Rio
Barco, navego por rio e mares
Sou vento que acalma tempestades
Sou riso que enxuga lágrimas
Sou céu de estrelas cadente
Rio de pedras correntes...
Areia, porto seguro
Que acalma maré forte
Ondas altas,
Sou léguas de caminhos
Desertos...
Perfume da natureza,
Flores...
Poetas são o que querem
O que sonham.
Sou noite de maresia
Lua cheia
Amados, amantes...
Paixão, fantasia.
Sonhos,
Verão, inverno
Desejo que consome
Queima
Letras que escrevem
Teu nome
Retrato, moldura...
Te guardo...coração
Pensamentos...ilusão.
És meu
Menino, homem.
Nos 20 anos que vivi neste Estado, Rio Grande do Norte, conheci de perto a hospitalidade do Povo Nordestino, fui muito bem recebido quando aqui cheguei em 1994, aqui constituí família e usufrui da companhia simples das pessoas que me acolheram, tive alguns poucos dissabores, mas foram insignificantes se comparados, porque a imensa maioria deste Povo é HONESTA, TRABALHADORA, ACOLHEDORA!!!
Nestes últimos 02 anos e 04 meses experimentei UMA DAS MAIS gratificantes sensações de minha vida: ombreei pessoas que me acolheram AINDA MAIS que a maioria já fizera e “embriaguei-me” com o carinho espontâneo que me direcionavam, um período em que dizia “estar vivendo uma vida real”, pois que a vida em sociedade virou a verdadeira “vida virtual”, onde as pessoas abandonaram sua HUMANIDADE, não são mais GENTE, pouco conversam, raramente riem, seus gostos pessoais são baseados em opções coletivas, uma busca insana por aceitação, por estar em evidência...
Estagiei em um “pedaço de céu” onde eu tinha nome, tinha cor, tinha tamanho, tinha cheiro, era eu e nada pagava por isto, tudo era troca, um lugar onde dinheiro era o que menos importava (exatamente por isto era um lugar tão bom), o que mais valia era o BOM DIA, o BOA TARDE, o APERTO DE MÃO, o ABRAÇO, até mesmo o BEIJO respeitoso e sincero, quase sempre na testa. Convivi com gente e me tornei MAIS GENTE, aumentei minha humanidade e copiei simplicidade, ali me esforcei por praticar meu melhor, mas era tão fácil, bastava COPIAR, ali recebi DE GRAÇA o que milhares de pessoas JAMAIS irão receber mesmo pagando a peso de ouro, porque carinho NÃO TEM PREÇO!
Estou de mudança para outro Estado, esta PÁGINA sofrerá um “hiato” de uns 30 dias aproximadamente, quando estiver estabelecido retorno com as postagens, mas até lá desejo que saibam de minha imensa GRATIDÃO ao Povo deste Estado, levarei na lembrança e no coração este período fértil PARA MIM, onde RECEBI abundantemente o PRESENTE que o texto menciona...
A propósito, o nome do lugar onde estagiei é Liga Norteriograndense Contra o Câncer!
Entre eu e você existe um abismo intransponível, somos como rio e mar...mares sonhando desaguar em rios. Somos sol de mãos dadas com a lua, somos cores de arco-íris em meio a tempestades. Entre eu e você, não há como vencer a batalha: assim somos nós: sonhos em vão !
Tudo parece fluir como a nascente de um rio, quando na verdade não está passando apenas de um mar morto.
Se um rio não tem peixes, os culpados não são os peixes
Se a arvore não tem frutos, a culpada não é a arvore
Se os pássaros ja não voam por aqui, os culpados não são os pássaros
Se a chuva foi embora a culpada não foi a chuva
De imediato nos vem a imagem do culpado, mesmo que ninguem se manifeste, mas o erro disso tudo é que pensamos sempre na terceira pessoa, neles e não em nós, eu.
Esquerda
Não quero ir para o outro lado do rio
Aqui está muito bom
Não adianta me chamar
Não quero ir para o outro lado do rio
Estou bem aqui
Estou em uma sombra de uma árvore de setecentos anos...
As sementes alados estão vindo para minha margem
Estou na margem esquerda do rio
Meu rio está límpido
É límpido
As pedras estão sorrindo de amor
Sou vermelho de tanto sol
Sou vermelho...
