Rondo Poesia de Cora Coralina
Docemente o Ipê-roxo
floresce absoluto
no Mato Grosso do Sul
elevando o meu
sentimento de mundo
e me vestindo
com Versos Intimistas
para dizer que és meu tudo.
O ritmo latino-americano
sob o designio orientado
pelo Hemisfério Celestial Sul,
Faz coração apaixonado
por todas as cores e aromas
da nossa América Austral
e em mim inspira Versos Intimistas
escritos de maneira sem igual
para cobrir o destino com poesias
para a maior de todas as conquistas.
O meu canto é de ave livre
sob a proteção do Mituqueiro
da Mata Atlântica da minha
romântica Santa e Bela Catarina.
Você queira ou não queira
no teu coração ja fiz ninho,
porque tudo se encarrega
para que eu seja o seu caminho.
Tenho certeza que mexo contigo
do jeito que você mexe comigo
com todo o maior cuidado e carinho.
Tudo de ti celebra as auroras
em feito festa antecipada,
e não nego que estou apaixonada.
Quando dei os primeiros
passos eu tinha um ano,
Havia nascido poetisa
e nem mesmo ideia tinha.
(Primeira floração do Jacarandá-branco)
O Ipê-roxo empresta a beleza
para esta tarde que as flores
do tempo foram recolhidas
aqui em Santa Catarina,
e eu encantada devolvo
os meus Versos Intimistas
para que as flores do tempo
me retribuam com mais poesias.
O Ipê-róseo por todos os lugares
na minha bela e Santa Catarina
enfeita com as suas liberdades
e as flores que sempre fascinam
inspirando a viver os mais lindos
Versos Intimistas das nossas vidas
com paz, amor e todas as poesias.
Neste Quero-mana
a alma vai
neste Bambaquerê
mesmo sem
entrar na dança
por nunca parar
de pensar em você.
Só de saber da sua existência
em mim está escrito o poema,
E dele sei que não há mais saída
porque sei você sempre esteve
na minha como nunca deixei
de estar na sua porque você
sabe habitar a minha cabeça,
Fazendo sempre toda a diferença.
Desejar a paz
e a ordenação
de Viracocha
neste mundo
em viração,
Trago a ambição
Tiwanaku
como inspiração,
Porque sem paz
não há sustentação.
Manhã do Menestrel
No bairro onde a luz se derrama,
Fonte Grande desperta em flor,
O domingo acende a chama
Do silêncio vestido de amor.
Pelos muros, a brisa passeia,
Beija as folhas com doce fervor,
O menino do Mucuri anseia
Por versos que nascem da cor.
Os sinos do tempo repousam
Nos telhados dourados de paz,
E as aves nos céus entoam
Sonhos que o sol desfaz.
Oh manhã de candura infinita,
Teu perfume de vida seduz,
Tua alma tão pura palpita
Na rima sagrada da luz.
É o menestrel que contempla,
Com olhar que resgata o azul,
A manhã que em si já exempla
A poesia do céu sobre o sul.
O Êxtase de um Novo Tempo
Viver… Ah, viver o melhor momento da existência!
Seja no pomar, sob a sombra generosa das árvores frutíferas,
Ao som melodioso do chilrear dos pássaros,
Que, em coro, anunciam a beleza do dia que nasce.
É o bucolismo romântico que se derrama em cada canto,
Onde a natureza veste-se de festa para celebrar a vida,
E o êxtase profundo floresce como perfume invisível no ar,
Sussurrando aos corações atentos:
“Este é o jardim da vida… um altar de recomeços… um novo tempo que desponta.”
Aqui, cada instante é uma poesia viva,
Cada sopro de vento é uma oração,
E cada raio de sol é um convite irrecusável
Para sentir, agradecer e simplesmente… viver!
Sonhos e Quimeras
Na calma fria que a noite inspira,
Nasce o canto do velho menestrel,
O Vale o acolhe, a musa suspira,
Em quimeras doces, seu doce pincel.
A musa brilha, um quadro encantado,
Monalisa em sonho, sorriso sutil,
O poeta, perdido e enamorado,
Busca a rota do enredo febril.
A melodia distante embala o prazer,
Néctar que invade ternura e paixão,
Mas o tempo cruel insiste em deter
A doce imagem da imaginação.
O amor verdadeiro, fiel e leal,
Alegra e consola em qualquer jornada,
Na dor ou no riso, sempre imortal,
Fugaz não é; é luz consagrada.
Elisabeth, mulher tão perfeita,
Pujança e carinho em harmonia,
Insubstituível, alma eleita,
Que modula minha vida em poesia.
A Chocolatelência de Van Gogh
Só pela arte, poderia a mulher chocolate,
Posar para o mestre Van Gogh.
Imagine, um belo final de tarde à beira mar,
O sol ainda quente, derretendo o avatar.
A modelo, graciosamente, pingando sem graça, gotas de chocolate, sob o olhar de lince do pintor, pincelando cada gota, um verso, um suspiro, uma rima, abrindo a cortina, na tela molhada de leite e cacau, obra prima.
Apenas o sol espectador silencioso, de um encontro indecoroso, um milagre, onde o pintor e sua musa, sua admiradora, sua amante, é mera fantasia.
Af 233
A Maçonaria é a
parte Místicas da
burguesia
Af 22
A violência é como a rinite,
Ás vezes você está atacado e
Propício a ela, às vezes não.
Af 987
Exatamente por não saber
O que o futuro me reserva,
Escrevo sem reservas
Af 988
O pior dos gênios,
É o Gênio por maioria de votos,
E há tantos deles. Que seu
Numero chega a igualar
Com dos idiotas no mundo
"A Bíblia não só contém a palavra de Deus, ela é a palavra de Deus."
(2 Timóteo 3:16-17; 2 Pedro 1:20-21; 1 Tessalonicenses 2:13; João 17:17)
O desafio da vida é ser (no) infinito, desenhar sem borracha e "poetisar" todos os silêncios.
© Ana Cachide Praça
O Sangue pulsa e reparte,
Assim como corpo é
Morada e parte,
As cinzas são o fim,
Mas também o recomeçar
Com a mão fechada, seguro meu destino,
Com a boca aberta, solto meu grito divino,
Entre o punho cerrado e as palavras soltas,
Desvendo meus segredos, minhas reviravoltas
"Revelação geral e especial não se contrapõem, mas se complementam. Juntas, as duas formas de revelação nos convidam a conhecer, amar e servir a Deus."
(Salmos 19:1-4; Romanos 1:19-20; Hebreus 1:1-2; João 1:14)
Todos nós vamos morrer,
É a única luz que ocultamos da vista,
Pois morrer-nos-emos, tão de repentemente.
Pensei por muito tempo que as estrelas invejava a lua,
Mesmo com tanto brilho demasiado,
Pois a lua tão solitariamente, é vista na terra dentre luzes,
Luzes exuberantes.
O sol haveria de tomar todo os instantes,
Mas aceitou a noite tão silenciosamente,
Mas tão modestamente, que o poente virou seu funeral,
Mesmo todos sabendo que poucos instantes depois,
o sol viria a brilhar novamente.
Ás vezes olhamos para quem amamos,
E dentro de nós o coração é pela primeira vez sentido,
Pois não sabemos até quando contemplaremos,
As pessoas que perguntávamos se estavámos bem.
E os nossos sonhos, até os amores, voam ao léu.
Mas em um dia qualquer,
Arrumaremos a mesa com apenas pão e café,
E as fíascas de luzes a nossa volta nos cobrirão,
Em um dendo véu...
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