Poema de sábado: inspirações em versos

Aconteceu algo no sábado dia 13 de abril de 2019, onde eu tinha ido para a festa do meu afilhado, eu sempre soube que ele tem um coração puro, bom que faz coisas sem ninguém falar pra ele fazer, se ele quer te dar algo ele vai lá e dá, ele se preocupa com você, ele sente as pessoas ao seu redor, pode parecer coisa de padrinho babão, mas quando verem ele e como ele é acreditarão que isso não é algo de um padrinho babão, e sim de uma criança pura de um coração bom, o aniversário dele foi dia 12 e fizemos a festa no sábado e depois dos parabéns ele foi abrir seus presentes, com um sorriso enorme abrindo cada um, já nos últimos brinquedos, ele abriu um carrinho e depois abriu outro presente que veio um quase igual e naquele momento que ele viu que eram iguais ele disse que daria o outro pro priminho dele. Sem ninguém dizer nada, ele simplesmente disse aquilo e foi entregar o carrinho para o seu primo, todos acharam incrível aquela ação dele, e com isso eu só comprovei mais ainda o quão divino de bondade aquela criança de 2 anos de idade é, ele tem seus próprios pensamentos sobre o mundo, sua maneira de vê-lo é de uma forma diferente de todas as crianças que já tinha visto na vida, eu sinto que ele se tornará um homem incrível, e repetirei isso todos os dias, se um dia você ler isso, Pedro, saiba que eu me orgulho em tê-lo como afilhado, em você ter nascido. Nunca desista, acredite, você é especial, você é capaz de ir além, mesmo que te faltem forças, não tema, a sua perseverança ganhará, eu acredito em você, acredito que será um homem que estará lá por todos e ajudará todos aqueles que realmente precisam. Eu te amo muito, com muito amor do seu padrinho iriconkenway!

Inserida por iricon-kenway

O dia amanheceu e sono não cessou.
Bom é sábado descanso sempre merecido.
Que Deus te abençoe!
Shirlei Miriam de Souza

Inserida por Shirleimiriam

Levanto cedo para trabalhar: segunda, terça, quarta, quinta e sexta... Sábado e domingo novamente. Mas pensando bem, eu devo ter cuidado! Um dia dirão que foi sorte. Ninguém observa meu esforço, aos olhos da inveja só conseguem enxergar o que eu adquiri.

Inserida por george_cabral

Santo Sábado

Anterior ao Sinai,é sua escritura
Sétimo dia da Criação
Criador e criatura descansam
em perfeita comunhão
No Éden,Oh! doce ventura
O jardim,Eva,Deus e Adão

Ordenado pelo Criador
Respeitado pela criação
Profanado por Roma
Rejeitado por muitos cristãos
Mas gravado na redoma
dos que esperam a Redenção.

Inserida por VeraBraz

Alguns guardam a sexta-feira, uns o sábado e outros o domingo; eu porém guardo em meu coração o Senhor Jesus Cristo! Pois sem ele é debalde, não há salvação!

Inserida por ProfessorMarcos

Manhã de sábado

"Ela me faz assim,
Me faz intensamente sorrir,
Ela tão singela,
Desejo somente a sentir.

Tão distante de mim,
Me faço um dependente,
Seu olhar, seu sorriso, minha admiração,
Ela acelera meu pobre coração.

Ela é tão bela,
Eu apenas um sonhador,
Tão intensa e amada,
Amante me faço de seu amor."

Inserida por ueibe

Olá! Tudo bem com você, amigo (a)?
Vim compartilhar com você esta tarde de sábado, um pouco do que nos coloca pra cima. Sinta-se na pele, a pura essência do alfazema. Um toque de suavidade na alma.