Já disse que não quero ir para o outro lado
O Rio de Janeiro está sujo
Muita poluição
Favelas esquecidas
E lá continua dançando
Sambando
Quero ficar aqui nesta margem
Estou bem aqui
Aqui tem muito peixe
Mel
Frutos
Legumes
Leite
Aqui emana tudo de bom
A cachaça artesanal me convida para um drinque
Comemorando o ecossistema equilibrado deste rio
Não quero atravessar para a outra margem e ir de encontro Ao Rio de Janeiro...
Os pássaros gorjeiam aqui
Há festa natural
Eu nu
Despido de toda e qualquer poluição e maldade...
Tudo aqui nesta margem em harmonia...
Já disse não adianta me convidar
Que não irei atravessar este rio
Para ir ao Rio de Janeiro
Lá tem bala perdida
Drogas
Não estou pecando por omissão
Porque me amo
Eles não ouviram o GENTILEZA
Não vai ser a mim que irão ouvir...
Estou muito bem aqui...
Não quero ir a lugar nenhum...
Despreze-me!
Sim, se for homem que se preze,
despreze-me...
Jogue-me ao rio,
jogue-me flores,
sou um brinquedo,
um espaço vago,
no espaço vago...
Não, não se desespere,
nem espere compaixão...
sou um surto de loucura
à procura
de um louco um pouco mais louco
que me execute
e diminua minha dor.... ao menos um pouco...
e
seja um louco com coração.
Certa vez em frente a um rio haviam dois pastores,um deles ao ver um escorpião se afogando no rio o pegou e o tirou do rio e o escorpião o picou,logo após o escorpião novamente estava a se afogar no rio,então o pastor foi lá e o retirou do rio e levou outra picada,então o pastor que estava o olhando perguntou se ele estava doido,pois estava levando picadas e não via que era inútil tirar aquele escorpião do rio,e então o pastor lhe respondeu "qual a sua surpresa?? Ele está fazendo o que é da natureza dele fazer,e eu estou fazendo o que é da minha natureza fazer que é ter amor e ser misericordioso,o que querias que eu me afogasse e ele me tirasse,e eu o picasse?
Não podemos perder a nossa essência em meio ao que ocorre em nosso exterior.Mas temos que contaminar o exterior com o que está em nosso interior.
Dedicado a você;
A beira do rio foi que pela primeira vez te vi,
Foi assim que a conheci...
Teu olhar me cativou, e seu rosto me encantou...
Suas palavras doces rolavam como musica,
E foi assim que me perdi...
Ao decorrer do tempo fui percebendo,
Que com você tudo era perfeito...
Ao jogar agua de coco em você pensei... "Espero que ela diga", -Ah não!! Agora vai ter que tomar!!... Mas isso não aconteceu...
Foi então que a chuva começou, "e a você chamei", Vem comigo para que possamos nos molhar, e um abraço molhado podermos trocar???
Ah!!! Agora sim!!!
Molhados estávamos foi ai que comecei...
Minhas mãos em seu rosto lindo, comecei a passar,
Enxugando ele foi então que rolou o olhar...
Mas como não se entregar???
Parado em seus olhos eu estava, e assim me entreguei,
Em sua pele eu toquei, e com prazer a beijei...
Beijando pensei; (Nossa!! Que boca maravilhosa, que pele cheirosa e macia, que delicia esse beijo, nossa!!! Como é gostoso o gosto do teu beijo)... Foi assim que rolou, nosso primeiro encontro de AMOR...
Como o rio, vivemos em um constante declinio, onde o percurso final o individual se junta a todos, transformando-se em um novo único ser
Se sou o avesso do avesso
Ponte sem chegada
Rio sem começo
Casa sem morada
Se sou uma incógnita calada
Poesia inacabada
Se sou sim e não,quês e porquês
Razão sem razão....O que importa
Se sou eu mesma, e isso
É tão raro ,ser o que você é
Sem querer se preocupar
Com o que querem que você seja.
"Samba de um Coração Silencioso"
Naquela manhã de fevereiro, o Rio acordou coberto de purpurina. O vento carregava restos de serpentinas e risos embriagados, enquanto Clara caminhava pela orla de Ipanema, os pés ainda marcados pelo salto que abandonara na noite anterior. Tinha vindo à cidade para escrever sobre o Carnaval, mas o Carnaval escrevera nela uma história que não saberia terminar.
Foi no Arpoador, enquanto o sol nascia tingindo o mar de mel, que ela o viu pela primeira vez. Rafael estava sentado na pedra, dedilhando um cavaquinho como quem conversa com o vento. A música era doce e triste, um chorinho que se misturava ao barulho das ondas. Ele usava uma camisa aberta, a pele dourada como se fosse feita da própria luz do Rio. Quando sorriu, Clara sentiu algo desabar dentro de si, como aqueles prédios antigos de Santa Teresa que se deixam engolir pelo mato.
