Sangue
É mais fácil ver uma estátua derramando lagrimas de sangue a ver um homem chorando sem um motivo verdadeiro.
Até que a ultima gota de sangue corra em minhas veias eu lutarei, até que tudo que amo estiver ao meu lado, eu viverei.
Em meu Sangue corre o Poder Divino , em minha carne a Supremacia do Espírito e em meus Ossos a Força de minha Fé com Deus.
CORAÇÃO
Calma coração,
O pulo é mais pra esquerda
Pra onde o caminho estreita
E o sangue passa, entupido.
Veio de sonhar agora?
Deu para acordar mais tarde?
Ah coração retarda
A correria dessa gente
De todos os teus afluentes.
Contém-me na minha lucidez
Deixa-me inteiro e louco
E apeia de mim, me deixa.
Pois quanto mais eu rezo
Mais me despeço
Das lembranças boas.
E como escolha catada
Vou me lançando fora
Do prato, da boca audaz
Oh coração, me renega
Adianta-te aos da frente
Deixa-me ficar pra traz.
As perversidades de mentes inocentes afogam minha alma num mar de sangue extraído das veias de nossas próprias criações , o ódio me consome como cães comendo minha juventude inutil
Jesus, Aquele q nos ama, nos redimiu com seu precioso sangue e nos fez reis e sacerdotes p Deus o Pai!
Eles se despem ondulando desesperos por entre buracos na estrada, tapados com terra-sangue de crianças desnutridas de amor.
Você desafortunada repousa em pianos, como se cada arpejo morresse depois dos toques terríveis de seus dedos.
Eu ainda temo, porque o que passa é sempre literatura que não da pra vender, então as jogo a frente, pra ter onde pisar e não cair em abismos.
Ela pergunta o que estou fazendo respirando, como se fosse tomar por charme o seu próprio ar.
Sangue correndo, coração batendo, respiração ardendo, uma vida de momento, sem sentimento. Isso é viver ? Não quero viver mais. Viver é mais que isso, é sentir o gosto da liberdade, o gosto do ódio, do amor, e da felicidade no corpo, é sentir a vida na alma.
Sangue roubado
Riqueza tirada de suas raízes
Numa cobiça da nobreza
Ambição sem compaixão
Fazendo de tuas luxurias
Muitas vidas de amarguras
Lhes arrancando o coração
Tráfico de sangues roubados
Desembarcando em portos
Pobres chegando até mutilados
Como se fossem porcos
Amarrados e enjaulados
Que que de seus lares foram tirados
Negros que tem um brilho nos olhos
Numa esperança de vida
Onde se quer tiveram chances de escolher
Trazidos para estas terras
Tão somente para sofrer
Mas Deus é verdadeiro
E esse povo sempre foi guerreiro
Fizeram parte dessa triste história
Passando dias e noites de medo
Sem saber como era a vida lá fora
Se era doce ou tão somente azedo
Mas hoje esse sangue roubado tem sua própria riqueza
Uma pele morena, hoje é beleza
Que todos desejam ter.
É como se o ar me faltasse; Como se meu sangue queimasse; A dor me tomando; Em suor me afogando; Não estou desistindo da vida... Apenas não mais suporto a dor!
Você esta na minha mente, no meu coração, no meu sangue; em cada célula do meu corpo ; você esta dentro de mim.
"Ninguém em minha família conseguiu escapar à sua presença sufocante. Ele precisava de sangue para assinar cada uma de suas telas."
Respire fundo
Nas minhas veias corre uma tinta
que imagina
ser sangue
De enxerida, instalou-se em meu coração
e lá dentro pinta e borda
Entre suas obras,
desabotoou meu coração
e aberto,
qualquer um pode ver:
ele transborda
Por mais que eu não queira
ou tente segurar,
tinta escorre pra todo lado
Meu coração, borrado
inventa de querer ver tudo colorido
Se esquece que tinta gruda
Lava,
esfrega:
não sai
Impregna, feito saudade
daquelas que não se consegue arrancar
nem com mil litros de água sanitária
Me faz respirar fundo
e aí
.
.
.
flutuo
.
.
.
mas depois caio
Coração bate forte
no chão
Faz tumtumtumtum
rápido rápido rápido rápido
tumtumtumtum
mal
tumtumtum
consigo
tumtum
falar
ou respirar
Bate:
saudade,
coração
Tinta pinta,
botão não fecha:
tudo de novo
(dessa vez começa colorido)
Esquerdo
Peguei-me na tentativa abstrata
De meros caminhos flácidos,
Como todos.
Meu sangue corre poroso,
Roendo as paredes do céu.
Senti vibrações cósmicas
No entardecer caótico, e aceitei.
Mas o caos!
Eu aceito o caos?
– não!
Recuso-me aceitá-lo.
Meu prazer está na criação discreta
Da punhalada.
Sobrevivo entre os escombros
De uma nação encardida, cariada.
Que seus dentes amarelos ferem
Fundo os meus olhos e ouvidos.
E limito-me a canonizar a
Vergonha nacional, com meu verso
De sete pontas. Porque sei que
Este fere mais.
Celulares pingam sangue em todos os cantos do mundo, enquanto vozes e vidas de muitos são silenciadas por calibres. A tecnologia cobra em vidas inocentes o preço do avanço. Em buracos escuros de minas de exploração na África, a mais de cem metros do chão, é cada vez mais difícil enxergar a luz da esperança, em um ambiente tomado pela escuridão de estupros, escravidão, e guerra.