Rondo Poesia de Cora Coralina

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Qualquer Francês deseja beneficiar de um ou mais privilégios. É a sua maneira de afirmar a sua paixão pela igualdade.

Não se reconhece tanto a ignorância dos homens no que confessam ignorar, como no que blasonam de saber melhor.

Sucede aos homens como às substâncias materiais, as mais leves e menos densas ocupam sempre os lugares superiores.

Aqueles que se aplicam muito minuciosamente a coisas pequenas, frequentemente tornam-se incapazes de coisas grandes.

Assim como as águas mansas do rio procura seu leito, meu coração ainda busca seu amor perdido na imensidão do tempo.

Espero ter cumprido muitas das minhas missões, as quais a mais importante, ter marcado a muitos corações.

"E não apenas siga seu coração, porque seu coração pode se enganar. Você precisa guiar seu coração."

Entre a poesia de Lispector, Espanca, Hilst, e Coralina
as palavras ganham vida e emoção
quando falam de ti, minha menina
eu perco o sono, a fala , e a razão
o ar me falta e me transporto até o céu
nem sinto mais os pés no chão
pois o seu amor me fez réu
e roubou meu coração.

Inserida por srtawrobel

⁠Ali fizera curso brilhante e mais brilhante concurso em concorrência com a fina flor da inteligência e cultura de vários Estados, tirando o primeiro lugar, recusando alta colocação no Rio de Janeiro, afirmando que estudara e fizera aquela prova não só para brilhar e sim para servir Goiás, sua terra, e que voltaria.

Cora Coralina
Contas de dividir e trinta e seis bolos. São Paulo: Global, 2021.
Inserida por NandSaboya

Em cada planta e em cada flor,
em cada detalhe da natureza
vejo um grande Deus Criador
um Poeta que ama a beleza.

A escola valoriza mais quem não precisou dela para prosperar. Cora Coralina estudou só três anos, e seu reconhecimento é notório. Logo teremos um alunado honoris causa.

Inserida por Kllawdessy

Rondo meus pensamentos,
Encontro seu sorriso
Numa beleza infantil
Alegre, inocente e doce.
Tenho a felicidade do seu
Amor, surpreendente mulher.

Nunca imaginei que o futuro se encarregaria de
Unir-nos
Neste
Encontro
Sublime.

*Acrônimo com Renata Nunes

Inserida por GinoNetto

RONDÓ DE UM BEIJO SÓ


Nem sei como aconteceu,
O beijo que foi meu e teu,
Foi um prazer no sertão,
Quando por lá anoiteceu.

Nem sei como aconteceu,
O beijo que foi meu e teu,
Hum... Ainda sinto o prazer,
Que não desapareceu.

Nem sei como aconteceu,
O beijo que foi meu e teu,
Com a luz do sol brilhando,
Nas palmeira` é um apogeu.

Nem sei como aconteceu,
O beijo que foi meu e teu,
Enfeitou mais o cocal,
E desse amor floresceu.

Nem sei como aconteceu,
O beijo que foi meu e teu,
Estremeceu! Minha deusa,
Nada, nada se perdeu,
Hum... Ainda sinto o prazer,
Hum... Ainda sinto o teu afeto,
Que não desapareceu.

Inserida por Shallkytton

⁠QUE NÊGA!

Tu és mulher nêga,
uma poesia em mim!
A mulher negra,
Deus ao pintar
Pincelou de forma diferente:
Deixando uma obra de arte
Que encanta a gente.
O da Vinci pintou a Mona Lisa,
Porque não te conhecia!

"Se eu fosse viver de poesia, estava na sarjeta. Trabalho intelectual neste país é sinônimo de vagabundagem"

Manoel de Barros, poeta, advogado e fazendeiro, em 29/12/1991, em entrevista ao GLOBO

3 de maio

Aprendi com meu filho de dez anos
Que a poesia é a descoberta
Das coisas que eu nunca vi

Oswald de Andrade
ANDRADE, O. Poesias reunidas. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1971

É Deus que te faz entender toda poesia
E torna mais valiosa a vida
E prova que ainda dá pra ser feliz
Apenas atenda quem chama

E perceba
Que só Ele pode compreender o seu interior
E a suas dores afastar, o seu sonho realizar, a sua vida transformar
Basta que você entenda

O Amor – Poesia futurista

A Dona Branca Clara

Tome-se duas dúzias de beijocas
Acrescente-se uma dose de manteiga do Desejo
Adicione-se três gramas de polvilho de Ciúme
Deite-se quatro colheres de açucar da Melancolia
Coloque-se dois ovos
Agite-se com o braço da Fatalidade
E dê de duas em duas horas marcadas
No relógio de um ponteiro só!

Oswald de Andrade
ANDRADE, O. Obras completas. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1972.

"" Poesia é uma cachaça abençoada
poeta, o bêbado descontrolado
a madrugada é o boteco
e o verso a noiva que dificilmente vem...

A palavra me olha nos olhos e me diz calma,
fugidia e imensa:
há muita poesia guardada na paciência.
Espero.