Inserida por EdivaniaSantos670

O PASSAGEIRO DA AGONIA

Nunca gostei de carnaval. E depois dessa paradinha... Num sábado de Zé Pereira resolvi pagar uma fatura do IPTU, tinha esquecido, podia ter deixado para quarta-feira, mas, muito certinho, pontual em meus compromissos, com medo de pagar juros, fui no sábado mesmo, quase carnaval, mas no Brasil tem isso não, de depender é carnaval o ano inteiro. Resolvi ir, fui no guarda roupa e peguei a primeira camisa que me veio a mão, casualmente uma camisa do Náutico, time pelo qual nutro alguma simpatia, torcedor muito sem graça que eu sou, nem de pé de rádio, não sei nem quando o time joga, as vezes por acaso, é que eu confiro no outro dia no Esporte Espetacular, o resultado. Essa camisa dez reais me custou, da marca peba mesmo, pus uma bermuda jeans e chinelas havaianas, tava arrumado. Chegando ao terminal de ônibus, embarquei no coletivo, coletivo de arruaceiros, todo mundo vestido de galo, com chapéu de galo, camisa de galo, e eu o estranho do ninho , naquele bloco em movimento, a caminjo do desfile do Galo da Madrugada, sentei-me na ultima cadeira, maior algazarra, gente pulando e gritando, feito uns selvagens enlouquecidos. Logo que a condução saiu, um fortão trajando uma camiseta do Sport, desses bombadões, exibidos, de academia plantou-se no degrau da porta trazeria com uma lata de cerveja na mão a ameaçar o motorista: - Motorista, filho de alguma coisa... Vá direto viu, se parar, vai ver! Oxi já não ia descer mais onde eu queria. E aquele expresso da agonia chegando nas imediações de Água fria, um moreno disse pro fortão: - Ei cara! Tu não pode fazer isso não. Impedir que os outros desçam. Boa Moreno! O fortão gritou: - Vai me impedir? - Vou, vou descer agora! Eita, fechou o tempo! Dá-lhe moreno! Mas... Ahhhhh.... Era brincadeira! Muito engradados, morri de rir. Mais adiante uma mocinha desse grupo, disse manhosa: - Ai fortão, tão mexendo comigo, um cara do Santa Cruz na rua, ai o fortão esbravejou: - Se eu pega um torcedor do Santa Cruz ou do Náutico, eu rasgo a camisa e deixo ele nu! Eita, lembrei que eu tava vestido com a camisa do náutico bem na cadeira ao lado dele, rapidamente, a fiz desliza, num movimento contrario a lei da gravidade, devagar por fortão não perceber, a fiz deslizar, subir minha cabeça, feito uma cobra coral rodeando meu corpo. Cala boca, cobra coral é o mascote do Santa Cruz, que desceu e se escondeu entre mim é um rapaz do lado que não sei de que time era e fiquei sem camisa. Na rua, em hipótese alguma, ficaria assim, mas dada a circunstâncias , vale tudo, é carnaval, sou folião desde que nasci. Que agonia! Queria que chegasse logo a hora de desembarcar e rir disso tudo, mas na ocasião tava tenso mesmo, torcendo que acabasse logo aquele pesadelo, correndo risco de morte, e o motorista nem ai, parar nem tava doido, Galo da Madrugada direto, expresso. Chegando finamente no centro da cidade, desceu todo mundo, só ficou eu, o cobrado e o motorista, ai que me encorajei de vesti a camisa. Quando o ônibus saiu, desci na agencia bancaria que ia anteriormente no meio do caminho, aconselhado por um senhor, do lado de fora, que saísse logo por causa de arrastões. Por isso, na semana de carnaval, eu hiberno na sexta feira e só saio prana quinta, e olhe lá.

Inserida por Fg7r85

De leve

feminista sábado domingo segunda terça quarta quinta e na sexta
lobiswoman.

Inserida por pensador

A semana acaba no sábado e começa no Domingo, vem nos ensinar que o fim é sempre um bom recomeço.

Inserida por Marcoacortes

Poema num sábado de aleluia

No apagar da quaresma
Qual cinza restou
Ou será a mesma
Se fica ou se vou

Os sinos tocam, sábado de Aleluia
Anuncia a reflexão da traição
Retire suas culpas da cuia
Da omissão. Seja oração...

Perdão

Vamos nos aconchegar
Na misericórdia
E ter braços para ofertar
De que vale negar, ter discórdia
Se somos filhos, iguais, no altar
Da criação Divina. Livres na história

Livres para sonhar
Na fé vitória
Sábios para perdoar

Ao nosso "Judas", executória
A solidariedade atar
A paz e bem, gloria!

É vigília pascal
Trajetória
No amor, o amor incondicional

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
26/03/2016, 06'10" – Cerrado goiano
Sábado de Aleluia

Inserida por LucianoSpagnol

Hoje, 23 de Novembro de 2019, Sábado, às 19:30 horas, eu e minha esposa Leonice Santolin, estávamos assistindo a uma missa na nossa Comunidade Santa Rita de Cássia, quando pude notar ao nosso redor, várias senhoras e senhoritas, sem os seus digníssimos maridos, o que me fez escrever estas linhas tão singelas, porém, verdadeiras, cujo título é "VIÚVAS DE MARIDOS VIVOS".

