Saco
Reais do mundão. Amigo MESMO puxa-saco eu não tenho não, mas conhecidos eu tenho um monte, e não confio a ele nem a tutela do meu pior desafeto, hahaha
Odeio essa puxação de saco, falar que ama todo mundo fazer todos parecer perfeitos. Eu mesmo amo poucos, alias quase nenhum. Amo os mesmo de sempre, que me fazem bem e me são suficientes!
(...) Daí que eu não tenho mais saco pra aturar relacionamento complicado. Hoje eu queria alguma coisa que não me enchesse a cabeça.
Odeio gente certinha. Gente certinha é um saco. Elas vivem fazendo coisas certinhas e isso me irrita.
Amigos são aqueles que enchem o seu saco e te fazem rir; que cancelam em cima da hora e inventam de sair no mesmo dia; que brigam com você só de brincadeira e fazem os outros pensar que é de verdade; que falam besteiras o tempo inteiro e contam histórias sérias de vez em quando; que lhe arrancam risadas nas piores horas e lhe dão um ombro amigo sempre que necessário; que não lhe deixam na mão em nenhum momento e aparecem o mais rápido possível quando você liga pedindo ajuda. Mas amigos não podem ser descritos em palavras, porque tudo o que eles fazem é de coração e tudo que é do coração foi feito para ser sentido e não contado.
A vida é um saco de velho , bolotudo que bate na coxa enquanto ele vai à padaria no domingo de manhã comprar mortadela.
Cada caco,
Do sentimento velhaco,
Tinha enfiado no saco,
Amarrado a boca c'um laço
E enviado pro espaço,
Pra dizer que esqueci!
Oh amor, és ingrato,
Mas meu céu é opaco;
Me rendo ao cansaço,
Estou só, no bagaço,
Não há brilho sem ti!
Toma de volta o meu braço,
No aconchego, o regaço,
Nesse amor me perfaço,
Não aceito o fracasso,
Me leva daqui!
(DesCOMPASSO)
As pessoas tem mania de achar que são melhores que outras, sinceramnete acho isso um saco ninguém aqui nessa terra é melhor que ninguém; ta certo alguns tem grana pra se vestir melhor, pra comer melhor, mas isso nao o faz melhor que ninguém, perante aos olhos do pai todos são igualzinhos. Todo mundo é igual, todo mundo vai virar a mesma lama lá embaixo da terra; todo mundo vai virar carniça.Nao adianta querer ser melhor que não e nem nunca vai ser.
Vivemos em um mundo que julgamos os hipócritas, mas na realidade somos todos farinha do mesmo saco. Alguns só passam dos limites.
Eu acredito nas pessoas, por pior que elas sejam, porque o que é pior ou melhor está dentro do saco da ilusão. É preciso acreditar. É preciso, antes de mais nada, acreditar em nós mesmos e enxergarmos o nosso próprio lugar no mundo já que cada um irá me enxergar da forma como bem entender, como suas experiências anteriores permitirem.
VIOLA NO SACO
Na efemeridade dos sentimentos de prazer,
temos vezes ou outra, baixar a batuta, girar as craveias que
tesam as cordas, deixando-as relaxadas e em desafino.
A afinidade é deixada de lado, a harmonia em dissonância com a
melodia. O que rezava a partitura deixa de ser o manual que
regia todo conjunto. Hora de enfiar a viola no saco e navegar
por outros horizontes, onde uma nova melodia pode pedir
uma nova afinação, um casamento acústico harmônico e
melódico perfeito em que a alma de tão feliz, a plenos pulmões cantaria.
Indi(Gente)!
As mãos sujas pelo mau trato da vida, vasculha de forma bruta o saco junto ao meio fio, a cada volta da sua mão na aquele paraíso de sobras humanas, faz escapar o fedor de toda uma sociedade que ignora sua existência.
O rosto baixo com o corpo meio curvado e os olhos tristes, como quem se esconde de outros olhares falsamente piedosos, ouve múrmuros quase imperceptíveis, embora sua cabeça insista em lhe alucinar, que seja sobre sua humilhação.
Sem saber que horas são, sem se importar que seja dia, noite, ou madrugada a fora, sem obrigações legais, sem obrigações sociais, sem falsas ideologias ou filosofias baratas. Apenas com a esperança de encontrar uma sobra que possa comer, ou vender para conseguir poucos centavos.
Mesmo que seu sofrer lhe de motivos para sorrir, dificilmente saberia que se trata de felicidade, pois a pele queimada do sol e marcada pelo descaso, já não tem a sensibilidade necessária para sentir algo além da dor. Acostumou-se a dar passos vazios, há ser invisível, há ignorar seus sonhos e desejos, não poderia ser nada além de alguma coisa qualquer, quase que um objeto decorativo, essencial em qualquer sociedade trincada e obsoleta.
Percebe que não é bem vindo, percebe que não sabe para onde está indo, e que de alguma forma é motivo de risos, indelicados e indecisos. Que com suas marcas estampadas, seres ligados no automático esquecem-se de vestir-se de humanidade. Seu olhar corre pelas calçadas mal cuidadas, pelos muros pichados, uma cidade morta, cinza e explorada pela incessante busca de poder aquisitivo, que não se lembra mais qual é seu verdadeiro objetivo.
Pensa com sigo mesmo, como mudar, como sobreviver a esses tempos tão incertos, não poderia ser ele o único invisível em um lugar que parece ser bom apenas para sobreviver. Aos poucos se levanta, exalando o cheiro de seu viver pelos poros entupidos de verdades nunca ditas, abandona o saco, já sem nada para lhe oferecer, da alguns poucos passos com seus pés calejados, prostrando em frente aquilo que pode ser mais uma refeição, cai uma lagrima lhe dando esperança de que ainda não foi totalmente destruído e que lhe resta uma gota de humanidade e assim segue sua sina, imposta por outras línguas que não conseguem identificar o sentido da vida.
Aaah solidão por favor deixa de me assolar, deixa de me enxer o saco. Ficar enfernizando minha vida como se ela fosse sua é chato demais, me deixa em paz e procura seu lugar num quarto escuro e trancado, sem sol e sem mim. Deixa de querer me maltratar, me permita sorrir mais vezes, não segure minhas vontades, faça o único trabalho de enxugar rapidamente minhas lágrimas e corra daqui, vá em busca daquilo que lhes é seu, só seu, der-se de presente ao egoismo de si só e não volte jamais. Adeus.
