Rumo ao Farol
Se liga na rima, siga o clima, o passado não muda, o futuro é incerto, você é um cego rumo ao deserto.
Em meio ao nada,
ambos corremos sem rumo
Num entardecer sem brilho,
seu toque a minha pele
desencadeia e encarcera.
Porque a dor é como a sua brisa:
Vai em direção a todos sem escolher,
e quando é forte demais,
é capaz de nos tirar o que carregamos.
Vento...
Porque teu som é deprimente e me causa dor?
Deverias me vestir de liberdade,
todavia, sou perturbado quando me tocas.
Por dentro sorrio e choro,
nada que vem fica.
Num melancólico sentimento temporário,
de repente a morte e a vida
habitam o mesmo ser.
E quando tudo ao redor se acalma,
voltamos a correr despercebidos
até nos tornarmos intensos.
Ao trilhar o caminho que escolhemos,
corremos ao vento
da nossa dor
ou de nós mesmos?
(O Vento, Aleff Lavoisier)
Sentimento adormecido,
É como uma gota, a qualquer hora
transborda,
perde o rumo,
transforma-se
em lágrimas!
Emoções!!!
Que
moram no coração,
é preciso ter cuidado,
muito cuidado mesmo,
senão explode...
Falta de noção
o rumo perdido,
sorriso transformado em lágrimas!!
Desejo transformado em pena, amor em ódio...
É assim que eu conoto um coração sofrido.
“Nas caminhadas da vida, cada chegada não é um final, e sim, um novo ponto de partida, rumo a novas realizações e conquistas!”
Gutemberg Landi
20.02.2016
Não importa a velocidade em que você caminha rumo ao seu sucesso, o importante é manter a mobilidade, direção e foco em seu progresso.
MUDAR O RUMO (soneto)
Muda-se o ontem, o hoje outras vontades
Muda-se o rumo, outra é a tal esperança:
E neste andejar, o destino é de mudança
E no ser e ter, nas tralhas: as dualidades
Se nas histórias permanecem as saudades
Em cada linha traçada, tem a criada aliança
Também, afinal o bom é ter boa lembrança
Fugaz, pois o viver não é só de felicidades
Mudam-se as verdades, e o encanto
Do mal as mágoas numa tristura fria
E a poesia num eterno agridoce canto
E assim neste mudar tanto no dia a dia
Já não há espanto no diverso recanto
Portanto, é bom afazer-se com tal folia...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
28/01/2020, 05’55” - Cerrado goiano
paráfrase Luiz Vaz de Camões
"DESNORTEADO NA VIDA"
Andei sem rumo lacrimejando
Descanso e sem camisa
No meio da estrada com eternas faixas
Procurei eternas vezes nos mundo em que eu vivo
Alguém que partiu e partiu com meu coração
Lá no teu mundo Teresa
Descanse em paz e na clareza
E eu não meu mundinho descanso em guerra
No escuro e cercado com memórias eternas
Que criam delírios e alucinações na minha vida
E por tua partida
Ficou desnorteada toda a minha vida
À quem chamarei de querida neste mundinho!
A minha alucinação ou a tua fotografia?
Responda-me lá no teu mundo de finados
Ou fino também para enxergar o teu belo sorriso
Mas não sei se o teu mundo existe mesmo?
Se existe reserve um palácio de dois amados
Para estarmos juntos outra vez e para sempre.
Sinto-me atolado nas minhas tristezas, meus pensamentos vez em quando perde o rumo de qual direção devo seguir...
Sua vida estagnada,
Seu corpo pegou estrada,
Rumo a embarcação.
Embarcou na ideia dura,
De não causar mais mistura,
Entre o ódio e o coração.
Partiu para longe,
Nem a mesma sabe onde.
No cantinho do silêncio, da paz, do acalento.
Teve que fazer escolhas, saiu de sua bolha.
A estação se foi, só restou as folhas.
Esqueceu do bem que fez,
Quem recebeu só se refez,
Longe de pô-la em seus planos outra vez.
Ela mesma não permitiu, ergueu a cabeça e sorriu.
