada
surge no final da tarde, depois que o andarilho
de camisa amarela suada, desbotada
jogou na garagem espelhada por objetos (bem definidos)
um papelucho desorientador, e inerte.
No balanço da árvore os cabelos voam,
desprendem-se até a moleira,
despenca maças carnais dos galhos
e sobra salada na sobremesa saudável.
É levada para a casa do moço bom,
-Ele gosta de você, terá todo cuidado
de porcelana frágil, estás em boa companhia
-Tudo bem mamãe, eu sei, eu te amo,
chama lá a vovozinha.
A mãe desaba como a fruta, a maçã
e sabe da força do filho,
daquela criancinha,
que corria para sua cama,
com medo de monstro da infantil fantasia.
Se apega no terço coração marejado
-Mãe rainha, derrame suas graças
na minha pobre filhinha.
Força maior do dia, dia-a-dia, nutrida
por mistura composta por três partes
Há bolinhas de sabão por tudo
e palhaços a cantar uma vez por mês
só pra sonhar com papai do céu
toda vez.
Exemplo há superar.
Criança chora, ainda brinca
criança dorme eternamente,
vai para o infinito cativante
silencioso, escuro, molhado
florido, inesquecível.
Na caixinha de boneca toda branca,
o carrinho empurrado com sutileza
igual àquele carrinho
de madeira puxado
pelo cordão do peão.
Criança? Criança é ternura em cima
do cavalo magricelo de vassoura:
-Devolve menino, tenho que varrer,
seu pai há de chegar, e entra pra dentro
que vai chover.
Adulto é ser, ter o desgosto de não
poder deitar no chão, junto à chuva
sem saber se vai resfriar.
É não arrancar a tampa do dedão,
chutando bola de leite: -Silêncio, caiu no vizinho
O senhor se apegou a camada de borracha
protetora de incômodos terrenos, empoeirados:
-Devolve a bola moço?
Implora, choraminga e míngua:
Só mais dez minutinhos mamãe...
é minha vez de procurar a minha paixão
no esconde-esconde e polícia e ladrão:
-Achei, agora me dá um beijinho? Um beijinho Zinho?
-Entra menino, o jantar está pronto
panela de barro pro feijão cheirosinho, avental
e cadernos com lápis e borracha, juntos com a
tábua de tomate
-Dever? É obrigação!
É bom viver, aprender com corpos franzinos
pequenos, ter aula de ser prazenteiro
sem se fincar para pagar conta e cartão.
Criança? É aprender que a vida brota do chão.
O coração ta apertado
Hoje o mundo chora
Os olhos inchados
Evidenciam a dor da saudade
De quem se foi implorando
Por piedade.