Rondo Poesia de Cora Coralina
Se você não jogar fora o que não te
serve mais
Não terá espaço para as novas coisas
boas que vão te caber perfeitamente
O meu poema é
Espírito-Santense,
é Ora-pro-nóbis
em floração,
é declaração
de amor bonito,
para quem está
surgindo amoroso
no meu caminho,
E que em breve
o meu nome dito
por ele será como
uma orquestra
para os meus ouvidos.
Caliandra esplendorosa
estrela de pétalas,
fortuna e joia amorosa
da terra e d'alma
profunda mato-grossense,
Quando o Sol de toca
e a chuva te beija,
O tempo para te ler como
quem aprecia um poema.
Hortênsias foram
levadas a cruzar
o oceano e coroam
os jardins mineiros,
Este poema com tudo
o quê chegou até aqui
vem sendo escrito
continuamente
para manter a chama
do meu país vivo
nem que seja somente
dentro do meu peito,
Tudo aquilo que nos
põe de pé deve ser
tratado com respeito,
Porque com amor e carinho
tudo na vida sempre terá jeito.
A Lua de ontem,
a Lua de hoje,
a Lua de sempre,
a Lua que me guia,
a Lua que ilumina
os meus passos
nômades e a poesia.
Quando o céu brasiliense
se abrir esplendoroso
e o Cipó de São João
florescer carinhoso
é ali que eu encontrarei
a mais elevada grei,
toda a poesia e a paixão
como a nossa perene lei
do tempo amoroso total
com chama, beijo, impulso
e sem relógio no pulso,
porque mesmo no escuro
que você é meu é a única
certeza inequívoca que sei.
Apreciar lobeiras poéticas
com suas pétalas e poesias
de estrelas roxas florescidas
difusas assopradas pelo vento,
A paz goiana não me sai
do coração e do pensamento,
ando embalando amavelmente
como cativar todos os dias
o seu sentimento como quem
compõe uma canção de amor
para ser tocada por um violeiro,
Assim tenho vivido secretamente
ensaiando apaixonadamente
todos os dias o teu chamamento.
Flor de fogo desabrochada
na abençoada terra baiana,
Minha Candombá roxa
inconfundível e incrível,
Na tua notável floração
tenho a celebração de uma
vida inteira e fazes valer
com a sua beleza cada olhar
amoroso porque és poema.
As flores do tempo
se vestiram de cinza,
O Pico do Montanhão
presta a honraria,
A noite repousa sob
o Médio Vale do Itajaí,
O desejo e a utopia
caminham por aqui.
O Antúrio no caminho
acena com sutileza
o poema em cadência
num tempo que pede
cultivar tudo com clareza.
Dar "a César o quê é César"
sem nunca perder a gentileza
é a urgência sempre que
teus olhos forem cobertos,
teus ouvidos confundidos
e teus pensamentos dispersos.
(Agarra-te a tua História,
não renuncia por nada a tua memória,
se permita quantas vezes for
necessária a trégua respiratória).
Muitas violetas floriram
no caminho piauiense
misterioso e ensolarado,
As flores do Caneleiro
beijaram os meus cabelos,
Você quer saber mesmo
se tenho pensado em você?
Não faço mais outra coisa
na vida o tempo inteiro.
(Ainda bem que tenho
a poesia para me trazer sossego).
Quando florescerem
as gentis catingueiras
e as sutis gameleiras,
Estarei no caminho
paraibano trajada
com o meu vestido
de algodão puro,
ornada de utopia
e um livro de poesia
do eterno Ariano,
E de mãos entrelaçadas
com as suas declarando
olhos nos olhos o quão
imensamente que te amo.
o amor não é rodovia
mas a estrada que nos põe a viajar
o amor não é passarela
mas a avenida que nos faz atravessar
não é pista de pouso
mas a pista que precisamos para nos guiar
conexões
diagonais
e bifurcações
o caminho e o atalho
que faz a gente sempre se encontrar
e ainda que ajam curvas
e o destino até ele me faça capotar
escolherei você
para sempre me acidentar
Um casal de beija-flores
desfruta das Helicônia,
O meu coração é poema
que de ti já toma conta,
Colher oitizeiros numa cesta
de palha pernambucana,
Ver surgir o verdor absoluto
da fascinante Muirapiranga,
Sonhos pequenos e grandes
desde que sejam ao seu lado
e ter a bênção de tê-lo apaixonado.
