Saudade de Prima
Amor, muitas vezes reflito sobre o significado dessa palavra, achei que já tinha amado alguém, eu sentia ciúmes, sentia um frio na barriga, sentia timidez ao vê-lo, pensava nele antes de dormir e muitas vezes era o primeiro que eu pensava ao acordar, mas aquilo não era amor. Me confundi, aquilo era paixão, quase uma obsessão, doía, era angustiante, pisava em ovos, não queria cometer erros, para não dar brechas, para a pessoa não me querer, mas mesmo assim, aquilo não foi o suficiente. Aí eu conheci o amor, o amor estava ali o tempo todo, amor era recíproco, amor também tinha ciúmes, mas sobretudo tinha confiança, no amor a gente pensa na felicidade do outro, seja junto, ou longe de nós, no amor a gente abdica de algumas coisas, mas que não fazem falta, pois quem nos ama, faz o mesmo por nós, amor é você saber o que a pessoa pensa pelo olhar, pelo modo de falar, pelo jeito de sorrir e pelo jeito de chorar. Quando você ama, você repara em tudo e tudo te lembra a pessoa, a cor roxa,o sorriso de lado, os abraços sem jeito, o cabelo ondulado, as roupas confusas, mas que montavam um estilo único, um salsicha mofadinho e um cantor de quinta categoria que por algum motivo tinha algum fã, o meu amor. Amor é isso, amar as qualidades e até mesmo amar os defeitos, amar fazer coisas que a pessoa ama, não por que ela ama, mas por que você se encanta tanto por ela, que vocês se completam, amor não é obsessão, amor é leve, amor é você amar a pessoa até mesmo nas fases ruins, pensar nela e se sentir bem, ou sentir saudade, dos momentos bons, como é comigo, cruvinexbueno1st
De ti, restou-me o inebriante perfume da tua ausência — e as palavras não ditas, que o tempo, implacável, se levou antes que pudessem nascer.
"Rosa Negra, seus mistérios e segredos, tão doce quanto rara, joia rara brilhante na noite escura.
Doce mistério no cheiro doce de flor..."
Pedro🌻✍️
Talvez seja um Adeus
Talvez seja um adeus, sem voz, sem porquê,
um silêncio que parte antes de se ver.
Um gesto contido, um olhar que se vai,
como o vento que toca, e depois não volta mais.
Talvez seja um adeus, ou só um até logo,
mas algo em mim arde como brasa no fogo.
Se for despedida, que leve a verdade:
amei-te em silêncio com toda a saudade.
Mãe, eu nunca imaginava que um dia ficaria sem a sua presença, durante muito tempo olhei dentro dos seus olhos e vi um filme da sua vida refletindo em meus sonhos.
Trabalhou muito, orou muito e cuidou muito de cada filho. Nós defendia de cada ameaça como uma leoa guerreira que sempre defendeu os seis filhotes, mulher inteligente cheio de versos e poemas contagiantes que um dia foi inspiração para eu escrever dois livros. Tamanho talento herdei da senhora e isso nunca poderei esquecer, o meu caráter e personalidade foi transmitido de mãe para filho, por isso sou o que sou, a sua partida deixou um vazio tão grande que até hoje não acredito, parece que estou dentro de um sonho que não acaba mais. E este sonho é tão triste que não consigo parar de chorar, por que os meses passaram e percebo que a sua ausência só aumenta a minha dor. Mas uma coisa guardarei para sempre no livro da minha memória, o seu amor que me ensinou a ser um homem de verdade.
Te amo para sempre.
Mãe, você consegue ouvir a minha voz?
Chamando, através do denso ruído branco.
Eu tenho perseguido sonhos e estrelas,
Em um longo caminho pra não perder meu coração.
Se eu me sentar sozinha,
Ainda às vezes, eu posso sentir você aqui
Onde as ruas me levam de volta para onde estou presa;
– Na saudade tua.
Lembranças e lições
Memórias e saudades
Momentos e ilusões
Verdades e invenções
Atenção e evasão
Desespero
Desapego
Saudade
OS HIBISCOS E O TEMPO
Talvez, só talvez, ainda estejam lá,
os hibiscos vermelhos da minha infância,
em algum lugar.
Talvez, à espera da criança que não mais os visitou,
provou de sua doçura em panelinhas de plástico,
partilhou segredos sem importância,
coisas que ninguém mais queria saber,
segredos entre menina e flores,
sem palavras, apenas sentires.
Talvez, só talvez,
os hibiscos vermelhos ainda estejam lá,
em algum lugar na memória,
bordados em calmaria pelo gracioso fio da história.
No começo, não era nada — eu acho.
Só empatia.
Era ela, coitada, tão quieta na tristeza...
Que mundo injusto, que ironia.
Tão meiga, tão viva, agora em silêncio,
Olhos de mel cobertos de sombra.
Quem teve a crueldade de apagar sua luz?
De roubar o sol de quem transborda?
E então me atingiu — direto, sem aviso.
Como pode ela estar assim, partida
Som emocionante de uma melodia intensa, doce e melancólica,
cuja personalidade é autêntica, encantadora,
que remete ao forte sentimento de saudades, trazendo uma parte importante do passado ao agora,
que começa discretamente e vai ficando cada vez mais à vontade numa soma crescente de notas
como uma visita agradável, familiar, que se aproxima aos poucos, passo a passo, um pouco insegura,
até perceber que na verdade está de volta a sua casa, uma forma de reencontro
consigo,
um recanto bastante aprazível para a sua alma, o seu próprio paraíso.
É no silêncio da noite que minha alma grita com saudades de você, é no barulho do dia que alma se Silencia esperançosa aguardando por você!
Chore às vezes , chore quando machucar , Chore baixinho , chore alto ; mas depois que chorar , lave o rosto , refaça a maquiagem , e corra pra encontrar alguém que te faça sorrir o dobro do que você chorou!
Minh’alma vive
Quisera eu me aconchegar no teu colo,
Igual uma criancinha
A quem se cobre de carinhos...
Saber que teus afagos
Nunca mais me deixarão.
De que adianta a beleza de uma flor
Se eu não tiver o teu amor?
Por que sentir o aroma do teu corpo
Dispersando pelo ar?
Se o meu corpo ele não vem impregnar.
De que me vale tanto te amar?
Se ao teu amor
Eu não posso me entregar.
Por que eu ainda insisto em te sonhar?
Se nos teus braços eu não posso acordar.
É que tudo vale apena
Se a minh’alma vive pra te amar...
Edney Valentim Araújo
1994 / 1996
Não julgue precipitadamente, às vezes a previsão de um temporal de grandes proporções pode se transformar em uma simples garoa.
Quando
Quando o silêncio
Fala mais alto
De que o alarido do grito
Eterno deste amor...
Quando a luz
De um olhar
É mais intensa
Do que o brilho das estrelas...
Quando a singeleza
De um sorriso
Alegra o corpo
E toca a alma...
É momento de reconhecer
Que estou rendido
Por inteiro
Ao teu amor.
Edney Valentim Araújo
1994 / 1996
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