Saudade da Minha Terra

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NA GAIOLA DA SAUDADE

Minha terra tem gaiola
Onde canta o sabiá
Com saudade das palmeiras,
Das belezas do lugar.

Minha terra tem gaiola
Onde canta o concriz,
Relembrando que outrora,
Na mata era feliz!...

Minha terra tem gaiola
Onde canta o curió,
Quando nada lhe consola,
Se sentindo muito só!

Minha terra tem gaiola
Onde canta a patativa,
Pra lembrar de vez em quando
Que ainda ela está viva!

Minha terra tem gaiola
Onde canta o canário,
Melodiando a sua dor
No canto extraordinário!

Minha terra tem gaiola
Onde canta o azulão;
Certamente quando assola
Em seu peito a solidão!

Eu também canto cedinho
Quando acordo na cidade;
Me sentindo um passarinho
Na gaiola da saudade!

Inserida por Antonio_Costta

-Minha mãe,
fui o seu primeiro amor,
o seu primeiro altar cá
na terra...
Hoje, trago em meus lábios, o seu sorriso que herdei, e o no coração uma imensa saudade!
Esteja feliz!
☆Haredita Angel

Minha terra, richiamo

Ah! Quem há de gabar, recordação impotente e escrava
O que o presente diz, o que a saudade escreve?
- Cutucas, sangras, pregadas nas lembranças, e, em breve
Olhas, desfeito em espanto, o que te encantava...

Passou, andou, e é num veloz turbilhão, a ilusão forjava;
Ilusões. Um dia na inocência, hoje já não mais serve,
A forma, e a realidade espessa, a lembrança leve,
De pureza, canduras, numa quimera que voava...

Quem a prosa achará pra poetar o conteúdo?
Ai! Quem há de falar as saudades infinitas
Do ontem? e as ruas que omitem e agiganta?

E o suspiro muda! e o olhar surdo! o andar mudo!
E as poesias de outrora que nunca foram ditas?
Se calam nas recordações, e morrem na garganta...

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
20 de janeiro, 2019
Araguari, Triângulo Mineiro.
Paráfrase Olavo Bilac

Eu plantei minha dor
Na terra seca da vida
Pois dor plantada não anda
Não chora
Não molha
O sertão das minhas mãos rachadas
De tanta labuta
De tanta sina
Depois, respirei e fiquei em silêncio
Profundo

Inserida por raffael_sousa


Sou caboclo do interior
E adoro minha terra querida
solitário fui crescendo, ninguém me entendia
na escola era zoado sim, pela maioria magrinho raquítico todos sorriam
Tinha um grande sonho ,pra realizar
Ser um grande jogador de futebol e o mundo conquistar ficava de canto, sozinho, reparando nunca dizia nada mas ficava observando Era diferente, nasci com uma missão não era pra ser boleiro, nenhuma dessas outras profissão tinha a alma de engenheiro só que disso não sabia era um jovem Sonhador só que ainda não entendia mas não me arrependi, ainda vivo na memória diferente dos covardes o meu nome entoa gloria meus irmãos se vocês tem liberdade, aproveitem de vez
eu não voltei pra casa porque estou estudando por vocês.

homenagem ao meus irmãos quando fiz 2 anos longe de casa.

Inserida por Thimoteo20

"Quando deixei minha terra.
O chão que ali deixei, não olhei para traz.
Sertanejo deixa o sertão, para viver longe de casa.
Sem amor e sem caminho, com o pé arrastando no chão.
Com o coração cheio de emoção e saudade.
Carrego no corpo o violão.
Sentindo fome, não teme o amanhã, que logo vem. Ao anoitecer se encosta em qualquer lugar que lhe faz bem. Lá vem o dia, o sol nasceu . Sem destino, caminho, pela vida afora outra vez."

Inserida por viviane_souza_10

MEU MUNDO

Meu mundo é maravilhoso.
Meu universo, minha terra e minha pátria.
Meu chão e meu céu.
Meu mundo olhando daqui da terra é lá no céu;
Olhando daqui do céu é lá na terra.
É onde decido olhar.
É onde as vistas conseguem alcançar.
Pois, sou pó, poeira.
Sou sopro e sou energia!

