Saco
"Quem serve feito um funcionário zeloso, puxa saco e lambe botas, e faz do patrão como se ele fosse um deus por causa do seu dinheiro, esse é até capazes de também servir o diabo por um melhor salário "
Tudo família do mesmo saco. Santos de barro, gesso ou plástico também não fazem milagres. Só não gostam de VERDADEIROS, quem tem medo da VERDADE, falsos e fingidores e mentirosos ou quem vive de MENTIRAS, pois metem para si mesmos.
Depois que a igreja católica criou o mito de são Jorge, todas as religiões também aprenderam que quem tem burros e cavalos para se sustentarem em seus lombos, ninguém mais anda a pé...ou moram, se vestem, comem ou vivem MAL também.
Mas os que os idolatram e bajulam, dizem que isso é a benção de de deus e acreditam que um dia estarão fazendo o mesmo. Só que não. Se um dia isso acontecer, será com os mais próximos e chegados , e não os que lhes dão dinheiro. É só isso que importa!
Farinha do mesmo saco.
Eu, mísero desprezado, amarelado, más já refinado, sou eu farinha,
que fiquei estocado, fui até aberto; porêm nunca usado.
Quem saiba fui descartado por nobre conhecedor ou até mesmo por um leigo,
que me deixou aberto, ao relento, nem ao menos provou meu odor, coloração, textura até talvez
minha oriunda nobreza, o trigo.
Sou eu agora par de outro saco, em mesma circunstãncia, doentio pelo
desafeto de ser desprezado e com tanto talento de ser, ao menos alimento!
De saco cheio do contexto nosso planeta terráqueo, buscando paz na natureza, só e contemplativo em busca de conexão, olhe pro céu, abra os braços e pergunte: cadê vocês! Quem sabe se um ancestral galáctico, saudoso e sensibilizado, o abduzirá. Quem sabe? Se nada acontecer, também não paga nada, até o momento, sem taxas ou impostos do fisco.
Aliás, não gosto de puxa saco de esquerda, centro ou de direita. Puxa saco é apenas um extremista mais arrumadinho e mais perigoso.
Censura é o quê os picolés de chuchu
fazem enchendo o saco
ou te cerceando socialmente
quando tu expressas uma opinião
que não agrada a fantasia deles.
A paixão te amarra com cabos de aço,
te pendura pelo saco,
te tranca numa caixa,
a paixão te amordaça...
SÚBITO REVÉS
Súbito revés de algum sentimento oculto
entre as dobras da frustração em entono
sacode-me, eu tristonho, e no abandono
da solidão, e que na emoção faz tumulto
Mas este terror sombrio e sem indulto
que levo no peito, e a tirar meu sono
apodera-se e se declara agente e dono
do sossego, tirano e vomitando insulto
E eu sinto o árduo suspirar da saudade
preso no encolhimento da imensidade
que me joga na sofrência que me guia
Sinto nada de mim, salvo a sensação
que bate desesperada e com tensão
e que amofina a poética vazia e fria
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
22/11/2020, 15’04” – Araguari, MG
Tá ruim , tá pesado ,ficou de saco cheio, está demais pra você....
Então vire a página, comece outra vez!
Poetisa
IsleneSouzaLeite
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