Frases da roça que exaltam a simplicidade do interior

O barulho da Cidade
Não me invade
Nem tira minha atenção
Sou filho nato da roça
De mãos calejadas e grossas
Sou fruto do meu Sertão.

Inserida por Opoetadosertao2023

⁠Nasci e me criei na roça, estudei, trabalhei bastante, até me aposentar e voltei pra roça novamente! Bom demais da conta sô!!!

Inserida por luizborgesdosreis

⁠"Na mata fui criado
A escrita é muito pouca
Mas na roça sou doutor!!!
Sei das horas e das estações
Sem relógio ou calendário
Sei quando prantar e colher
Trabaio na roça pra num farta nada na cidade
Modo de que a fome dói
Tem a Marildinha
Ah se ela gostasse deu
Nóis impacotava as traias
E nóis dois durmisse
E tarvez nóis dois ali ficasse
A tarde sentariamos num tronco
De arve caída
E ver o por do sor de mãos dadas
Tarvez tarvez tarvez
Seria uma bela estória de amor
Deu e Marildinha
Com sotaque caipirez"

Inserida por MaraDias2020

⁠Conheci um casal de idoso lá na roça..
Ela ama a cozinha e ele ama o jardim..

Se conhecem e convivem a mais de 50 anos e um dia tiveram a idéia..

Vamos trocar os afazeres?
Você fica com a casa, comida, roupa..
E eu com a jardinagem

Então no dia seguinte o velhinho foi pra cozinha, fazer feijoada, mas tinha a casa pra limpar, a vaca pra tirar leite, por o leite pra ferver, lavar as roupas, tudo antes do almoço..

E a velhinha foi pro jardim cuidar das flores, do jardim, da grama....

E o velhinho pensava credo! Como da conta de tudo isso?!?

E a velhinha pensou quero ver ele chegar aos meus pés...

Então algo chamou a atenção quando o velhinho gritou... Minha velha acode! O feijão queimou..

A vaca fugiu, o leite derramou no fogão, a roupa ficou tudo de uma cor só, e não limpei a casa...

E a velhinha disse se acalme meu bem...
A vida é assim mesmo, quando achamos que o afazer do outro é mais fácil... A vida mostra que cada um deve continuar no seu afazer...

Jamais se meta no que o outro está fazendo...

Aaah e a velhinha é claro deu conta de tudo!

Inserida por leny_isabella_luchesi

⁠CHOVI CHUVA AQUI NA ROÇA
Chovi chuva aqui na roça,
Chovi sem cessá,
Vai dizê pra minha flô,
Que é tudo dela o meu amô.
Chovi chuva aqui na roça,
Chovi sem pará,
Aqui na roça tá sequim pra daná,
Si ocê num vié logu, a cumida vai fartá.
Chovi chuva,
Choví pras pranta moíá.
Aqui na roça nois qué ficá,
Si ocê num vié logu, as veis nois tem qui mudá.
Chovi chuva no arrozá,
Chovi divagá pras pranta num istragá,
Nois tem que alimentá a humanidadi,
Num chuvi só aqui, moía tamém o arrozá do cumpadi..
Chovi chuva,
Chovi aqui e tamém da banda di lá,
Num dechi a secura duminá,
Pra ajudá inté já coloquei umas vela pra quemá.
Já pidi pra Santa Barba,
Qui nois qué qui se vem logu.
Nois crê muito na santinha,
Achu qui loguim se vai moía nossa prantinha.
Brigadu Santinha!
Vem logu, chuvinha.
Nois agradeci bastanti si ocê vié.
Si num tivé coeita nois num vai arrumá muié.
Élcio José Martins

Inserida por elciojosemartins

⁠Nas cabaças que sequei em cada verão, armazenei a água para beber na roça, separei os ovos de galinhas, peruas e capotes. Fiz as cuias para medir o feijão, o milho e a farinha e guardei as sementes para plantar no próximo ano, o pão de cada dia com as bênçãos de Deus pai todo poderoso.
Peço a minha madrinha Nossa Senhora da Saúde para cuidar de mim mais um ano, dando-me forças e coragem para trabalhar na roça, livrando-me dos males, doenças e enfermidades e caminhando firme no Apostolado.


MÃE ZUZA (Maria da Saúde de Araújo 1914-1990)

Inserida por antoniavicentina

Quando criança morava na roça ,eu era tão feliz..
Todos brincavam juntos, éramos todos iguais....
mudei pra Cidade e conheci o preconceito....

