Frases de Castro Alves

Cerca de 23 frases de Castro Alves

Ai! Que vale a vingança, pobre amigo. Se na vingança, a honra não se lava?

Castro Alves
A Cachoeira de Paulo Afonso

Eu já não tenho mais vida!
Tu já não tens mais amor!
Tu só vives para o riso,
eu só vivo para dor.

Castro Alves

Nota: Trecho do poema "Adeus"

Bendito aquele que semeia livros e faz o povo pensar.

Castro Alves
ALVES, C., Espumas Flutuantes, 1870

Oh! Bendito o que semeia
Livros... livros à mão cheia...
E manda o povo pensar!
O livro, caindo n'alma
É germe – que faz a palma,
É chuva – que faz o mar!

Castro Alves
Espumas flutuantes (1870).

Morena Flor

Ela tem uma graça de pantera
No andar bem-comportado de menina.
No molejo em que vem sempre se espera
Que de repente ela lhe salte em cima

A mim me enerva o ardor com que ela vibra

E que a motiva desde de manhã.
- Como é que pode, digo-me com espanto...

Na hora em que a terra dorme
enrolada em frios véus,
eu ouço uma reza enorme
enchendo o abismo dos céus

Castro Alves
ALVES, C., O Poeta e o Poema, 1942

Auriverde pendão de minha terra,
Que a brisa do Brasil beija e balança,
Estandarte que a luz do sol encerra
E as promessas divinas da esperança

Castro Alves
ALVES, C., Tragédia no Mar

Nota: Trecho de "Navio Negreiro"

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Prendi meus afetos, formosa Pepita...
mas, onde?
No tempo? No espaço? Nas névoas?
Não rias...
Prendi-me num laço de fita!

Castro Alves

Nota: Trecho do poema "O Laço de Fita"

Tu és a estrela vésper que alumia aos pastores das arcádias dos fraguedos.

Castro Alves

Nota: Trecho do poema "Adeus, Meu Canto"

Meus filhos - alimária do universo, Eu - pasto universal.

Castro Alves

Nota: Trecho do poema "Vozes D'Africa"

Tudo vem me lembrar que tu fugiste,
Tudo que me rodeia de ti fala.
Inda a almofada, em que pousaste a fronte
O teu perfume predileto exala
...

Castro Alves

Nota: Trecho do poema "Horas de Saudade"

Amor è um carpinteiro
Que ri com ar de metreiro,
Cerrando forte e ligeiro
Na tenda do coracão...
Põe pregos de resistência,
Ferrolhos na consiência,
Tranca as portas da razão

A praça é do povo como o ceú é do condor.

Castro Alves
ALVES, C., Espumas Flutuantes, 1870

Nota: Trecho do poema "O Povo ao Poder"

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Eu sou como a garça triste
Que mora a beira do rio

Castro Alves
Os escravos

Unidas… Ai quem pudera
Numa eterna primavera
Viver, qual vive esta flor.
Juntar as rodas da vida,
Na rama verde e florida,
Na verde rama do amor!

Castro Alves
ALVES, C., Espumas Flutuantes, 1870

Nota: Trecho de "A Duas Flores"

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Deixa-te disso criança
Deixa-te de orgulho que o orgulho cega
Não vês que esta vida é um oceano
Por onde o acaso navega.

...

Esta poesia não é de Gonçalves Dias, é de Castro Alves.

Que vale um ramo de alecrim cheiroso, que lhe atira nos braços ao passar, vai espantar o bando bulicoso das borboletas que lá vão pousar.

Castro Alves
ALVES, C., Os Escravos. São Paulo: Martins, 1972

Nota: Trecho do poema "Cruz na Estrada"

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Levo a vida sorrindo, embora me custe lagrimas.

⁠Auriverde pendão de minha terra,
Que a brisa do Brasil beija e balança,
Estandarte que a luz do sol encerra
E as promessas divinas da esperança...
Tu que, da liberdade após a guerra,
Foste hasteado dos heróis na lança
Antes te houvessem roto na batalha,
Que servires a um povo de mortalha!

Inserida por joana_adrina

Quando eu era pequeno eu tinha medo do escuro, quando eu cresci descubri que o escuro que causa mais medo mora dentro de mim.

Inserida por JuniorAlves84