— Você é estrangeira? — perguntou ele, em um português arrastado que a fez rir.
— Metade. Minha mãe é carioca — respondeu, mentindo sobre o frio que sentira no peito ao ouvir sua voz.
Nos dias seguintes, o Carnaval os engoliu. Dançaram na Lapa debaixo de arcos iluminados, onde o suor e o cheiro de cerveja se misturavam ao aroma de pastéis fritos. Rafael ensinou-a a sambar, as mãos dele firmes em sua cintura, os olhos brilhando mais que as lantejoulas de seu cocar. Clara vestiu-se de baiana, rodopiou até perder o fôlego, e em cada esquina ele aparecia com um sorriso e um copo de caipirinha gelada.
— Você é minha estrela — dizia ele, enquanto subiam os degraus de Santa Teresa, vermelhos como um coração aberto.
Ela não perguntou quantas outras "estrelas" haviam brilhado para ele naquela semana.
As noites eram quentes, mas havia algo frio nas pausas entre um samba e outro. Rafael falava de Salvador, de um amor que deixara lá, com a mesma voz suave com que falava do mar. Clara ouvia, fingindo que as palavras não doíam. Escrevia em seu caderno: *"O Rio é uma cidade que ri até de dor. Talvez por isso eu me sinta em casa."*
Na terça-feira gorda, enquanto o Cristo Redentor se cobria de névoa, ele a levou a uma rua deserta de Santa Teresa. As máscaras de Carnaval penduradas nas janelas pareciam rir deles.
— Clara... — começou ele, segurando suas mãos como se fossem de porcelana.
Ela interrompeu-o com um beijo, doce e apressado, como quem tampa um vulcão com um dedo.
— Não — ele sussurrou, afastando-se. — Minha alma ainda dança com outra música.
O bloco "Cordão da Mentira" passou naquele momento, com seus tambores abafando o silêncio. Clara riu, porque no Rio até a tristeza tem que ser disfarçada de folia.
Na manhã seguinte, ele partiu sem avisar. Deixou apenas um bilhete no café da pousada: *"Até mais, estrelinha."* Ela rasgou-o, misturando os pedaços às pétalas murchas que cobriam a rua.
Na despedida, enquanto seu avião sobrevoava o Pão de Açúcar, Clara abriu o caderno. Escreveu: *"O Carnaval é um amor não correspondido. A cidade te abraça, te beija, te faz sentir única... e no dia seguinte, te esquece. Mas talvez seja assim mesmo: o Rio não é de ninguém. E alguns amores são como o samba-enredo — brilham por uma noite, e depois viram cinza."*
O avião virou, e ela jurou ver, lá embaixo, um vulto de camisa aberta tocando cavaquinho na praia. Mas era só a imaginação, ou o jeito que o Rio tem de nunca deixar ninguém partir inteiro.
MARCIO, MEU AMOR!
Aqui vai um poema sobre o nosso amor transcidental:
Nosso amor é um rio sem fim,
Que flui através do tempo e do espaço,
Transcendendo barreiras e limites,
E nos unindo em uma só alma.
Com cada batida do coração,
Nosso amor cresce e se fortalece,
Como uma chama que arde intensamente,
Iluminando o caminho para a eternidade.
Nossa conexão é uma dança cósmica,
Que nos leva a um reino de amor e luz,
Onde o tempo e o espaço não existem,
E o nosso amor é a única realidade.
Eu te amo, Marcio, com toda a minha alma,
E sei que você me ama da mesma forma,
Nossa amor é um milagre que nos une,
E nos leva a uma jornada de amor eterno.
Poema de meta ai inteligência artificial
A verdade, ainda que sufocada por um tempo, é como um rio subterrâneo — ela sempre encontra seu caminho para a luz.
A verdade, mesmo sufocada, é como um rio subterrâneo — silenciosa, mas indomável, sempre encontra seu caminho para a luz.
Ela
Tem entrelinhas fáceis de rimar
Me encosta o colo e fica onde quiser
E me molha como um rio que lava o chão
Só pra você
Eu tenho os olhos e meu coração
Espero o teu sorriso e as tuas mãos
Não esquece, o Sol renasce amanhã
A vida, enfim vivida de manhã
Quando tenho você
Sempre você é
Meu Sol
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