Inserida por cely_rodrigues

Não importa se você é o bruto da roça, ou advogado que tem sempre uma saída para os problemas, ou mesmo um médico que cuida da saúde de todos, o amor transforma as pessoas, não perca tempo evitando o amor, amar é bonito, brincar com os sentimentos do próximo que é feio.

Inserida por eduardoprocopio

SAUDADES DA ROÇA
E nos caminhos quebrados do meu tempo,
a roça fiz de lamento, as mãos que espocavam
ao tocar o cabo da enxada, mesmo assim aprendi
tanto, lá não se precisava de caderno ou lápis
os ensinamentos do campo, fazem com que
se valorizem as matas, as águas, a Natureza em si...
O respeito ao homem...Eu montado ali no cara branca,
um boi Zebu valente, de raça, carregava parte da colheita.
E a noite chorava, o cansaço era visível, o corpo dolorido
se encaixava no estrado da cama, dormia como nem eu imaginava, sonhava...E no outro dia ao nascer do Sol, lá estava eu novamente, caminhava para a roça que me chamava, o aprendizado continuava...
Sabia? Que mesmo assim sinto saudades...
Nem imaginava, aquela vida me encantava!

Inserida por NonatoMontes

⁠Nada como uma vida simples na roça, ela tem o que comer, amendoins! Energia não lhe faltará, tem flores amarelas silvestres, a preferida dela, por onde anda. E quando chegar de suas caminhadas um belo sofá faltando encosto lhe espera para o merecido descanso. Não lhe falta nada, quase nada, ela não consegue achar o outro pé das suas lindas e gastas havaianas.

Inserida por max_gallao_mesquita

⁠Só queria um "dedo de prosa", num catinho de uma roça com gente boa para conversar, contemplado a beleza da natureza e constatando que a delicadeza da vida mora por lá.

Inserida por RaidalvadeCastro

Lá na roça

Na roça tem comida no fogão á lenha, gente boa e passeio de carroça.
Ah como gosto da vida no campo, que tem tudo e não esta prosa.

Como é bom ir para a roça, lá além de ter comida deliciosa e tudo fresquinho
feito com carinho e com amor e o que mais eu admiro, lá na roça
é a simplicidade de um povo acolhedor.
Por isso, que quando eu crescer ainda, vou comprar uma casinha, lá na roça.

Inserida por carla_amorim

⁠Eu também sinto prazer
Eu gosto de música
Seja ela qual for,
Da roça,
Da cidade,
Moderna ou de cor.
Preciso sentir essa “vibe”
Pois sou feito de som:
Choro ao nascer,
Risos de alegria e emoção.
Gemidos, ronco ou até um “Pum”
Não sei o que pensam
Da música que ouço
Quero mais é curtir
Esse som bem gostoso.

Inserida por johnnymotasoares

Pra viver na roça, não pode ter dó do pinto...

Inserida por edsonbarros

⁠💎sina💎
Um passeio diário
A beira mar
Algo roça
Minha perna
Uma garrafa
Não é do gênio
Uma normal
Mas está com a rolha
Tem vários objetos
Uma corrente
Um anel
Uma fotografia
Um belo rapaz
Um frasco perfume
Uma carta
Não era pedido
De socorro
Ele estava ciente
Dos seus atos
Como lidar com isso
Eu que já tenho meus
Agora isso
Fui para casa
Sentei, liguei ocomputador
Olhei a foto a corrente o anel
Cheirei o perfume
Reli a carta
Quando você estiver lendo
Eu não estarei mais aqui
Não se assuste
Não quero nada
Ou melhor
Quero que alguém saiba
Você
Que eu fui feliz
Mas estava muito doente
Não ia resistir sofrendo
Então fiz o que devia fazer
Você será cuidadora
Desses objetos
Não tenho ninguém no mundo
Não poderia morrer assim
E ninguém saber que eu existi
Tem um telefone na carta
É do meu advogado
Ligue

Inserida por MaraDias2020

⁠Lá na roça

La na roça,
A gente planta ,a natureza rega e colhemos que ela regou.
Hoje vou falar de uma planta.
Cujo vegetal é fenomenal.
Rala-se a espiga e o leite escorre no latão furado com prego e martelo e não há quem resista a cozida massa ralada e laranjada.
La na roça é assim,
A gente tira a palha e os cabelos e as espigas vão chorando o tal caldo na bacia improvisada.
Até o luar do interior chora nessas horas.
A safra do grão amarelo escorre pelas veias da poesia.
Até os animais agracedem.
Milho verde!
Oh! Trem bão.
Gostinho do interior.
Gostinho da roça sinsinhor.
Enquanto o Juninho queima o carvão.
O Lourival fica de boca no chão cozinhando no taxo de latão.
A família toda participa da ornamentação.
Mamãe e minhas irmãs,
Enchem as conchinhas na palha verde retiradas das espigas.
Depois de empalhadas e cozidas.
Se torna o prato do dia,
O angu na frigideira se embola e se mistura com poente do Sol....
Oh! Saudades meu Deus.
É o puro sabor daquele nosso,
Sertão.....

