Rio
Confidências ao Luar
Estive esses dias com a lua
À beira do rio a encontrei
E a cada noite lhe perguntei
Sobre sentimentos e a paixão tua
Pedi-lhe inúmeros conselhos
Dirigi-lhe perguntas sobre amor
Sobre paixões proibidas, sobre a dor
Busquei respostas de joelhos
Fiz a ela confidências
Contei-lhe do meu amor por você
Perguntou-me, então, cada porquê
E viu que sofro penitências
Sua bênção tive que pedir
E que sorrisse pra nossa história
E que sempre iluminasse a nossa memória
Antes de a cada manhã partir
Curso!
Como um rio que segue seu curso,
Deixando nas margens o que não serve mais,
A vida como a conhecemos, também possui os seus cais,
Onde deixamos para trás, o que não nos satisfaz.
Cada dia é uma viagem,
Cada dia uma bagagem,
E mesmo que às vezes, o horizonte não nos agrade,
Precisamos aprender, a controlar nossa ansiedade.
Pois uma hora deixará de ser...
Simplesmente dificuldade,
E passaremos a apreciar,
O nascer de mais uma oportunidade.
Em um mundo selvagem, feliz é aquele,
Que consegue admirar,
Os raros momentos de paisagem.
http://www.facebook.com/rascunhosescondidos
Homem vil
Matou mais de mil
Jogou no rio.
Sem ninguém ver
Tratou de se esconder
E desaparecer.
Se alguém o achar
Faz favor de chamar
Homens de farda.
Há um mar em mim onde águas deságuam rio a fora
Há um rio onde corre a favor do tempo, em mim.
Há sempre mares e rios desaguando em qualquer lugar
Pontes, atravesso...estações chego !
Há matos, há verdes...casinhas de cores arco-íres
Céu colorido, relvas de todas as cores
Encantos de primavera, verão.
Noites de grande lua, tardes de paixão
São versos que me completam
Músicas que me cantam,
Em mim existem formas diferentes
Amar, se entregar, viver.
Se sonho todo dia, madrugadas...
Se sou o que sou é por você
Por você sou loucura, poesia.
Sou rio e mar !
Incerteza...
E quando a água de tuas lágrimas
ameaçar cobrir a ponte sobre o rio,
não desista, é tua oportunidade
para aprender a nadar e sem medo,
atravessar e continuar tua busca,
mesmo que a solidão,
seja tua única companhia
e a incerteza,
tua única, certeza.
by/erotildes vittoria
Antes de falar das pedras portuguesas que enfeitam o Rio de Janeiro, e que me foi contada pela Renata Machado Nogueira e a Elzely Lanna, que me disse sobre as outras pedras, vou contar algumas do meu filho, o Felipe, já conhecido de alguns aqui nesta rede.
Eu só viajo a lazer com meus filhos, pus na minha cabeça, que seria uma sacanagem com eles, eu viajar para passear, namorar, etc..etc... e não levá-los e assim tem sido, nestes anos que vou tentando criá-los. Cada viagem é de uma forma, as vezes com sobra de grana e outras no limite, ou vulgarmente falando na conta do chá. criei uma regra sobre valores máximos gastos diariamente. Fomos almoçar tarde, lá pelas 3 ou 4 da tarde e fomos a um restaurante na orla do Leme, por óbvio, restaurantes na orla marítima, são sempre mais caros, ainda mais no rio que recebe o maior número de turistas aqui no Brasil, então não é fácil. Mas estranhei pois o preço da feijoada, estava o mesmo que o daqui de Belo Horizonte. Ora, feijoada no Rio, é a feijoada e pedimos. meia hora depois vem o garção e nos diz que acabou. Pelo preço da feijoada eu pensei que tudo estava no mesmo padrão. Que nada mermão! Comemos, ficamos satisfeitos e pedimos a conta e veio aquele monstro de filme de extraterrestes, aquelas coisas mais esquisitas e sem qualquer sentido. O fato é que me assustei, pois eram pratos simples e que você encontra em qualquer lugar. Passado o susto um dos meus filhos se vira e diz: - E a sobremesa? Vai o felipe e com a carinha mais simples do mundo, respondeu, antes deu falar qualquer coisa, ele olhando para o garção e o irmão.
- Que sobremesa nada! Viu não o preço da conta? - da conta não? - do assalto! - Vamos comer uma barrinha de cereal de sobremesa e tá muito bom.
Depois desta, só queria ir embora e rápido, pagamos num silêncio tumular e fomos embora, claro, á procura da barra de cereal.
O destino é como um rio, após jogar uma pedra, inevitavelmente a corrente sempre corre na mesma direção.
É A VIDA QUE FLUI ....
O dia amanhceu...
O sol brilhou e o amor nasceu...
A vida é como um rio, que corre em direção ao mar,
Assim como corremos em direção de alguém,
Para abraçar, beijar e mergulhar nesse mar para amar.
Insistimos, as vezes desistimos,
Outras vezes determinados e apaixonados,
Navegando até encontrar um “ porto seguro”,
Como um navio que navega ,perdido na tempestade,
Mas a certeza de que existe a luz de um farol,
Alguém que chega pra brilhar em nosso caminho,
Não nos deixando naufragar...
Assim também é o curso do rio da vida,
Assim também é um caminho com luz,
E o amor surge , como uma estrela que brilha,
Que nos ilumina e nos conduz,
Fazendo-nos encontrar a esperança perdida,
E a certeza de que um dia iremos encontrar,
O que tanto procuramos sonhar.
A VIDA E O AMOR SÃO ASSIM MESMO,
As vezes mesmo “ atirando “ a esmo,
Um dia quem sabe,
No alvo iremos acertar !