E partiu.
Se foi com excelência,
Carregou a sua crença,
Se libertou da doença,
Dando um chá de inexistência.
A vida é uma viagem rumo ao desconhecido, mas que seja eterno tudo que nos fez feliz dentro deste nosso pequeno infinito.
Ando por aí, sem rumo ao vento,
Com meu ser ferido, sangrando, ardendo.
Com um fervor maligno me absorvendo.
Não sei mais oque fazer.
Já não sinto vontade de viver!
Calma! A vida ainda não chegou ao fim.
Apenas não estou conseguindo seguir.
Seguir com o peso da sociedade,
Apedrejando meus pensamentos
Com injustiças, e pré conceitos.
A relação entre céu e inferno,
Bem e mal, e meu estado emocional.
Meu espírito e minha alma
Vagam no interior da escuridão,
Na procura de uma razão.
No embalo da vida, sigo meu rumo,sou apenas um grão de areia no meio desse deserto chamado Mundo.Se o amanhã me fará bem
Só saberei indo além. enquanto não atinjo o alvo sobrevivo os percalços superando os estragos de um coração cansado,cansado de fazer planos e de cometer enganos. Tenho facilidade de sorrir e de chorar muitos dizem que sou louco eu digo que sou livre, já viajei pelo o mundo todo sem transpôr a minha porta. Eu sou o que sinto hoje, sou essa falta de fôlego, e esse aperto no coração, sou o meu silencio sou tudo por dentro sou intenso por fora, Mais na hora da reflexão sempre chego a conclusão que a melhor companhia ainda é a solidão. Outro dia talvez,
quem sabe amanhã, eu traga o meu sorriso, quem sabe amanhã,
eu caminhe sem rumo em busca de inspiração
para uma nova poesia, mais tem que ser outro dia pois hoje estou muito triste. Boa noite .
"Se ele/ela não quer mudar e continuar na mesma vida. Segue o teu rumo, faz o teu nome e deixe um legado"
Quando a espada oprime a cruz... a música fere a dança... e o rumo certo é a contramão: há um túnel no fim da luz... um gafanhoto sobre a esperança... uma mudança sem caminhão.
Santuário Teu
Perambulando cordial impertinência,
Vagando rumo à religiosidade,
Fulminado pela vã clarividência,
Templo de heresias frívolas e infiéis.
Nessa nossa sonhadora inocência,
Ignoramos romantismo, iluminismo e breu,
Escuridões ingênuas, raciocínio infantil,
Absolutismo nosso em santuário teu.
Vinde a mim motivação findável,
Não se encerre garoada de chuviscos,
Seja audacioso quando ácido banhar-te,
Em riscos permanentes seremos menos cruéis.
Dê trela e torne-os teus atrelados,
Os outros tantos hão de enternecer,
A única disposição incurável,
É a trouxa infalível da transformação.
Nessa nossa sonhadora inocência,
Ignoramos romantismo, iluminismo e breu,
Penumbras bucólicas, raciocínio infantil,
Absolutismo nosso em santuário teu.
Perambulando cordial impertinência,
Vagando rumo à religiosidade,
Fulminado pela vã clarividência,
Templo de heresias frívolas e infiéis.
LUZ
Hoje quero ver o dia com um olhar diferente,
Mudar o rumo desta velha prosa,
Ouvir mais e ser menos eloquente.
Ver tudo mais colorido, mais cor de rosa.
Quero saborear um café com pão,
Agradecendo a quem plantou o grão.
Vivendo intensamente, com mais empatia,
Com mais amor, com a mais sincera alegria.
Quero exigir menos dos que quero bem,
Gostar, amar sem restrições,
Ter mais paciência e piedade também.
Distribuir mais e incansáveis perdões.
Parar de tentar em vão,
Consertar este mundo e quem nele habita,
Conviver bem com o sim e o também com o não.
Para que a vida seja mais leve, mais bendita.
Hoje não abro mão de ver a lua,
Mesmo que seja a minguante,
Porque a verdade nua e crua
É que cada dia é um só instante.
Porque hoje acordei luz.
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