Rumo ao Farol
De quando no mundo havia paz
O marujo
velejava sem rumo
pelo azul do mar.
Tempo bom
para viver a vida,
pensava...
Tempo bom
para esquecer as perdas,
resmungava...
Tempo bom para contemplar a beleza
que inspira o silêncio da praia,
por fim,
suspirava...
Quem dera eu soubesse o rumo certo, para jamais eu me perder pelo caminho...
Quem dera o meu discernimento fosse tão lúcido a ponto de nunca eu me arrepender das minhas escolhas...
Quem dera a minha força fosse tanta, a ponto de não me abalar ao me decepcionar com alguém...
Quem me dera ser tudo isso ao mesmo tempo, mas eu sou apenas o que sou: um eterno aprendiz...
Meus erros podem fazer doer os meus ossos, mas também podem me trazer de presente o sabor inigualável das delícias que eu ainda não provei...
Plástico Bolha.
Socialmente doentes, rumo 'as catástrofes do humano, caminhamos e insistimos em querer ser esta profusão acelerada e descontrolada de destruição do si e do que nos fora confiado no decorrer da longa jornada de cada um.
Ironicamente é este o filme: "Pais adoecendo filhos com suas ansiedades geradas por um mercado mundialmente conhecido como "consumismo e da produção em massa de operários de coisas quaisquer".
A guerra tornou-se banal e a beleza da vida, cada vez mais, deu lugar ao Plástico Bolha que envolve a Terra.
Sim!
Nos tornamos máquinas de fazer nada.
Humanos gordos.
Humanos secos.
Humanos superficiais.
Humanos bonecos.
Humanos que querem ser perfeitos e fabricados em série produzidas por si, os próprios humanos.
A industria da beleza do supérfluo roubou o lugar do Conhecimento e deu lugar a crise de identidade..."
-Opa, opa, opa!! O que é isso? Ufa! Mais uma ilusão gerada pelo grande mago da terra: HUMANO? É. E eu que pensei que tudo isto seria real. Será?
Para que servem, de fato, todos estes anos que gastamos?
Para que nos demos de presente bilhões de anos de evolução para chegarmos na anulação do avançar Conhecendo?
Para que então adoecer o corpo e a mente com ações destrutivas em nossa máquina e n´outras se já sabemos qual é o caminho?
Para que nos serve tamanha ebulição instintiva e sagacidade se nem sequer queremos utiliza-las 10% por puro medo de avançar perante o coletivo e consigo?
É, meus amigos.
Transformar este plasma que geramos diariamente dentro de nós em vida de qualidade não é fácil!
A reconstrução do “Novo Viver” nesta “Nova Era” soa tão absurda como querer usar as roupas de sacerdotes do Egito antigo, aqui materializados, em pleno século XXI. Como fora imprescindível a visão daquele povo e de outros para várias áreas, e portanto, a sobrevivência do humano atual: astronomia, matemática, astrologia, engenharia, gastronomia, e etc., Tudo (digo tudo) para o avançar do dito homem moderno.
Ao passo que evoluímos encarceramos e aprisionamos o humano atual.
Mudança não significa progresso.
Somos, em sua maioria, sem profundidade, e por vezes, tão intensamente superficial que abarcamos até os horizontes mais densos dos sentimentos naturais e instintivos para dar lugar ao "sei alguma coisa, talvez eu saiba, tá bom assim e por aí vai...", então matamos para dar lugar a inúmeras confusões e conflitos internos, familiar e social. Forçosamente as “pressões” que nos desviam do nosso próprio eixo. Coitados de nós medíocres e necessários para o convívio.
Cadê o apertar das mãos, o abraço, a discussão salutar, as brigas entre classes, o encantar-se por si e por todos?
-Sem hipocrisia, sei que dá um tantinho assim, para sermos menos ou mais.
Desacelere um pouco.
A arte do observar proporciona uma forte decisão perante nossos dias: a de criar este novo Plasma interno e depois dar corpo do Conhecimento.
Este humano mais natural e possível, e que pode alcançar as raias da limpeza mais profunda da nossa espécie, e ser o que somos em nossa evolução, pode e deve vir a ser o que é: Matar, Gerar, Desenvolver, Construir, Moldar, Ajustar e tornar-se Dono de Si.
Tudo soberanamente delicioso.
Deixe o corpo pronto para o que vem pela frente em Conhecimento e assuma o que é seu por natureza:
Nascemos livres e não precisamos da liberdade.
