Rubem Alves Jardim
Não me interrogue
Exclama-te,
Em um só enredo que não faz sentido.
Resmunga-te,
Nas frases e nos versos que por mim são mantidos.
Delira-te,
Em um olhar que não aceita estar adormecido.
Respira-te,
Nas fragrâncias das flores do teu Jardim florido.
Exalta-te,
Nas palavras que aqui vou embutindo.
Submeta-te,
Como coreógrafa na canção que faço para ti com os meus pecados cometidos.
E por favor,
Jamais me interrogue!
Pois,
Se faço esse poema,
É porquê, por você,
Sou mais que
Derretido....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Nesta louca e empolgante viagem chamada vida vislumbro as paisagens que me vem à janela, na verdade é uma questão de se permitir, você sente aquilo que é. Se és florescer verás lindos jardins.
Quando vamos perceber que a grama do vizinho só é mais verde porque estamos cuidando mau de nosso jardim?
O Menino e o Jardineiro
O menino corria pelo quintal contemplando os pássaros, as borboletas, as flores do jardim e um pequeno lago com peixes dourados, em frente da sua casa tinha muitas árvores, pé de frutas silvestres o qual os passarinhos, abelhas e o menino desfrutavam, sua mãe costumava pagar alguém para capinar o quintal e o jardim o qual o menino adorava plantar cravos, margaridas, palmas e onze horas, ficava ansioso esperando dar onze horas para ver a flor abrir, no fundo do quintal também tinha cana de açúcar, um pé de ameixas e girassóis, o qual ficava se perguntando o porquê do girassol estar sempre olhando para o sol, aquilo tudo era sua floresta o qual brincava de índio e outras vezes de filmes de faroeste o qual costumava assistir, a mãe do menino contrata um homem baixinho, meio corcunda pelo peso da vida, com os olhos azulados pelo desgaste do tempo, a mãe ficou sabendo que se tratava de uma pessoa muito pobre, mas que fazia questão de trabalhar para se sustentar e assim o fez, o homem começou ao amanhecer, o menino estava na escola o qual adorava desenhar escutar as histórias do bairro em que vivem, seus professores eram todos moradores do bairro, assim que o menino chegou a casa, sua mãe preparou um prato de comida e uma jarra com água fresca pediu que o levasse para o jardineiro, ele aproveitou e sentou se no chão perto daquele homem com o rosto tão enrugado as mãos tremula, ele pegou o prato de comida, tirou o chapéu preto desbotado ou talvez fosse cinza, agradeceu e começou a comer, o menino então pergunta qual era o seu nome, ele com uma voz roca e pausando diz Picidone, o menino achou estranho e disse que nunca tinha conhecido ninguém com este nome e perguntou o porquê da sua mãe dar este nome, o jardineiro então com uma lagrima nos olhos respondeu que não sabia o porquê deste nome, o menino viu as lagrimas em seus olhos azulados pelo tempo, mas nada falou o menino então pergunta por que ele era corcunda e andava com aquela bengala feita de um galho de árvore, o menino na sua inocência não entendia que as pessoas envelhecem para ele as pessoas nasciam como ele (Criança) ou como o senhor Picidone, antes que ele respondesse, a mãe chama o menino e diz para ele deixar o jardineiro almoçar sossegado, o menino pergunta a mãe se ele mora perto, se era o homem corcunda do filme, ele é rico ou pobre, o menino não entendia o porque tinha pobres e ricos, na escola a Professora explicava que no mundo existiam pessoas ricas e pessoas pobres, o menino indagou a Professora porque não pegava o dinheiro de todo mundo e depois dividia igual para todos, assim ninguém seria pobre, esta indagação lhe custou um bilhete no caderno pedindo para sua mãe ir até a escola falar com a Professora (estava em plena Ditadura e a Professora queria saber onde o menino tirou aquela ideia), o menino então retornou para o quintal onde o senhor Picidone trabalhava, mostrou algumas plantas e flores que ele teria que tomar cuidado para não cortar, ficou mais um pouco por ali mexendo nas minhocas que saiam da terra misturada nos matos, o sol começa a se recolher o menino leva o senhor Picidone até o portão e diz até amanhã, ao entrar em casa começa a fazer perguntas a sua mãe e ela com toda paciência explica que o senhor Picidone era muito pobre, um homem da roça muito sofrido e que precisava trabalhar para poder comer e ter um lugar para dormir, o menino não entendia o porque, o porque ele era pobre, o porque ele era corcunda, o porque ele andava com uma bengala, o porque ele tinha a pele escura, o menino fora criado respeitando todas as pessoas, raças, religiões sem se importar com a cor da pele e se era rico ou pobre e assim ele foi dormir cheio de duvidas e inconformado porque a vida era assim tão desigual, no dia seguinte na escola ele contou para os amiguinhos sobre o jardineiro Picidone, que ele era igual o homem do filme (corcunda de notre dame), o menino era muito atento, se preocupava com as injustiças da vida, assim que chegou em casa correu para o fundo do quintal para ver o jardineiro, novamente ao se sentar para almoçar o menino começa a perguntar e o senhor Picidone lhe conta que nasceu na Bahia e seus pais eram escravos em uma fazenda, ele nasceu na lei do Ventre Livre, mas teve que esperar completar dezoito anos para vir trabalhar com seu tio que já estava aqui trabalhando na fazenda, ele dizia que tudo ali era uma grande fazenda que com o passar dos anos foi transformada em chácaras e depois em lotes e que ali as margens do córrego onde o menino morava era uma plantação de algodão feita por arrendatários, uma família de japoneses que plantou bambus nas margens esquerda do córrego, onde o menino costumava brincar se pendurando nos bambus e envergando o até a outra margem do córrego, contou lhe também que todas as ruas eram de terra e só existia uma trilha de carroças, sobre a primeira construção de dois andares ( a casa do português Sr. Antônio), a construção da linha do trem, a construção da principal Avenida que cortou o bairro no meio, a primeira igreja e assim muitas coisas que serviram para o menino tanto na escola como em sua vida, e assim foi por uma semana as conversas com o jardineiro, mas não só um jardineiro, o Senhor Picidone, um homem que não sabia ler e escrever, más que tinha uma grande sabedoria e que dera grande contribuição na formação do menino e daquele dia em diante passou a ver com frequência aquele homem franzino, curvado pelo tempo, olhos azulados pelo desgaste da vida com seu terninho e chapéu desbotados e sua bengala feita de um galho de árvore, foi doloroso pro menino quando o Senhor Picidone aos cento e três anos de idade partiu deste mundo, então o menino chorou, mas nunca esqueceu as histórias daquele jardineiro com o nome de Picidone...