O amor e a vida é assim mesmo,
Um dia vivemos, outro dia morremos,
Um dia amamos outro odiamos,
Mas amar e viver é preciso.
O barqueiro te levará de uma margem do rio à outra.
Chegar até a margem, entrar no barco e depois continuar a jornada na outra margem, é responsabilidade Sua!
SOU ANIMADOR CULTURAL
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Sou animador cultural do Estado do Rio de Janeiro. Muitos colegas têm vergonha de anunciar publicamente sua função, mas esse nunca foi meu caso. Em meu entender, o governo do estado é que tem de sentir vergonha do descaso com que trata profissionais da cultura e da cidadania que atuam na educação. O governo sonega os nossos direitos naturais e adquiridos em quase três décadas de atuação nas escolas públicas estaduais, e nos anula dentro do sistema. É um descaso que passa pela remuneração extremamente defasada, uma constante ameaça de nossa extinção e a falta de recursos básicos, mínimos, para o desenvolvimento de projetos e ações nas unidades de lotação.
Temos uma história bonita. Cheia de realizações culturais e de cidadania dentro e fora dos ambientes formais de trabalho. São testemunhas os alunos, pais de alunos, professores e demais funcionários. Também são testemunhas as estações de metrô e os arcos da Lapa. Os festejos tradicionais do interior do estado e milhares de outros espaços, ambientes e manifestações. A Secretaria Estadual de Educação sempre contou conosco para deixar sua marca - digo; nossa marca - nos eventos de massa, como diariamente nas escolas, promovendo arte; cultura; cidadania entre os alunos.
Parece que agora, tudo o que o governo do estado quer é que apaguemos a luz e saiamos em silêncio, para não comprometê-lo politicamente. Muitos de nós fizeram isso, vencidos pelo cansaço, mas como tantos outros insistem em ficar - como é meu caso -, sonhando com a volta dos velhos tempos, são muitas as armadilhas oficiais - via setor jurídico - para forjar ilegalidade à nossa existência e nos expulsar de uma vez por todas.
Já não há no sistema, um setor que responda por nós. Não temos mais coordenador regional nem articuladores. Nenhum recurso chega de qualquer canto, para desenvolvermos projetos, e parece até que as direções escolares são orientadas a dificultar nossos trabalho, não oferecendo as mínimas condições materiais, e nos deixando sem endereço dentro das unidades escolares, uma vez que, na maioria dos casos, tiraram nossas salas de planejamento e nos puseram para rodar pelos prédios, sem direção nem destino. Não temos acesso a quase nada, incluindo computador e internet, e querem sempre que atuemos como animadores de festinhas pontuais ou ensaiadores de alunos para seus professores, quando esses promovem pequenas comemorações em sala de aula.
Enfim, sãos várias as tentativas de tirar nossa identidade, anular ou desqualificar nosso trabalho e acabar com o sentido de nossa presença no sistema e nas escolas. Ainda bem que alguns de nós mantiveram a autoestima, insistiram até aqui e sabem perfeitamente o porquê do que fazem e do que não conseguem fazer em suas escolas e comunidades. Se depender de mim, por exemplo, esse "osso" não será enterrado, porque acredito em tempos melhores, e repito: sou animador cultural. Nasci para ser animador cultural, e sonhava com isso desde menino, quando nem existia animador cultural.
Até entendo a razão da vergonha que alguns colegas têm de se anunciar com tais, mas em minha opinião, o governo do estado é que tem de sentir vergonha dessa vergonha que ele causa.
Como podemos ensinar alguém a atravessar o rio, se não o fizermos também? Ou como naquela parábola de Jesus, onde Ele perguntava: “Pode um cego guiar outro cego? Não cairão os dois num buraco?”.
Observando o rio aqui perto de casa em sua totalidade logo penso: Seu leito abstrato e sinuoso cortando a cidade, suas águas límpidas e de vida marinha abundante, de aves silvestres que ali buscam seu alimento. A natureza é intrinsecamente perfeita!!!
Alexandre Campos
Poesia...
Poesia é como um rio
que vai sem pressa.
Algumas vezes,
a inspiração atravessa uma floresta,
outras tantas,
caminha vagarosamente por estradas
que atravessam montanhas,
e mais tarde, planícies
até encontrar o mar.
Ali, o poeta navega em ondas gigantes
fantasia, perde a noção do tempo
e perdido em uma tempestade,
acaba em uma ilha deserta.
Ele precisa vivenciar detalhes,
sentir as dores, a saudade,
a inquietude de um amor proibido
e sonhar todas as noites
para justificar as estrelas,
a lua cheia, mas também,
o vazio que há nele
quando perde a motivação.
by/erotildes vittoria
Hoje diria que me chove pelo corpo, que a água se faz rio em braços de lamentos, que a alma é uma inundação de espaços ocos e vazios. Hoje, o dia percorre-me a pele com o vento gélido do norte, com a neve branca que me deixa pálido, congelado as lágrimas em prantos. Nos momentos de solidão, em que não encontro os caminhos para sair deste labirinto, guardo-me, fecho-me na minha caixa, resguardo-me dos nadas que passam em velocidades vertiginosas à porta de minha morada. Depois sinto o calor de uma singela vela, que com seu frágil calor aos poucos derrete todo o gelo que me consome. Nesta trémula luz, é teu rosto que se projecta no branco cristalino das paredes desta caverna, onde apenas os vultos são memórias do reflexo da luz do dia. No róseo tom da tua pele, vejo as sombras dos meus dedos que contornam a tua silhueta, segurando-se ao calor eterno do teu amor. Aos poucos, neste abraço apertado, recebo a vida em sopros de beijos que os teus lábios vão depositando no meu corpo moribundo.
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