Saudade de um Velho Amigo
Como ele é? Nem grande, nem pequeno, nem baixo, nem alto, nem velho, nem jovem, nem moreno, nem loiro. Seus olhos são a única coisa que o denuncia; eles são tão maus quanto os de uma cobra. Todos nós tínhamos medo dele. Às vezes, temíamos que nos tornássemos tão maus quanto ele!
A sobriedade que me fazeis transmutar
Partindo de mais um suave gole de um bom e velho vinho.
Se és divino, então me vingo pela verdade despida de amargura
Mentira inevitável e inerente
Nas escritas velhas os fúnebres ditos do pergaminho.
Transmuto minha aura
Renascentista de 666
besta comunal inocente.
A cura mantral e subjugal ramifica-se além do espírito.
Assim como o álcool que circula em meu corpo.
E este esqueleto de um verme só, só de um, um só.
Transforma-se em divino esplendor sóbrio e só, um só.
Amor incondicional
Da colo.
Quebrou...
Tudo eu.
Chata!
Ajuda...
Amanhã.
Velho!
Eu não quero esse!
Busca as duas.
To precisando.
Vou prestar vestibular.
Que inferno!
Voltei.
Pais são tudo...
Como diz o velho ditado: Navegar em mar calmo não faz nenhum marinheiro ser bom. É nas tempestades que eles aprendem a realmente navegar. Então levante sua cabeça e seu ego e siga em frente, entrega ti a Deus todos os seus planos e objetivos e ele há de elaborar e realizá-los!
O que o ano novo trouxe e o reflexo do que o ano velho não levou, então encare seus medos porque Deus te preparou pra enfrentar esses obstáculos.
Feliz Ano Velho
Primeiro dia de 2020. Ano Novo. Vida Nova.
Levanto e vejo sobre a mesa da sala, contas de luz, água, boletos diversos. Acho que tenho boleto até do Boletta (casa de vitaminas próxima ao Mercado Municipal ). Me recordo que antigamente existia o carteiro, agora existe o conteiro. Ao preparar um café, deixo a xícara cair e ela se reparte no chão. Ao abaixar para recolher os cacos, minha coluna lembra que ela existe. Em cima da cômoda (que palavrinha mais antiga), remédios me consultam sobre os incômodos do mundo.
Saio para o quintal e vejo cocôs do cachorro que terei que recolher. Fica para mais tarde. Resolvo ir me espreguiçar na rua e um carro passa com o som na maior das alturas tocando aquela música de “sofrência sertaneja” ... (Por que será que o “amor sertanejo” nunca dá certo?)
Em cima da grama, dorme uma garrafa vazia de champagne. O réveillon deixou rastros. Jogue o lixo no lixo. Dou uma olhadinha no whatsapp. Dezenas de vídeos, carinhas, textos...desejando “Feliz Ano Novo”. Agradeço a todos em minha mente, mas sei que não vou ter tempo (talvez paciência) pra responder. Feliz Ano Novo pra todo mundo !!! Toca o celular. Um parente pergunta como foi a passagem de ano e nem bem respondo e ele deita a falar sobre a política atual e pergunta: o que acho? Eu ainda nem achei nada, até porque não estou procurando, e ele despeja os problemas financeiros, econômicos, sociais, psicológicos, morais, sexuais que todos nós brasileiros, segundo previsões astrológicas, meteorológicas e fisiológicas, teremos que enfrentar. Brasil, ame ou deixe-o. Desligo o celular, minha cabeça tá cheia e resolvo esvazia-la refletindo que o mais importante é o verdadeiro amor. “É o amor, que mexe com minha cabeça, me deixando assim”. Ah, essa música sertaneja e suas sofrências! O Ano Novo começou...
O essencial é que lembre, sempre, de que ser idoso é natural e obrigatório, porém, ser velho é uma opção. Por isso, pergunto a você, e então? Vai ser um velho ou vai tomar uma decisão e levar sua juventude para além da idade?
Sonhei comigo
Onde eu me via
Como um velho abrigo
Cuja companhia
Há muito que eu não tinha
Sonhei comigo
Onde eu me vi
Como jamais pensei que eu era
E percebi que sem atentar
Eu sempre havia sido
Aquela cara era minha
Perguntei por mim
Com certo medo
Assim
Como quem jamais tinha me conhecido
Como alguém que nunca mais eu vi
Mas era eu
Meu velho amigo estava ali
E eu era alguém
Que pensei
Que nunca mais veria
Assim, pela primeira vez na vida
Chorei de alegria
Por uma espera
Que havia chegado ao fim
E era por mim.
Edson Ricardo Paiva.
Dentro do capitalismo existe aquele que acredita ser um PHD em tudo, menos no bom e velho hábito de viver. Reinaldo Vasconcelos
Não se trata de subir, velho ídolo mental desmentido pela história, velha cenoura que já não engana o burro. Não se trata de aperfeiçoar, de decantar, de resgatar, de escolher, de livre-abitrar, de ir do alfa ao ômega. Já se está. Qualquer um já está. O disparo está na pistola; mas é preciso apertar o gatilho, e o dedo está fazendo sinais para fazer parar o ônibus ou qualquer coisa assim.
Sou um velho e lento caminhão truncado mas ainda consigo carregar com facilidade a mesma carga de antes que muita caçamba nova não consegui de uma só vez. Embora sempre ande dentro da lei e não atrapalhe o trânsito, tentar bater de frente comigo pode revelar duas coisas: ou se é extremamente corajoso ou muito imprudente...a perícia vai decidir depois.
Tempo traiçoeiro
Óh, tempo estás velho ou novo?
Solenemente te pergunto:
- Qual é a sua razão?
Se ilude a todos com o destino já traçado.
Tempo você é traiçoeiro...
És mensageiro do demônio ou de Deus?
Se diz tão sábio, mas e eu o que sou?
Será mais um passageiro do destino
ou é desatino meu está questão...?
...já que a questão é que o caminho
é uma única direção...
mas nunca alcanço o teu fim,
se tu acabas somente em mim!
Ele era um pouquinho mais velho do que eu,mais eu me divertia quando estava com ele. Em seus braços eu me sentia viva 💕👰💐🔥
Mais velho ao passar do tempo,O tempo não tem mais meu tempo então eu preciso de tempo.Cada dia se passa e minha vida fica sem graça ,então preciso ter que fazer a graça,Algo que me satisfaça um sonho que não se repassa, como uma página passada.Vendo a vida passar ,correndo para não me perder,Caminhando pela cidade procurando me reconhecer.
Conheci um velho ateu que todo final de tarde, ao sair do trabalho, era jornaleiro, costumava catar resto de comida, entranhas de galinha, etc. no lixo, juntava para dar a uns bichinhos de ruas, gatos e cães vira-latas. Os animaizinhos já sabiam, quando lhe viam, já saiam seguindo em fila indiana, parecendo um Francisco de Assis moderno. Num dia de festa junina, eu tava perto e vi, ele os alimentando, alguns rapazes, zombeteiramente, as gargalhadas, jogaram uma bomba e foi bicho pra tudo que é lado a correr. Ele olhou pra mim e comentou, desanimado: - Pra que fizeram isso. Disse que quando mais moço trabalhava numa fazenda e costumava entrar mato a dentro e pegar coisas comestíveis para os cavalos do dono da fazenda, que não tinha pedido a ele, nem nada, fazia por sua conta mesmo. O incrédulo senhor era autentico, fazia aquilo porque o satisfazia de certa forma, apenas lhe aprazia, achava bom.
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