Nascemos donos de si e não precisamos de patrões.
Nascemos o eu e não precisamos do todo.
Nascemos indivíduo e não comunidade.
Nascemos tudo e o que precisamos é do Nada.
Na disciplina do exercício de “indivíduo”, o Eu, se dá por amor e ódio ao Deus e Diabo com extrema satisfação em viver a dualidade.
A morte súbita foi fácil.
A vida longa é difícil.
Vida longa ao Rei e a Rainha chamada Vida.
T.S
Agente encontra um passarinho machucado desorientado sem rumo no chão e então oferecemos cuidados carinho e um novo rumo, depois de está totalmente curado soltamos o passarinho largamos as suas asas e deixamos voar observamos sua trajetória e desvendamos se as historias que ele contou durante o tempo todo que ficou eram realmente verdadeiras ou apenas contos de um sonhador.
Tomar decisões sem a direção de Deus é como seguir sem rumo, e cair em um principio,onde só aquEle que você ignorou tem o poder de te tirar de lá!
AUTO DA DANAÇÃO
Já sob a densa treva sepultado
em minha sombria jornada rumo ao Érebo
com esses olhos em frangalhos
que a hora inexorável urge em comer
por Zeus (ou por Hades), eu hei de ver
minh’alma tão patética
enfim se rebelar
reivindicar seu salvo-conduto
seu direito de ir e vir
e arrancando, de profundis
do corpo inerte que já não habita,
um resquício de vida
num suspiro derradeiro
pela oca boca cadavérica inda atrevida
às margens do Aqueronte
desafiar da Morte o austero barqueiro
vociferando, prenhe de indignação
minhas póstumas palavras de ordem:
Ei, Caronte! Seu velho escroto!
Não pago um óbolo p’ra viajar nesse esgoto.
(*) Inspirado pelo Movimento Passe Livre.
E a vida vai seguindo seu rumo, vários e vários acontecimentos, pessoas que passam por nossas vidas e se vão, as vezes não deixam nem saudade, mas também temos aquelas superespeciais, que com detalhes, jeitinho nos conquistam e são levados por nós por toda a vida...
Percebendo que sua vida tem traços ruins, que condenam suas atitudes diante dos homens, mude de rumo e de amigos, antes que levem a sua alma ao esquecimento e à dores.
To virando a página, to mudando de rumo, de estratégia e confiando mais em mim. Daqui pra frente tudo vai ser diferente! As minhas lutas e as minhas tempestades estreguei nas mãos de Deus, não vou mais olhar pra trás, pois se tem uma coisa que aprendi é que independente de qualquer contexto, a VIDA SEMPRE CONTINUA. (Priscilla Rodighiero)
Nunca achei que fosse tão irrelevante
Abandonando o meu rumo
Sem que não se arrependesse
Ou tivesse saudades minha;
Nem sempre o que queres de mim
É o que me oferece sem interesses
Mas o meu amor é sempre o mesmo;
Ela foi como uma âncora a qual eu me agarrava toda vez que precisava zarpar oceano afora. Rumo ao desconhecido e ao perigoso.
Já não ando sem rumo
A minha alma me conduz
Resistir é não viver intensamente
Um amor que a alma sente.
Não quero mais fugir de mim
Me encontrei
No labirinto dos meus sonhos
Quero entregar-me
Deixar simplesmente acontecer.
Já sei sentir-me onde estou
Sou alegre por aceitar o mistério
De não saber para onde vou
Onde me levará a minha alma.
Sigo o canto dos pássaros
Sigo a corrente daquele rio
Sei que me levará ao mar
Lá onde o meu amor se encontra.
A fusão de dois seres
Que se completam
Que se abraçam
Num querer eterno.
Saiba quem você é, identificando seu caráter em Cristo e saberá que rumo seguem a sua vida, sua alma e seu espírito, quando Deus lhe pedir a sua identidade.
E a vida vai seguindo seu rumo
e você procurando manter o prumo.
E a vida vai ensinando
que se aprende acertando,
que se aprende errando.
São linhas quase retas incertas
e linhas curvas em curvas...
surpresas depois de cada curva.
Por linhas coloridas vai seguindo a vida
matizes as mais divertidas.
Não é só preto no branco,
nem só branco no preto.
Uma aquarela pra deixar mais bela
um risco preto,
um erro, um acerto,
um risco branco...
nenhuma vida é uma folha em branco...
nem uma reta...
nenhuma seta.
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