Sanidade
Prefiro viver na loucura, do que viver na sanidade.
O mundo dos loucos nada mais é do que a realidade de não deixar a vida passar em vão.
Seja capaz de ser feliz, não deixe que os outros atrapalhem o que é de mais valor (A felicidade).
Prefiro o sabor da agonia do que o sabor da angustia de mais um dia sem ter proveito.
Prefiro o cheiro do orvalho do que o cheiro do normal.
Prefiro ser apenas mais um bobo e feliz do que ser mais um na sociedade, ser mais uma pessoa séria e infeliz.
Prefiro ser apenas a pessoa que sou, uma perfeita estranha e “maluca”, com meus defeitos e manias, do que ser apenas mais Um, nessa sociedade louca que por preceitos finge ser normal.
Não tenho obrigação com a loucura, nem com a sanidade. O que me define é saber quem sou e viver do que essa pessoa - que sou eu - acredita!
Começava, então, a desconfiar da minha própria sanidade. E antes que eu me declarasse louco, desvairado, preferi a desconfiança.
Independentemente da sua religião, pensemos em etiqueta social e sanidade mental.
Imagine se no seu aniversário, invés de lhe prestarem as formalidades, todos passassem a adorar freneticamente um gordinho vestido com gorro de pompom e pesadas roupas vermelhas justo nas férias de verão? De riso estranho (tal como Roberto Carlos) e com o hábito de estar sempre a invadir à surdina casas burguesas (só elas tem chaminé e árvores cortadas agonizantes) e a lidar noturnamente com meias sem par?
Isto pra não falar do sino badalando como o caminhão dos recicláveis.
Não bastasse, para lhe comemorar, sentariam às fartas mesas dos que têm, repletos de um inexplicável sentimento dito natalino e comeriam complusivamente pratos igualmente alheios ao clima e horário, sentindo vibrar no ar a ansiedade infantil dos pézinhos agitados sob as toalhas aguardando pular no meio dos embrulhos caprichosos.
Pensemos que o homenageado nasceu miserável, prensado entre pomposos fariseus e escalafobéticos romanos que marchavam de sandálias com estranhos chapéus metálicos.
E havia de escapar ainda de um rei das solteironas a decapitar sem dó os bebezinhos, só por precaução.
Não sei bem onde queria chegar com isto, mas vale o esquisito gosto que tenho de fazer parte da coisa toda. Até a ressaca do champagne sem culpa e a boca seca pela manhã fazem parte do ritual.
Equilíbrio e uma boa sanidade não estão nas palavras não.
Está nas atitudes reais e concretas. Não está nas ilusórias faces e frases.
Não iluda-se nas pequenas palavras escritas/ditas e exibidas ao público.
Engrandeça-se nas atitudes para CONSIGO MESMA.
Aja como um bom ser humano que és, e não como um ser cheio de ideias loucas que só te trazem e fazem o mau a si e ao próximo.
Não consegue enxergar só o próprio mau que se faz? Procure ajuda na família, amigos e/ou com profissionais que irão te fazer pensar com positividades e nas realidades do dia-a-dia. Se deixe libertar desse mundinho de tantos pensamentos negativos, e tantas farsas. Arranque de você esse mal sem propósito algum, isso só te traz discórdias, desgostos, dores enfim. Orar é o princípio de todas as coisas!
Ser melhor com você ajudará a ver o mundo de uma forma em que você deseja mais não tem coragem de ter/ser. Enfrente a vida de frente e não por trás de lenços coloridos.
A vida é o bem maior que temos, mais nem por isso, tudo vai ser uma mar de rosas sempre. Se assim fosse, que graça teria viver sempre nas mil maravilhas, sem precisar lutar, vencer pelos ideais, sonhos, obstáculos? ...
O vazio interior é o mais triste que pode existir... A dor da escuridão é a mais terrível de todas. Colorir é preciso!