Meu mundo é onde meu Criador está.
Onde Ele quer que eu deva ficar.
É no paraíso das regiões celestiais...
É outras dimensões para onde me transladar.

Meu mundo é deste lado,
É do lado de lá...
É debaixo de uma árvore,
Ou num palácio que edificar!

Meu mundo é pé na estrada
Em passos curtos,
Em passos largos;
É cá, é para lá, em todo lugar!


Meu mundo é nosso,
É só nosso, é só teu e é só meu;
Meu mundo amarelo, verde,
Prateado é bronzeado;
É de todas as cores.

Meu mundo é a história,
É a cruz do amor;
É a morte por causa nobre,
É um gesto Salvador.

Meu mundo é para ser sem guerras,
Sem fome e sem dores;
Sem perdas nas despedidas,
Sem choro, só saudades nas partidas
Sem ego e sem medidas.
Meu mundo, vasto mundo!

Inserida por REGISLMEIRELES

⁠"Dias molhados,
Guarda-chuva e saudade,
Pingos e lágrimas:
Chove na cidade."

⁠SAUDADE

Saudade – de pela areia fina andando
e a cidade no seu cheiro e no seu cio
Saudade! Dos bares e botecos do Rio
e do samba no pandeiro batucando

Noites de fevereiro, é roda no pavio
o carnaval, sol, e praia no comando
É a vida no agito, calor esquentando
conversa sem hora, e o céu de estio

Saudade – voo cego do sentimento
Sem pouso, com gemidos ao vento
Ai! maravilha entre o mar e a serra

Saudade – Laranjeiras do bardo
Coelho Netto, onde aqui guardo
parte de mim, ah! carioca terra! ...

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
07 de outubro, 2020 – Triângulo Mineiro

Gritei meu silêncio para todos ouvirem na cidade: era um poema em forma de saudade.

Inserida por jacm

São as borboletas nas flores que trazem consigo, no ar da manhã, a paz e a saudade
Com suas cores, encantam e iluminam a paisagem, de encontro ao olhar venenoso da cidade.

Inserida por AlvaroAzevedo

A noite fria cai sobre a cidade.
Chove lá fora e aqui dentro.
Chove saudade e me afoga.
Só me resta saber por onde seu calor escapou.

Inserida por denodado_

"Em todas as ruas da cidade sinto cheiro de saudade."

Inserida por Aelia16

Cidadezinha do interior

Oh! Linda cidade
Que sorrir no amanhecer
Eu lembro e sinto saudade
Da Terra que me viu crescer.
Que vontade de voltar àquela terra
De subir aquela serra
De ver o sol nascer
Quero ver o nhambu piar
Nesse dia que eu voltar
A minha infância alvorecer.
De manhã tomar banho no rio
E a noite sentir o frio
Que padece o entardecer.

Inserida por ArallyPontes

⁠E hoje me invadiu uma estranha saudade, talvez tenha sido o frio que chegou sorteiro a esta cidade, ou talvez seja a distância entre os mares.


Hoje me veio um devaneio ligeiro, era uma lembrança alimentada em meu peito, vazio leito sem um fio de esperança.

Hoje algo me abraçou forte, me levou em reviravoltas a momentos tão curtos, onde vi em relances o brilho infindo do teu sorriso espalhado em teu olhar, revelando a serenidade de uma vida encantada

Inserida por naldo_silva_1

O Rio de Janeiro como cidade maravilhosa só existe nas letras das velhas cancões, nas saudades da memoria e nos velhos registros históricos do passado. Hoje ainda é uma das capitais brasileiras mais bonitas pela sua exuberante beleza natural mas triste, fantasma, insegura, suja, entre ruínas e abandonos tais como qualquer outra cidade devastada pelos escândalos financeiros políticos e a pobreza de sua infeliz população.

Inserida por ricardovbarradas

Como será rever o que ficou pra trás? Os destroços da velha casa onde morei, da cidade que deixei, os familiares e amigos que nunca mais encontrei e os que amo que nunca mais verei. Caminhar nas ruas de outrora e reviver momentos que jamais me esquecerei. Sinceramente eu não sei!

