Rumo ao Farol
A caminhada rumo ao amor verdadeiro e sincero é uma das caminhadas mais difíceis da vida
Cada mentira é um prego que no pé, faca no estomago.....
Cada decepção é uma espada no coração.....
Mas..... Mas....
Cada sorriso novo e verdadeiro
Cada Olhar lindo e penetrante
é uma certeza que não estamos perdidos....
O verdadeiro Amor existe
E por mais que o caminho seja dificel....
Lá no fim vamos o encontrar a nossa espera.
Basta ter fé em Deus!
Meu coração fez novas escolhas, minha vida mudou de rumo. E o que ontem eu amava, hoje eu nem lembro.
O tempo que não para
O vento que não cala
Os sonhos que movem o mundo
Os que mudam o rumo
O sorriso sútil
A inocencia infântil
O primeiro amor
O sol e seu explendor
A poesia feminina
O perfume daquela menina
O beijo desajustado
O melhor dos pecados
Tome outro rumo. Segue sua vida. Mas me deixa.
Saiu cambaleando entre no escuro da 15 de novembro.
Aquelas palavras ecoavam em seus ouvidos, como um alto falante que não parava. Sentia seu estomago esmagado pela falta de sensibilidade com que ouvira aquilo.
Eram tantos planos, tantos sonhos, que se perderam no breu da noite.
Porque hoje é o dia de fazer diferente. Vou mudar, vou trilhar rumo ao sucesso, vou abandonar o caminho fracassado e seguir de mãos dadas com o amor e a amizade. O restante é só alegria e sucesso por toda eternidade.
Diga Se Eu Irei Para Sempre
Eu aqui, sem rumo algum, caminhando por aí a fora.
Diga-me se eu irei para sempre, pois ultimamente estou
Tendo pensamentos pesados, nunca tinha acontecido nada
Parecido com isso antes. Vejo uma escuridão imensa.
Diga-me se eu irei para sempre, pois em um dia lindo e
Ensolarado, não consigo mais ver o gratificante ser que
Me rodeia como se eu fosse o mestre da humanidade.
Diga-me se eu irei para sempre, já não estou tendo mais
Fôlego para a respiração de segundo em segundo.
Talvez eu não tenha conseguido superar tudo o que eu passei.
Diga-me se eu irei para sempre, tudo na vida passa, mas agora
Não há de passar o que já deveria ter saído dos meus pensamentos.
Não há lugar, não há mais espaço para mim, não há nada.
Diga-me se eu irei para sempre, além disso, as pessoas não querem
Dizer o que é certo e o que é errado, só querem saber de criticar, criticar tudo.
Mesmo sabendo que existem pessoas e pessoas. Que alguns sonham em
Atingir as alturas, outros sonham em realizar um pedido de muito tempo.
Ás vezes as pessoas dizem coisas sem saber, outros invejosos insistem em odiar a felicidade dos outros, seja qual for o passar da vida de cada ser, tudo na vida passa. De tempo em tempo, existem os momentos únicos, que para uns duram.
Outros insistem em jogar tudo para o alto e se isolam de tudo e de todos.
Ainda assim eu pergunto: diga-me se eu irei para sempre. Não é tão difícil de responder essa pergunta que me toca demais. Eu mesmo posso responder.
Você algum dia irá se perguntar por que de tudo isso. Mais será tarde demais, pois eu já terei partido para sempre.
Quando eu saio por ai, sem rumo sem destino, não sei o que procuro e coleciono tudo em que eu me encontre. Eu quero um tempo longe do mundo e mais perto de mim, eu quero estar longe de escutar os pensamentos que não me pertencem e dar ouvido aos pensamentos se calaram aqui dentro.
Eu saio por ai só para me encontrar em mim, em coisas que eu nunca presto atenção em detalhes importantes que por tempo se tornaram invisíveis. Havia tanta coisa a frente de meus olhos que eu apenas via e não mais enxergava, há tanta coisa que agora eu decido se quero enxergar, há um pouco do que eu procuro e do que perco, das coisas que apenas vejo.
Eu estou caminhando na direção que nem sei se certa é, um caminho que não quero olhar apenas para frente, vejo tudo que acontece a minha volta, não sei se o mundo gira em torno de mim ou se eu o faço girar. Quando eu achava que olhar para frente era a melhor maneira de se seguir um caminho aprendi a olhar ao meu redor, para cima e para baixo, mas sei que meu caminho está apenas aqui dentro, quando muda minha respiração encontro vento que me guia e assim vou…
Sei que ainda há um longo caminho até me encontrar em mim.
Nossa decisão passada faz com que nosso orgulho, não deixe tomarmos outro rumo, mesmo que seja correto dar um passo para traz.
A METAFISICA DO AMOR
O tempo e o espaço.
Eu ave ferida,
Sem rumo na vida
Buscando guarida.
De repente, não sei,
Fui gostar de você
Amizade, desejo talvez.
Eu não sei bem o que.
O tempo passou
A amizade cresceu
O espaço cedeu
E o amor floresceu.
Saindo das cinzas,
Como a Fênix querida,
No outono da vida,
Eu renasço em você!