Fronteira da Sanidade
Pergunto-me todos os dias
A todo momento, constantemente
O quanto sinto
E quão pernicioso é esse sentimento
Quero-lhe muito
Tanto e amiúde, sim
Quero poder ter-lhe
Sendo apenas quem sou
Não posso oferecer mais do que isso,
Talvez nem proteger-lhe de mim mesmo
Mas me sinto incompleto a todo momento
Menor que o infinito do seu sorriso
Meus sentimentos se confundem
Quando neles lhe encontro
E se sinto o seu cheiro
Fico lento, acelero
Talvez seja assim,
Sem porque, sem explicações
Quero que saiba que penso você
Mesmo quando deveria me afastar
Talvez saiba que sinto isso,
Mas saiba que também tenho medo
De acabar destruindo
Algo que temos, ou assim acredito
Talvez.
A cada segunda triturava os pensamentos...
Eram os desalentos tendo consumir a sanidade...
Não sabia se era sabio deixar ...
Podia chorar...
Talvez tivesse chorado...
Sentiu a lágrima quente escorrer pelo o rosto...
Não sabia nada...
Apenas sabia...
Não entendia mas queria...
Amar essa vida que consumia...
Fazia amar o que não queria...
Mas era assim que os dias se construia...
E destruia...
Cada átomo doia...
E sofria...
Sonhar era uma opção ...
E desejar era uma consequência desse respirar tão sem nada...
Tão vazio...
Mas a vida estava lá tão cheia de ironia...
Parecia que até sorria...
Podia gritar e jurar que ninguém...
Ninguém ouvia...
Pois esse espaço era assim tão cruel...
Tão vazio...
Mas tinha que ser ...e
Simplesmente não entendia.
By waal
A maior das nossa dificuldades e manter essa sanidade constante, essa saciedade de gente chata nos apodrece, essa sociedade não nos abraça! Somos carentes de serotonina, somos pobres de ocitocina. Pobres de nos que não temos coragem de nos olharmos nos olhos.
Meus pensamentos ecoam, barulhentos, enlouquecedores, pouco a pouco perco minha sanidade, se esvaindo em lágrimas, lágrimas da indecisão, confusão de uma mente adolescente, a questão ser ou não ser, se repete inúmeras vezes, mas enfim, o que ser?
Ou o que não ser?
O não saber torna-se parte do ser, quando se pensa tanto como eu, e com tantos pensamentos, sozinho me sinto, a solidão torna-se rotina e com ela cada vez mais louco me encontro.
O que é Sanidade?
É louco quem acredita que pode voar?
É louco quem tem medo do escuro?
Assusta quando nos chocamos com a realidade... mas o que é real?
Suponhamos que: Você vive em um universo que você mesmo criou, com as situações que planejou, seguindo um caminho atrás dos objetivos traçados por você. Aí um dia tudo desmorona e seu mundo vira de cabeça para baixo. Por quê? Porque não seguiu o seu roteiro. Ninguém planeja o próprio final.
Um dia acordamos e vemos que somos nós quem moldamos o Universo e que os monstros são reais, nós somos nossos monstros.
Nossa mente está à mil, nossas emoções intensas, nossos sentidos aflorados... estamos beirando a loucura. O dia é curto demais para tantos afazeres. Não gostamos de acordar cedo. É perturbador trabalhar, ser rotulado, 'coisificado', identificado por um crachá para poder viver, sem ter tempo para nós mesmos. Esquecemo-nos do EU. Como robôs, temos hora para acordar, para comer. Temos um roteiro traçado dos caminhos que percorreremos durante o dia, nos ensinaram como devemos nos portar.
Quem somos? Estamos felizes?
Será que suportaríamos viver sem toda essa pressão, tendo tempo para nos conhecermos? Será que conseguiríamos nos encarar frente a frente?
Entre palavras e um pouco de sanidade, persisto em escrever meus versos e procurar felicidade, depois de picos de alegria em seguida vem a tristeza, porque a dor vem assim tão forte ? Porque mesmo depois de sofrer tanto não me acostumei ? Teve algo de diferente dessa vez, não sei se amei demais ao ponto de me importar mais com ti do que com a mim, depois que você se foi, minha vida não tem sentindo pra mais nada, a cada palavra escrita ao meu rosto cai uma lagrima, a cada nova historia, um novo sofrimento, a cada novo amor um ferimento, cicatrizes invisíveis, fixadas na alma, dores invisíveis e incuráveis, bem que dizem que amor é só pros fortes, mas esquecerem de dizer um fato, que quando se trata de amor e dor, todos nós somos fracos.
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