A luz daquele sorriso pode iluminar toda uma cidade em dia de apagão

Inserida por Professormauricio

Fechem as portas da cidade, por favor, para que eu não fuja.

Ela foge de mim cada vez que se encontramos, tantas vezes, tantos planos...

Meu plano é você!

eu seria capaz de ir até você meu bem
Atravessaria a cidade pra ti ver
só pra fugir com você;
Pra outra cidade..

Inserida por Rafa_Souza

Eu sei que estou no meu quarto copo de cerveja e que o nosso amor não é pra essa vida, mas deixa eu acreditar, só um pouquinho, que estamos reservados para algo além do que somos.
Te vejo sendo tão infinito e isso não é normal. Quase sempre me pergunto por que você brilha tanto, me perdendo em meio a teorias ensaiadas. Eu tenho um jeito brega de metaforizar as tuas características mais comuns.
Quinto copo. E a memória senta ao meu lado na mesa, me parecendo uma segunda pessoa.
Você me sorriu pela última vez, como se posasse para uma fotografia. Eu aperto firmemente os olhos, arquivando-a em meus pensamentos. Ela ocupará o seu lugar.
Repartimos a conta. Repartimos a vida e até mesmo o céu estrelado. Deveria existir uma constelação que abrigasse todas as estrelas que já nos observaram sorrir, despreocupados, achando que aquela madrugada de sábado duraria para sempre.
Em você eu vejo a passagem de fuga da realidade que não gosto. Arrisco-me ao dizer que consegue desafiar a lógica quando me instiga a ter receio do nosso oitavo fim, tipo aqueles fins que necessariamente nunca se acabam.
Pois, no meu mundo, não há verdades absolutas. Você sempre será a minha controvérsia.
Mais cerveja. E eu alucino. Te encaro, devoro. Não ligo se a multidão dos teus desafetos me pisotear.
Mergulho nas águas do apego e quase me afogo com todas as palavras que nunca te disse.
Não me assusto. Nunca fui de me vestir com os erros dos outros, com os seus não seria diferente.
Fui sincera na mesma intensidade em que pensava em planos infalíveis, sempre saindo da história como a vilã que enlouquece no último capítulo.
Você recua um passo quando eu exijo nada menos que um final feliz.
Mas ainda estou no bar. Eu e a minha memória. Eu, minha memória e o copo de cerveja.
Então percebo que você percorreu os meus labirintos, encontrou os pontos fracos e, como quem tem todos os mapas, descobriu sentimentos em mim.
Sentimentos são cidades fundadas dentro do peito. Inabitadas, cercadas de concreto e flores. Sentimentos são frágeis; saiba preservar. Cuidado com os escombros. Tente reflorescer.
Mais um copo. E ainda tenho muitos tijolos para recolher.
Você me atingiu em cheio, trazendo nos olhos fundos a artimanha de me fazer pensar em qual ponto do caminho falhei por nós. Você! Com essa sua indiferença que carrega na lábia a espontaneidade de quem nunca tem nada a perder. Que enfia os pés pelas mãos com a sutileza de quem sente prazer em correr riscos.
Qualquer palavra etérea sai da sua boca em tom de você-diz-isso-para-todas. Solto um sorriso amarelo; sei que é verdade. Bem, honestamente, você já provou todos os gostos. E eu aqui. Tão cerveja. Tão memória. Tão louca. Acreditando que é conspiração quando você entra na minha vida de qualquer jeito, mesmo que não queira fazer parte dela.
Talvez, bem lá no fundo, você precise de alguém que tope entrar em coma emocional pelas tuas loucuras. Talvez você precise do meu lado fraco, dos suspiros e da minha insensatez. Precisa do meu caos e da destruição em massa que ocorre dentro das minhas cidades. Precisa sentir o abalo e as trepidações enquanto sussurra no meu ouvido frases nada inéditas.
É. Mais um gole com gosto de ausência. Mais um céu sem estrelas.
Mais um amor que não é pra essa vida.

Inserida por AmandaSeguezzi