Nas mãos uma
Cattleya labiata
em floração,
Para a ponta
da minha caneta
uma declaração
em forma de poema
para que a leve
por onde quer
que você caminhe,
pare, respire,
sorria e lembre
com a bonita certeza
de que todas as vezes
que me importei
com você é porque
sempre acreditei
que há romance
nos teus olhos
e que amar a sua
existência vale a pena.
Quem nesta vida
nos avisa amiga é,
estas palavras não
são frutos das minhas
incontáveis poesias,
saiba quem as falou
não está mais viva:
- O maldito usa todos
como meio para se
segurar no poder
e manter muitos
sob o seu comando,
ele usa, faz e se desfaz
e nunca deixou
ninguém viver em paz.
Só sei que o maldito
além de atropelar
os outros povos,
do próprio povo
nunca teve pena,
da minha parte
jamais é cantilena.
Dúvidas não faltam,
perguntas sobram,
cabeças fechadas,
aeroportos fechados,
muitos ainda calados
e muitos cansados.
O mercenário que
queria fazer História
virou lenda por
avisar da urgência
de fazer ajustes,
e por ter ganho
o coração do povo
modesto que só viveu
a vida inteira e vive
a brutal reprimenda.
Quem tirou a vida
do mercenário
caçou a última utopia
do povo que nunca
teve oportunidade
de viver em liberdade.
A verídica inteligência
não faz pacto com
a intransigência,
Para cada baioneta
apontada revida
sempre com um poema
de cabeça erguida
derrotando o inimigo
dentro da própria casa
sem avançar fronteiras.
Cattleya granulosa
da minha vida,
imponente poema
potiguar florescido
com as tuas cores
tu orienta o destino,
O romantismo para
alguns é desperdício,
Mas em ti tenho
o motivo para não
me perder do amor
predestinado no caminho.
É tudo muito intenso.
O brilho no sol pela manhã,
o pulo do peixe no lago,
o afago, o carinho e o abraço.
É tudo muito intenso.
Os olhares de dois desconhecidos
o meio sorriso no jantar,
a chuva da madrugada.
É tudo muito intenso.
Eu.
Tornar-me a fada que dança
junto com as folhas fascinantes
das carnaúbas maranhenses,
Imaginar me põe viva
com desejos incandescentes
fazendo que eu seja poesia
silenciosa que te inunda
por todo o lugar que você anda,
Desabrochar junto com
as jitiranas da Barra do Corda,
Ser a testemunha apreciando
a tua mão carinhosa espalhando
solanos azuis perfumados
no destino que nos farão plenos indissolúveis e acordados
num pacto de cumplicidade
com a eternidade: indissociáveis.
A ventania desfaz
as esferas do Andirá
místico sobre mim,
Girassóis tocantinenses
estonteantes ondeiam,
A Arara-Canindé
surge presenteando
com a sua acrobacia,
Para que me agracie
com a sublime vista
onde eu possa te ver
e ao mesmo tempo
viajar aqui dentro
em busca do maior
ofertório poético
do amor em surgimento.
Que eu seja uma ponte de travessia para os bons sentimentos
Que quem por mim passar só encontre a paz,
Que eu jamais seja barreira.
Que eu jamais atravanque o caminho de alguém.
Que eu seja a melhor ponte de passagem, aquela onde a bondade sobressai o rancor;
E quem por mim passar,
Mesmo se a dor carregar,
Só vai sentir amor
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