(Ricardo Cardoso)
As plantas têm o seu ritmo, e a pessoa que cuida delas aprende a respeitá-lo e a integrá-lo em sua vida. Há muito o que aprender com um jardim em crescimento, pois seu estado e os cuidados que lhe dispensamos são um reflexo de nosso jardim interior. Quem é capaz de cuidar de seu jardim também pode cuidar de si mesmo.
Se meu coração for um jarrinho para plantar as sementes da vida, entregues diariamente pela Graça Divina, o farei jardim, e cuidarei para que seja o mais lindo possível.
Como queres que eu desabroche em amor
se não alimentas meus sonhos?
se te fazes distante e indiferente?
se me deixas só, no orvalho frio da noite sem fim?
se tua voz calou palavras que soavam carinhos?
se teus olhos não mais procuram os meus?
se teu olhar de estrela distante se afastou do meu?
Como queres que eu desabroche em amor
se não respondes ao meu coração?
se apenas minh'alma te faz poesia?
se nada disso queres responder, adeus é o que resta, acabaste de me perder...
Já nem sei o que fazer
dos sentimentos guardados
distribuir tudo e riscos correr
de ser mal interpretado...
De tudo nos cobra a sociedade
tão pobre e sofredora ela é!
não entende que a realidade
é cada um ser como quer ...
Inveja é um sentimento que não deve ser negado... se você sente inveja, aproveita a oportunidade e olhe para dentro de você... mergulhe no seu interior, observe, aceite e transforme este sentimento em irrigação do seu jardim! Não perca seu tempo sofrendo com o florescimento alheio... Use-o para regar seu próprio Ser. Tenha coragem de arrancar as ervas daninhas, adubar seu presente e Floresça!
Há pessoas que aparentemente têm tudo na vida – saúde, beleza, dinheiro, liberdade – e são infelizes. Isso acontece porque elas fixam a atenção naquilo que lhes falta ou simplesmente não sabem o que querem da vida. Outras, ao contrário, vivem situações penosas, mas são capazes de enxergar um cantinho do jardim onde bate um raio de sol.
Ela não depende do externo, sua felicidade vem de dentro. Seu olhar revela a certeza do mundo que existe dentro de si. Seu sorriso traduz a capacidade de ser feliz independente dos dias ruins. Ela sabe que seu mundo depende de si mesma para continuar sendo o paraíso que já é. Quem desejar entrar nesse jardim, não precisa ser jardineiro, terá que saber apenas valorizar as flores que existem nele. Pois ela já é jardineira de si mesma, e sabe cuidar para fazer seu coração florido e cheio de alegria.
Fé é como Flor
Quanto mais você cultivar,
regar e cuidar,
mais bonita ela ficará
e florescerá.
Sim, haverá dias em que sua flor
poderá até murchar... cair... e morrer.
Mas você não pode se entristecer
nem jamais se esquecer que
o seu coração é o jardim.
Quanto mais Fé você cultivar
mais florido, bonito ele será.
Imagina que coisa mais linda
seu coração todo florido de Fé.
Quando a Igreja deixa de cumprir sua missão primária, buscar os perdidos, então ela deixa de exalar o perfume do jardim celestial e passa a ser vista, pelo mundo, como algo secundário e obsoleto!
Gosto de letras simples e ingênuas
formando versos que mandem flores
para que a vida de todos seja um jardim
repleto de paz, amor e muitas cores
Entre as flores, que você seja a mais bela, com seu aroma raro; o perfume de todas elas, que seja a beleza de todas; no meio da imensidão do jardim, o jardim das flores; com suas luzes e cores.
Não adianta encontrar o passageiro para o avião e não ter um aeroporto digno de se pousar, (uma metáfora do amor).
Tem gente que causa ventania dentro do corpo, da alma e da mente. Que semeia os ares e deposita sementes que germinam brisa no coração. Tem gente que brota independente do clima e do tempo. E de repente sentimentos novos desabrocham dentro de nós como plantinhas de gratidão, amor e alegria. Muitas vezes furacão! São pessoas que entendem de plantar e florir. São pessoas que são primavera todos os dias, as vezes mistura com outono. Tem gente que faz florir mesmo quando o vento muda de direção e se faz tornado. Tem gente que é jardim e fulora. Tem gente que cultivo dentro de mim. ⠀
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