Saudade do que não Aconteceu
Queria te dizer que eu sinto saudade da gente, sinto saudades do seu beijo e das vezes em que você me abraçava carinhosamente. Tudo passou, eu sei, mas o que eu sinto permanece vivo como a primeira vez que te vi e sorrimos um para o outro. Se não for nessa, então até a próxima vida meu amor
Antes do Sol nascer, antes de existir nós dois; o tempo ruge e a saudade aperta.
As lembranças eternas, atemporais, são imortais. Vive-se o hoje, para lembrar-se dele depois.
Fico feliz em sentir saudade de você, pois isso quer dizer que em algum momento nós nos encontramos e tivemos momentos bons, felizes, marcantes e dignos o suficiente de sentir falta e querer voltar no tempo. Momentos dignos de saudade...
Saudade de nós.
A dor da minha perda vai passar, o que vai ficar será uma saudade saudável, porque saudade nada mais é que lembranças de momentos agradáveis".
Um dia a lágrima gera saudade...
A saudade se torna esperança...
A esperança se transforma em fé!...
Se a saudade falasse ela iria
odiar seu nome
suplicar que suma
Se a saudade falasse
ela te mandaria embora
Cairia fora todas as vezes
que te sentisse
Pois até a saudade não conseguiria lidar
Com o fato de estar sem você...
Como se já não bastasse a saudade do que ainda não se viveu, agora temos saudade de olhar no espelho e reconhecer aquilo que um dia chamamos de “EU”.
Saudade é dor que mata, fera ruim de domar, machuca e maltrata a gente e o remédio e chorar.
Tereza Henrique da Cruz
O rio da saudade escorre pela
nossa alma, inunda o nosso
coração e transborda no
nosso olhar inebriado
pelas lembranças..
Se houvesse tempo de ter tempo para viver os bons momentos, a saudade não seria a companheira fiel dos nossos melhores momentos.
Por que existem os sentimentos como a tristeza, a dor, o medo e a saudade ?
Simplesmente porque se só existisse o sentimento de alegria, não seria possível entendê-la!
(Edileine Priscila Hypoliti)
(Página: Edí escritora)
POÇO (soneto)
Dizem que a saudade é a dor profunda
Que no peito nem o suspirar a estanca
Todos querem tirar, mas pouco arranca
E se mais a cava, tanto mais se afunda
Contudo, padece sempre, ó prava tunda!
Que nessa sofrência mina e desbarranca
E vai dando aflição, tão velhaca retranca
Que desalenta e de insatisfação inunda
Quanto vazio, e noite que não encerra
Dando ao olhar um gemido que berra
Té que o silêncio a prostração convida
E então, nesta lavra tão árida e tão nua
Que na lembrança só se tem a falta tua
Sufoca, estrangula e empobrece a vida!
© Luciano Spagnol -poeta do cerrado
20/07/2020, 09’46” - Triângulo Mineiro
