Saudade de um Velho Amigo
"Faço poesia de graça
Faço por que me agrada
Faço pra aquela menina apaixonada
Pro velho sentado na praça
Pra mãe que n intende uma palavra
Pro filho que sai de casa
Pra turma que gosta de farra
Enfim faço para os que gostam do que faço
E faço por que amo o que faço
E pra finalizar no compasso
Alô alô Apoema
Aquele abraço..."
@Apoema
atraído pelos prazeres do mundo viajei
daqui pra lá e de volta novamente,
mas nos mesmos e velhos lugares
ainda vai me encontrar.
De fato, nós, filósofos e ‘espíritos livres’, ante a notícia de que ‘o Velho Deus morreu” nos sentimos como iluminados por uma nova aurora; nosso coração transborda de gratidão, espanto, pressentimento, expectativa – enfim o horizonte nos aparece novamente livre, embora não esteja limpo, enfim os nossos barcos podem novamente zarpar ao encontro de todo perigo, novamente é permitida toda a ousadia de quem busca o conhecimento, o mar, o nosso mar, está novamente aberto, e provavelmente nunca houve tanto ‘mar aberto’“ – Nietzsche, Gaia Ciência, §343
O tempo é o poder. Advém dele a transformação, do novo para o velho e do velho para o novo. Cabe ao tempo reger entre os espaços e dimensões uma linha que permite cada ser seguir no mesmo universo seus caminhos paralelos, embora tão distintos. Cabe ao tempo levar e trazer. Ele existe e ninguém percebe, ele rege todas as coisas até mesmo as que não podemos tocar. O tempo é o poder, pois é capaz de destrir e capaz de viver, é capaz de deixar marcar e refazer descontinuidades. Ele machuca quando te faz lembrar e te da esperança quando te faz esperar. O tempo estraga as coisas, mas também as amadurece e de todas as coisas que o tempo toca, a mais incrível é o amor, pois o tempo toca gentil e permite que o amor assuma a forma e o tamanho que ele mesmo quiser e é por isso que podemos sentir o amor em todas as coisas e tudo que tem amor e preservado pelo tempo.
NOVO E O VELHO
As novas, os novos,
não gostam...
Dos velhos, das velhas...
Mas as ruas, das cidades velhas...
Estão permeadas de:
Novos e de novas, felizes
e eles, riem de alegrias
de fazerem parte da cidade
e de verem, a velha
arquitetônica da cidade velha.
É com essa velha
é com esse velho passado
que se chegou ao novo
desse novo estado velho.
Antonio Montes
"Não existe nada de novo que não tenha sido originado pelo velho e nada de velho que um dia não foi considerado como novo, mas o novo que dá certo é gerido por pessoas que ponderam os valores das origens com os da criação."
Um menino que era mais velho e que me enfiava a porrada todo dia na 2º série do colégio acabou de me atender no Burguer King de Botafogo. Deus é justo
Um velho
Andava tonto de tanta ingestão de doses sem motivo
De um lado para o outro à deriva dos soluços noturnos
Sempre aos risos dos que olhavam, riam, e julgavam
Ele era incapaz de pedir ajuda, tampouco compreender a causa
No fim, era uma vítima. Dos risos, dos olhares?
Apenas vítima da vida que insatisfez e correu pelos braços,
Vivendo sem motivos e ingerindo várias doses de incertezas.
Já velho, vejo branco nos cabelos
As rugas em meu rosto
Há um peso da velhice, um desgosto
Meus lábios murmuram, uma oração
Um gemido de apelo
Não me rejeites SENHOR no tempo da velhice,
Não me desampares quando for acabando minha força...
Letras Em Versos de Edna
ELIDIR
Eliminamos... Eu sei,
o quanto tempo eliminamos
o barulho da goteira
o velho canto do galo
o sino d'aquela torre
o reio e seus estalos.
Eliminamos, sim...
O ranger da velha porteira
o trupe d'aquela boiada
o pingar d'água na goteira
a paixão apaixonada
a farofa na algibeira.
Eliminamos, eliminamos...
Flores nas margens da estradas
vidas que cruzam caminhos
saudades do primeiro olhar
o chilrear das passaradas
enigma dos pergaminhos.
Eliminamos, sim, sim!
Os dízimos dados aos gostos
os gostos do mês de agosto
o tutano do velho osso
o endosso do insosso.
Eliminamos os risos...
os dois mais dois igual cinco
... Espalhados pelas ruas
a lua de tudo aquilo
que não precisa da lua
Eliminamos todos os erros...
O bater de assa e voar,
do que sinto ou não sinto
o desvio de entidade
a ganância de tudo isso...
P'ra não desviar aquilo.
Antonio Montes
"O corpo discente terá um grande papel nesse processo, porque está mais liberto do que é velho no ensino universitário"
Grito silencioso
Ela pediu um drinque no velho bar
Como se fosse remédio para a dor
Fugindo de si mesma, angustiada
Tentando sentir um pouco de calor
Laís não é mais uma garota de 15
E foi iludida de novo por um rapaz
Rodeada de várias amigas falsas
De sobreviver ela quer ser capaz
Os comprimidos estarão à espera
Todos conhecidos de longa data
Em sua infernal e infeliz trajetória
Com a cabeça sem reflexão exata
Por favor, guarde já esse estilete
Você ainda irá descobrir a alegria
Nada de se precipitar em desvario
Sei que lhe fará bem mais um dia.
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