Senão vejamos:

1. No meu dia-a-dia tenho notado que, na maioria das vezes, mocinhas novas, lindas, cheirosas e exuberantes, saem sozinhas para passear ou festejar, sem os digníssimos maridos, os quais sempre têm uma justificativa pra dar, dizendo que não gostam de sair de casa, ou mesmo, que não é chegado a frequentar igrejas ou reuniões religiosas, etc., colocando em risco o seu casamento, com desculpas ou evasivas. quase sempre sem fundamento;

2. Algumas senhoras bonitas e elegantes, vão para a igreja ou para um passeio noturno, e, muitas vezes até nos forrós da terceira idade, sem os seus maridos ou companheiros, porque os mesmos preferiram ir tomar uns goles no boteco da esquina ou estão de ressaca, e assim preferem ficar descansando em um sofá, assistindo uma partida de futebol ou vendo um jornal na televisão, liberando assim suas esposas para fazerem o que bem quiser;

3. Como se não bastasse, esses supostos "dedicados maridos", acham que já conquistaram suas esposas e podem fazer o que quiserem, sem dar nenhuma satisfação em casa, porque pagam as suas contas sem depender das esposas e aí se acham o "dono do pedaço", preferindo ir para os bares tomar uma gelada, enquanto a pobre coitada fica esfregando a barriga no fogão ou num tanque entupido de suas roupas sujas, sem receber um tostão ou um pingo de atenção de seus amados maridos.

Assim sendo, gostaria de deixar esse lembrete para todos nós maridos dedicados e apaixonados pelas esposas caprichosas, de que "quem não dá assistência abre a concorrência", e, que quando menos pensar poderá sofrer grandes decepções ou até perdas irreparáveis de casamentos aparentemente sólidos, por culpa exclusiva dos maridos omissos, negligentes e inconsequentes.

Valorizemos mais nossas esposas enquanto é tempo, pois, do contrário, estaremos fadados ao fracasso no matrimônio e de ser causadores de separações sem nenhum direito à reconciliação.

Inserida por luizborgesdosreis

Era sábado, a noite não era mais quente do que todas as outras noites de outono, e uma brisa sutil, entoava o ritmo das noites boemias.
A Lapa brilhava em seus muitos tons, dos sambistas altivos em seus velhos ritmos que agitavam os bares, até as damas da noite, que satisfaziam corpo e mente dos afortunados ou não.
Era inegável, no entanto, a magia das noites cariocas. Magia essa que levava os mais variáveis públicos até seus braços, os braços da cativante noite envolta em cerveja e no batuque dos pandeiros.
Carlos não era um homem muito diferente de qualquer outro que apreciava a companhia sistemática de ninguém menos que ele mesmo.
Vivendo o que ele viveu e passando o que passou, seu copo e cigarro eram melhores que qualquer papo que tirasse a poeira da rotina, ou ouvir um amigo falando sobre o espetáculo de Garrincha contra o Flamengo no Maracanã.
Ele se sentia bem na sua própria companhia. E normalmente acompanhado de seu inseparável caderno de notas, o qual escrevia seus romances e infortúnios da sobriedade.
Lembrou-se de uma situação que viveu quando tinha seus 23 anos. Amores de juventude normalmente eram indícios de problemas, principalmente se o resultado final era estar sozinho num sábado a noite.
No entanto, Carlos apreciava as memórias de quem fora importante em seu passado.
Angélica foi seu grande amor, provavelmente o maior de todos os amores, motivo de seu sorriso e embriagues.
Conheceram-se na faculdade de jornalismo, sendo ele o aluno de tal curso, enquanto ela cursava medicina veterinária.
Não era diferente de uma típica menina dos anos 60, onde o amor pela natureza e seus animais era o ápice das relações humana.
No entanto, algo havia cativado o coração de Carlos. Ela fazia com que todas ações que pareciam comuns, tomassem formas absurdamente especiais. Ela sorria de forma diferente, e o cumprimentava de forma diferente, sendo simplesmente diferente de todas.
Ele, por outro lado, resguardava a timidez, característica de sua personalidade frágil com relação ao que não compreendia.
Era um rapaz altivo, porém, jovem. Tinha pressa de conhecer e saber as coisas do mundo, garoto suburbano de pais humildes que trabalhavam para que ele pudesse completar os estudos.
Certo dia, no verão de 67, num Brasil onde todas as palavras precisavam ser medidas, desmediu um ato. Decidiu que Angélica não seria mais sua relação do imaginário. Esbarrou quase que propositalmente nela no meio do gramada da Universidade, e disse:

_Perdão! Desculpa mesmo incomodar. É que eu te vejo sempre, e bom... Você nem deve saber quem eu sou, mas...

