Rio
Como pode o rio viver sem o mar, ou um pássaro sem seu lindo cantar, não se tira o poeta do seu recitar, nem do coração, o prazer de amar!
A beira rio
A cascata em queda livre
Desafia a gravidade, cai mansa
O tortuoso barranco
Deixa o rio caudaloso e sereno
A paineira debruça seus galhos sobre as águas
E se faz firme e não cai
A escadinha toda torta
Rachada pelo tempo, nos leva
E nos entrega ao rancho beira rio
Que ostenta o velho fogão a lenha
Este que aquece a panela de ferro
Tem tutu e galinhada!
Ás vezes piaba e pirão...
Neste tal tem prosa e tem piada
Tem amizade, na chegada
E saudade na saída!
São velhos companheiros
Que ensina a molecada
A cuidar de quem nos cuida
Sem cobrar nada.
A viola chorosa entoa em mi
É uma cantiga daqui
Fala de nós e de Davi
De uma luta histórica
Que parece sem fim
Mas com final feliz.
...........” Catarino Salvador “..
Cristalino
Ele,
intenso rio.
Passa com força levando tudo
cantando alto
batendo e desenhando pedras
Mas passa...
Nenhuma gota para trás
deixando
Ela,
parte dele.
Amor eterno
único rio onde deseja
banhar-se
Ela para Ele:
A temperatura, a profundidade, a pureza, e a qualidade das águas deste rio....
Ele para Ela:
A transparência necessária.
Dois rios dando vida às suas vidas
e o Amor é tudo,
finalmente.
Lúcia Gönczy e Thiago Poli*
Cenário passarela
Duas cidades
não consigo esquecer,
Uma tem o Paraíba,
outra o rio Tietê,
Uma é pedra de rubi,
Outra é do amanhã,
Uma tem o Morumbi,
Outra o Maracanã,
Posso agora apresentar
No abrir de uma cortina
Como as mais importantes
Da América Latina,
Uma é imenso cenário de novela,
Outra é famosa passarela,
Há um laço de união,
Se amor ou é paixão,
Ou eterna ligação,
só sei que elas não se escondem,
em baixo por via,
em cima por ponte,
conheço uma por seu brio,
outra digo por seu garbo,
uma chamo de Rio
outra chamo de São Paulo
Vontade de sentar num lugar sossegado, como um rio, embaixo de uma árvore, até mesmo numa pedra, e chorar, até tudo isso que me incomoda escorrer pelos meus olhos e livrar meu coração dessa inquietude. Vontade de saber o que é o certo ou o errado. Vontade de ter a certeza de ter tomado a decisão certa, ou então, de ainda poder voltar atrás se tomei a decisão errada!
Uma coisa é certa, eu ainda não sei e eu ainda não posso viver... mas porque?
Que sentimento é esse que me impede de seguir em frente? será o medo?
Um dia, eu li que o medo era o pior sentimento do ser humano, porque ele nos impedia de viver momentos maravilhosos, pelo simples medo de tentar...
em grande parte isso é verdade, ou melhor, é verdade em toda a sua totalidade...
Fico pensando "e se eu fosse??" "e se eu gostasse?" "e se ficasse?" e se tentasse?"
mas, aparentemente, eu vou ficar só no "e se..." pelo simples medo de tentar...
falo com o coração apertado, falo com lágrimas nos olhos, mas falo. Falo porque preciso falar... é ético, é sincero e verdadeiro da minha parte...
Mas, aprendi também, que para tudo há seu tempo. Posso ter tomado a decisão errada hoje, mas sempre existe uma nova chance amanhã e dessa vez sim, o verdadeiro destino se concretizará...