“E lá vou eu, rumo ao hospital pela milésima vez neste ano, nervosa com sempre… Afinal ficar por lá por horas quando você está doente não é nada fácil, ainda mais quando você não precisa de ajuda…
Essa história começou a mais ou menos um ano e meio atrás, foi quando minha mãe percebeu que eu estava magra demais, não comia nada e mesmo assim me achava gorda. Foi uma fase muito difícil para ela.
Percebendo essas coisas, sempre me pedia pra comer mais um pouquinho, e eu todos os dias dizia o mesmo “to sem fome mãe” e a cada dia mais ela mostrava sua preocupação, seu cuidado comigo e eu achava que estava tudo bem, tudo sobre controle. Eu ia me sentindo fraca mas não percebia nada. Porque fome é o preço que se paga pela beleza, eu achava.
Mal sabia que estava errada, com a fome vinha a tontura, a dor no corpo e a fragilidade. Sentia necessidade de chorar, mas achava que não valia a pena desperdiçar lágrimas. No espelho, virada de costas via como as minhas omoplatas se sobressaiam e ficava mais robusta. Achava lindo! O jeito certo e impressionar os garotos - ainda que idiotas - da minha sala.
Eu achava que todos queria ser igual a mim, loira dos cabelos lisos, branquinha feito anjo, olhos verdes e magra, igual às modelos da Colcci… Achava-me a mais bonita de todas, mas sempre precisando emagrecer mais um pouquinho. E se eu sentia fome? Claro! Quem não sente? Mas eu pagava esse preço que era preciso para estar satisfeita ou quase satisfeita.
Em janeiro desse ano já estava quase feliz e realizada com o meu corpo, até que um dia, no meio da aula de história - a que eu acho a mais legal - estava tão fraca que desmaiei, foi um desespero total. Minha mãe achava que fosse me perder… Consegui nesse dia dispertar o mesmo lado de preocupação que minha mãe sentia, mas ela tinha que entender, não seria feliz gorda igual a um bolo fofo.
Quando eu acordava, me sentindo ainda bem fraca, via minha mãe ao meu lado com as mãos nas minhas e chorando muito, fechava os olhos e assim ficava e depois comecei a perceber as consequências por eu tentar ser “perfeita”, logo ao abrir os olhos, eu estava em uma cama de hospital e minha rainha ainda ali, ao meu lado, sofrendo. Fiquei três dias lá - o maior tempo que fiquei no hospital - , sobre a cama, tomando soro e dormindo por causa da sonda. Quando tive alta para poder ir para minha casa, vi uma flor com o cartão no meio delas, “se cuida por mim” estava escrito no pequeno papel, era de um garoto muito especial. Com isso, saindo dali ganhei uma flor, um amor e uns quilinhos a mais. ““E lá vou eu, rumo ao hospital pela milésima vez neste ano, nervosa com sempre… Afinal ficar por lá por horas quando você está doente não é nada fácil, ainda mais quando você não precisa de ajuda…
Essa história começou a mais ou menos um ano e meio atrás, foi quando minha mãe percebeu que eu estava magra demais, não comia nada e mesmo assim me achava gorda. Foi uma fase muito difícil para ela.
Percebendo essas coisas, sempre me pedia pra comer mais um pouquinho, e eu todos os dias dizia o mesmo “to sem fome mãe” e a cada dia mais ela mostrava sua preocupação, seu cuidado comigo e eu achava que estava tudo bem, tudo sobre controle. Eu ia me sentindo fraca mas não percebia nada. Porque fome é o preço que se paga pela beleza, eu achava.
Mal sabia que estava errada, com a fome vinha a tontura, a dor no corpo e a fragilidade. Sentia necessidade de chorar, mas achava que não valia a pena desperdiçar lágrimas. No espelho, virada de costas via como as minhas omoplatas se sobressaiam e ficava mais robusta. Achava lindo! O jeito certo e impressionar os garotos - ainda que idiotas - da minha sala.
Eu achava que todos queria ser igual a mim, loira dos cabelos lisos, branquinha feito anjo, olhos verdes e magra, igual às modelos da Colcci… Achava-me a mais bonita de todas, mas sempre precisando emagrecer mais um pouquinho. E se eu sentia fome? Claro! Quem não sente? Mas eu pagava esse preço que era preciso para estar satisfeita ou quase satisfeita.
Em janeiro desse ano já estava quase feliz e realizada com o meu corpo, até que um dia, no meio da aula de história - a que eu acho a mais legal - estava tão fraca que desmaiei, foi um desespero total. Minha mãe achava que fosse me perder… Consegui nesse dia dispertar o mesmo lado de preocupação que minha mãe sentia, mas ela tinha que entender, não seria feliz gorda igual a um bolo fofo.
Quando eu acordava, me sentindo ainda bem fraca, via minha mãe ao meu lado com as mãos nas minhas e chorando muito, fechava os olhos e assim ficava e depois comecei a perceber as consequências por eu tentar ser “perfeita”, logo ao abrir os olhos, eu estava em uma cama de hospital e minha rainha ainda ali, ao meu lado, sofrendo. Fiquei três dias lá - o maior tempo que fiquei no hospital - , sobre a cama, tomando soro e dormindo por causa da sonda. Quando tive alta para poder ir para minha casa, vi uma flor com o cartão no meio delas, “se cuida por mim” estava escrito no pequeno papel, era de um garoto muito especial. Com isso, saindo dali ganhei uma flor, um amor e uns quilinhos a mais. “