Prontamente, foi interrompido por ela:
_Você é o Carlos, eu te conheço sim.
E sorriu. Sorriso esse que queimava no coração dele como uma tocha de coragem, um farol entre seus pensamentos de medo da rejeição. Coragem para fazer a tal pergunta:
_Não aceitaria sair? Eu conheço um barzinho legal na Lapa, com viola e cerveja.
Ela aprontou um amplo sorriso, pois percebia o nervosismo do garoto e apesar dos pesares, ele estava ali, tremendo mas com muita coragem em sua tremedeira.
_Vamos! Ela respondeu.
Prontamente se despediram após marcarem o horário de encontro. Era fim de semestre, quando qualquer aula perdida poderia ser prejuízo.

Eram 22:00 da noite, e a Lapa reinava sublime. Era o auge da Bossa de Vinícius e Tom, que ecoava nos ladrilhos históricos, em nuances carnavalescas com o samba raiz que o carioca entoava com um hino.
A alegria dos presentes era visível. Casais dançavam juntos em bares, com suas bebidas. Rapazes em seus ternos polidos e moças em seus vestidos de cores tão diversas, que eram uma atração visual, um Taj Mahal arco-íris.

Ele já estava lá quando ela chegou, havia separado uma mesa pequena para dois, aconchegante o suficiente para equilibrar conversas como vida, amores, futuros projetos e etc...
Ela falava, ele bobo, olhava e admirava como se fosse a própria rainha da Inglaterra que estivesse discursando particularmente para um único súdito.
Era normal. Todo homem apaixonado cria para si a ideia de um momento, um momento que ele vê como algo possível, mas improvável. Ela estar ali, se divertindo com ele era o algo impossível de se imaginário.
Perdeu o controle quando viu que ela sabia seu nome, e perdeu o jogo quando ela aceitou o convite. Estava totalmente entregue.
Dançaram por horas. Entre pausas e danças, fluiu uma pergunta vinda da moça:
_Acha que o amor é pra todos?
Ele ficou sem resposta, de pé, encarando-a. Então disse:
_Acho que tô prestes a descobrir.
Aquele foi o gatilho, o estopim dos muitos sentimento. O amor era o sentimento sublime que construiu a maior parte da filosofia poética, ferindo de morte os corações desavisados, no crepúsculo da inocência que circundava o homem.
Beijaram-se como casais bem mais antigos, como se estivessem juntos a décadas, uma conexão extremamente rara, uma rosa nascida no concreto dos dias ácidos que corroíam a nação.
Mas brotou, com a força dos bárbaros, e a leveza dos artistas.

Já estavam juntos à 3 anos, e em 1970 era ano de Copa Do Mundo. Ele já era um médico iniciante que acabara de receber uma proposta que poderia mudar sua vida completamente.
Seus muitos contatos universitários trouxeram a ímpar oportunidade de um intercâmbio na Universidade de Cambridge, uma das mais renomadas do mundo. E uma oportunidade tão incrível, poderia não ocorrer duas vezes.

Correu até o apartamento que tinham em conjunto, era pequeno, sem muito brilho, mas era dos dois. Aquele pedaço de paraíso como costumavam chamar. Esbaforido, e exausto de tanto correr para chegar e anunciar à sua amada a notícia tão aguardada.
Ela pressentiu e com um sorriso e olhos marejados entendeu o que ele pretendia dizer no momento em que abriu a porta.
_To contigo! Vai viver nosso sonho, amor. Estarei aqui quando voltar.

Arrumaram as malas juntos, e se encaravam, rindo copiosamente da situação. O sonho de um era o sonho do outro. A distância seria vencida no devido tempo e em seus moldes.
Desceram as escadas do apartamento, e em suas alegrias que se misturavam com a festa pelo gol salvador de Jairzinho, partiram para o aeroporto.

O check-in foi feito assim que chegaram.
_Me responda sempre que possível. E use os casacos, lá é inverno.
_Eu sei, amor.
Ele respondeu.
_Assim que chegar eu dou um jeito de falar com você.