Como o rio
Como o rio que corre incerto
às vezes tranqüilo
outras agitado
Como a cascata que murmura
Como pedras que brilham
na hora do beijo
Rio-sol
Como o rio que corre incerto
corro pro teu beijo
nunca tão tranqüila
sempre na euforia do encontro
e o brilho agora
é do teu e meu olhar
na hora do beijo
tão igual
ao beijo
Rio-sol
mas rio-sol
é pouco
Prefiro beijo
Rio- mar
Dizem que a Literatura é um rio bravo que corre desbravando nossa mente. Eu discordo. A Literatura é o próprio oceano onde mergulhamos nossas vidas, sentimentos e navegamos com nossa imaginação. Sentindo a brisa-leve de um doce estilo novo que toca nossas profundezas transpondo a alma.
Rio...
Cio que te consome...
Fome do homem...
Fobia do dia...
Que importa o fim?
Não ou sim...
Só reporta!
Agita a aorta...
Ria!
E...
Dose dupla!
Poesia!
Vai dizer que o nosso amor perdeu o prumo,
Desaguou num rio seco e morreu
Vai tentar fazer comparações com outras relações do teu
Passado, árduo fardo que carrego eu
Vai buscar me convencer que nada
Pode alterar o rumo dessa estrada
Vai alegar que já fizemos tudo, tudo já foi dito e
Revisto niente muda o fato, acabou
Pegua as suas coisas, desarruma as minhas, dá um
Jeito nos cabelos, lava o rosto, num sinal de adeus
Mas nas últimas palavras beija a minha boca
Desesperada agarro sua roupa
Meu amor não vai me convencer que já não me quer
Olha nos meus olhos sou tua mulher
Vem me faz sentir como ninguém mais pôde conseguir
Teu lugar é aqui
Eu näo quero mas o seu amor,
O seu amor em mim,ja está fora do ar,
é como um rio seco,uma leve brisa sem mar,sem ar,
é como o infinito o impossivel, é tudo como eu näo acredito.
Do Rio vem uma leve brisa trazendo consigo o vento do norte. Embora estejamos no meio do inverno, as chuvas não caíram com abundancia este ano. Já o ano que passou foi um ano de seca, tudo leva a crer que tem a ver com o efeito estufa ou talvez seja devido aos vários incêndios que ocorreram em todo país durante o verão. Não consigo entender como um país tão pequeno como o nosso, tenha tantos incêndios. Será que as pessoas estão a ficar loucas ao ponto de se auto-destruírem desta maneira tão cruel e ao mesmo tempo tão lenta? Sinto tristeza quando ligo o radio ou a televisão e vejo o meu país a perder o que de melhor tem, a sua fauna.
RIR
Rio porque curto,
Rio porque me sinto feliz,
Rio porque sou um aprendiz
Que se diverte a escrever e a falar
No fundo a conversar.
Feliz me sinto a cada dia
Para afastar de mim uma alma sombria
LOS CLAROSCUROS DE PORTELA DESDE RIO GRANDE, BRASIL
Por Ricardo Peró Job (*)
A poesia de Oscar Portela traz o eterno questionamento dos pensadores sobre a razão de ser de nossas vidas e nossas dúvidas sobre o que ocorre após a nosso desaparecimiento. A través de metáforas e em estilo elegante, faz poesia com conteúdo incisivo, indo ao fundo de nossas almas, trazendo á tona nossos sentimentos mais secretos, medos, dores e paixões. Alucidez e a paixão se mezclam em seus poemas, numa harmonia quase inimaginável, deixando marcas profundas em seus leitores.
Com talento e criatividade, Oscar Portela vai da luz ás trevas, do brilho da paixão à escuridãom da morte e, de forma poético-filosófica, questiona aos deuses e a própria razão de nossas existência. Sua obra traz o eterno duelo entre o viver e o morrer, criando um verdadeiro torvelinho de emoções em seus leitores. Claroescuro situa o autor entre os poucos privilegiados com o dom da verdadeira poesia.
(*) : Jornalista e escritor
Catedrático de Literatura de la Universidad Riograndense, Brasil
"O amor nasce em um coração, assim como as flores que brotam nas esquinas e um rio que deságua em um precipício."
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