Autor: Ricardo Melo
O Poeta que Voa

Inserida por JoseRicardo7

⁠Ventos de agosto
vento que passa e roça o rosto
para muitos mês do desgosto
Para outros apenas feioso
e bastante lastimoso
Vento que varre a calçada
mas também suja o quintal
vento de folhas secas
a estalar sob os pés
a desalinhar o cabelo
da moça arrumada
que caminha empertigada
Ventos que nos desafiam
Com dias de muito sol
em outros enevoado
Vento que traz a fuligem
das queimadas lá do campo
Vento que leva sonhos
também traz nostalgia
Vento que as vezes
torna enfadonho
o dia de muita gente
Vento que faz
o bambu envergar
cuidadoso pra não se quebrar
nos mostrando que é preciso
as dificuldades enfrentar
Vento frio , vento morno
Vento lento , vento feroz
É apenas o limiar
Da primavera
que está para chegar.

Inserida por editemendes

Não é porque eu sou da roça
Que eu não rodo no asfalto
Eu posso até andar de carro
Mas prefiro o meu cavalo

Ana Castela (cantora)

Nota: Trecho da música Neon.

Inserida por pensador

⁠Da roça...

Da roça, das mão suja de terra, que é de prantá,
Sô fia do mato, doce quinem água de mina,
Meus véi trabaiva na roça, pra famia sustentá,
O zói enche d’agua do tanto que admira.

Sô poeta lá da grota, dos versim de roça,
Carrego na voiz a sanfona e a viola,
Sô o disco de vinil da veia vitrola,
Minhas rima mantém viva aquelas moda.

Inda lembro do rádio vermeio do meu veio avô,
Da casa de assoaio alto, do chêro das marmita dos trabaiadô,
O café margoso pra curá as pinga de onte enquanto escutava,
Se eu tô aqui é purquê meu povo da roça abriu os camim na inxada.

Só cunverso nos verso cas palavra de antigamente,
Pra honrrá quem veio antes de eu e me firmô nesse chão,
Foi na roça que pai e mãe prantô pros fí coiê mais na frente,
Passano dificudade e guentano humilhação.

Meu povo era brabo demais da conta, pensa num povo bão,
Parece que iscuto a voiz dos meu véi quando iscuto os modão,
Meu peito dói de tanta farta que faiz, oi ai,
Vovô resmungava nos canto e parecia poesia, até dava paiz.

Da roça sim sinhô. Essa poeta aqui é fia do sertão,
Não herdô terra nem fazenda, mais nunca se invergonhô,
E eu vô falá procêis, tentano num chorá, guenta coração!
Eu tenho um orgulho danado doncovim e da muié que eu sô.

Inserida por anjodecristal

⁠Na roça as crianças já sentem a dureza da vida desde cedo, sendo tratadas com muito rigor para controlarem seus temperamentos, sendo tratados com violência para não serem violentos, o que parece uma estupidez, como a guerra pela paz
A todo momento as pessoas são violentadas por assédios, e isso parece até normal, com tanta propagação de disputa entre as partes que se envolvem nas tramas comerciais urbanas.
Os assédios são formas de se tirar o sossego de quem está em paz, ou aumentar o nível de irritabilidade quem já está em perturbação com alguma situação ou em constante perturbação com a própria sorte, sentindo-se depreciado por viver em um sistema onde a paz é uma mera necessidade dos fracos, que não se dispões às turbulentas necessidade de sentimentos abusivos ou carregados de ironia trivial.
Então a pratica de insubordinações e deboches são a marca dos bons costumes da atual civilização, justamente com o uso de alguns tipos de drogas que atordoam a mente de forma a persuadir o ego e a consciência a se mostrarem fúteis os pensamentos que não sejam de libertinagem ou que não contenham alguma carga de emoções rusticas, ou de essência rudimentar, tornando a emoção da alegria como que coadjuvante à ironia.

Inserida por Riks

✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.

Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.

Entrar no canal do Whatsapp