Ela assentiu com a cabeça, como quem entendeu.
_Te amo, lembre-se disso antes de dormir e ao acordar. Você é único, é tudo.
Ele não respondeu. Sua solitária lágrima que delicadamente escorreu de seu rosto, seguido de um beijo.
_Você estará comigo em cada momento.
Respondeu olhando repetidamente para trás e dizendo "eu te amo" em sussurros, até entrar no avião. Partindo para o grande momento.


Depois de 1 ano nos Estados Unidos, correspondiam-se com frequencia. Mas naquela manhã fria e de neve, recebeu um telefonema que não esperava. Era seu pai:
_Oi filho. Eu preciso que volte para o Brasil. É a Angélica, ela...
Relutou em dizer.
_Pai, o que aconteceu? -Disse ele assustado.
_Ela... teve um mal súbito, filho. Encontramos ela caída no apartamento. Eu sinto muito, filho. Ela não resistiu.
Soltou o telefone naquele momento, se negava a acreditar, enquanto gritava encolhido no chão da universidade. Nunca imaginara um mundo onde Angélica não estava, e aquilo doía de formas que a morte seria melhor.
Foi para o alojamento e arrumou suas malas com a ajuda dos colegas. Lembrou-se que sua ajudante na última vez que fez aquilo nunca mais o ajudaria. Sentou-se no chuveiro e por meia hora ficou lá. E suas lágrimas confundiam-se com a água que caía, e que por capricho, não escorriam seu sofrimento até o ralo.
Partiu para o Rio de Janeiro no mesmo dia. 12 horas depois, chegou a um Rio que não era semelhante ao que viveu. Chuvoso e frio, como se o céu sangrasse por ela.
Ele negava-se a entrar na igreja onde o corpo era velado. Como crer naquilo? Era ela, a pessoa que mais amava em todo o mundo, e que 3 dias antes havia falado com ele.
Olhou-a distante, de longe, estava linda, uma flor pálida.
Carlos saiu durante o enterro e seguiu até um lugar comum para ele, a Lapa.

Naquela noite não houve samba, não houve músicas e alegria. Era só ele, sua dor e sua lembrança.
"Lembre-se que te amo, quando dormir e ao acordar."
Lembrou-se disso todos os sábados a noite, por 30 anos, quando ia para o mesmo lugar onde se conheceram. Pedia 2 copos de cerveja e um sempre terminava a noite cheio.
"Realizei nosso sonho, meu amor."

Ele conheceu outra pessoa, a qual amou e construiu família. Mas nunca amou como aquela a quem amou na juventude. Nunca houve outra Angélica.
Nem as rosas pouco falantes de Cartola expressavam sua dor eterna, tão eterna quanto seu amor e gratidão.

Inserida por MatheusHoracio

Reflexão diária 11/02/2017 (sábado)

De nada adianta sua autoconfiança se seu maior medo e de você mesmo.

Inserida por Alevillela

Bom dia 11/02/2017 (sábado)

Quando sem perceber lentamente se afastar de Deus, quando notar, encontrara-se sozinho enfrentando todos os problemas do mundo, e alguns que na realidade nem seus são.

Inserida por Alevillela

Frase do dia 11/02/2017(sábado)

Às vezes é necessário nos isolar para encontrar o companheirismo verdadeiro.

Inserida por Alevillela

Para Pensar hoje 11/02/2017 (sábado)

Cura interior é o processo pelo qual vai acontecendo o resgate de nossa liberdade, e liberdade significa a posse plena de nós mesmos

Inserida por Alevillela

Reflexão diária 18/02/2017 (sábado)

Essa conversa de fase ruim, já não se encaixa em minha qualidade de vida, agora quando deixo de lado as vontades de Deus para seguir as minhas, ai sim, preciso assumir as consequências da minha desobediência.

Inserida por Alevillela

Pensamento do dia 18/02/2017 (sábado)

Erramos e muito, quando tentamos impor as pessoas ao nosso redor, que sigam o mesmo caminho que o nosso, quando fazemos isso tiramos o direito de escolha de o que cada um tende a seguir.

Inserida por Alevillela

Bom dia 18/02/2017 (sábado)

Suas atitudes perante as pessoas que lhe rodeiam diariamente, vai demonstrar sua verdadeira intenção se o bem que quer para ti será o mesmo que quer para elas, caso contrário estará usando dois pesos e duas medidas.

Inserida por Alevillela