Ria
O protagonista
Cante, ria, dance, divirta e desfrute a vida,
não dê tanta importância às questões sem respostas,
se o sentido da existência está presente no amanhecer,
na paisagem, na amizade e na sinceridade do olhar.
Não importa a extensão e o limite das crenças individuais,
a natureza será sempre uma manifestação divina,
nas flores, plantas, bosques, montanhas, lagos, rios e praias,
como expressão de um sentimento de amor e paz.
Não é preciso temor como sinônimo de medo e insegurança,
se não julgarmos e condenarmos os outros por suas escolhas,
quando faz mais sentido tolerarmos as diferenças,
reconhecendo as nossas próprias limitações e incoerências.
Temos que descobrir como lidar com nossos sentimentos,
nossos desejos, prazeres, angustias e medos,
para superarmos complexos, preconceitos e culpas,
respeitando o universo alheio repleto destas mesmas coisas,
porque somos todos seres livres e interdependentes.
Nós controlamos os alimentos que nutrem o corpo,
mas negligenciamos o que sustenta os nossos pensamentos,
complicamos as coisas simples e desperdiçamos o elogio,
o afeto e a alegria que contagia o início dos relacionamentos,
pois o milagre da vida está na harmonia da ação humana.
A vida se passa no momento presente, o aqui e agora,
e não é preciso arrastar correntes de amarguras do passado,
nem sofrer por antecedência pelas incertezas do futuro,
se é certo que não podemos levar nada quando partirmos,
a vida será uma oportunidade única e uma autobiografia,
onde ninguém pode ser um mero expectador,
mas protagonista da sua própria história.
Dê muitas risadas, ria muito, ria até a barriga doer, pois depois que a morte chegar e o arrependimento bater, você não sofrerá por não ter dado boas gargalhadas na vida.
Você é o personagem principal dessa história, que tipo de roteiro deseja escrever?
Uma comédia?
Um drama?
Uma bela aventura?
Tenha isso em mente todos os dias, seja ao tomar decisões ou ao lidar com os mais diversos obstáculos que a vida traz.
“Na Páscoa, somos lembrados que o fim de uma história é apenas o começo de outra.” Esqueça tudo aquilo que te torna alguém que você não desejaria voltar. Tu renasceu e nova criatura és. Feliz Páscoa !
"A Dog's Diary"
🐕
Neste dia
ela ainda ria
e brincava comigo
existia entre nós um afeto amigo
até mais que humano...
🐶
Ela era mais que uma cachorra,
era uma senhora,
possuía um entendimento,
um sentimento
que superava aos humanos.
🐕
Ela viveu APENAS 13 anos
e sete meses...
Ela me surpreendia muitas vezes,
quando uma lágrima escorria
dos meus olhos ela logo percebia
e colocava sua cabeça no meu COLO
como quem oferece CONSOLO...😢
🐶
Aqui no meu mapa 🧡
no estado do meu coração 🐕
estará sempre velada e lembrada.
✍️🌻
{{{ Francisca Lucas }}}
Indiaroba - fragmentos da nossa história
A história de Indiaroba, como a de muitas cidades, é marcada por uma teia de vivências e transformações que refletem não apenas os acontecimentos, mas também os sentimentos e os desafios enfrentados ao longo dos tempos. Essa terra, entre os rios Sergipe e Real, foi palco de disputas e encontros, onde os povos nativos se uniram aos primeiros colonizadores, dando forma a uma história de resistência, adaptação e sobrevivência.
No início, os franceses, com a ajuda dos indígenas, adentraram as águas do rio Real, ainda em 1575, mas seus vestígios desapareceram como o eco de um tempo que se apaga na memória coletiva. O território, um cruzamento de destinos entre as províncias da Bahia e Sergipe, foi marcado pelas rivalidades entre os capitães-mores, e cada disputa territorial refletia a busca incessante por um lugar de pertencimento. O que se transformou em Indiaroba não nasceu de uma fundação simples, mas de um processo de construção coletiva, onde cada ação, cada decisão, moldava as raízes de uma identidade.
Em 1750, com a chegada dos padres jesuítas e a fundação da capela de Nossa Senhora do Carmo, a cidade começava a se desenhar de forma mais concreta, tornando-se um espaço de fé, tradição e cultura. A disputa pela sua organização administrativa, entre os municípios de Abadia e Santa Luzia, só confirmava a importância de Indiaroba como uma peça central nesse tabuleiro geográfico. Mas, como toda história, a luta pela definição da cidade não seria linear nem simples.
Na virada do século XIX para o XX, um novo marco se desenhou: em 1938, com a emancipação política, a cidade iniciou uma etapa de maior autonomia, e seu crescimento seria impulsionado pela industrialização do camarão e pelo turismo. Sua posição geográfica, entre Sergipe e Bahia, tornou Indiaroba uma porta de entrada para o Estado sergipano, e o que antes parecia uma luta por reconhecimento, agora se tornava uma celebração de suas conquistas e particularidades.
Indiaroba é uma cidade que respira as marcas de sua história — um povo que resistiu ao tempo, que preservou a cultura e que se reinventou. Hoje, a cidade reflete não apenas as lutas e vitórias do passado, mas também a esperança do futuro, com um povo que conhece o valor da sua terra e da sua identidade, buscando preservar o que é mais precioso: suas raízes.
©Jorgeane_borges
A morte.
A morte é uma história,
a morte é uma lenda.
A morte é uma passagem,
a morte é um fato.
Uma história que causa medo,
do outro, pavor.
Cada um tem um pensamento,
um comportamento, e a lenda já não assusta mais.
Não tanto. É uma passagem do tempo finito para o infinito.
É o momento em que se volta para o Sono Eterno, do antes do nascer.
É um fato: basta nascer para morrer.
Nunca ninguém viveu na hora do fato para dizer: eu vi a morte passar.
Traição.
Se um dia fores traído,
não se lamente, ria.
Nunca foi amor,
foi conveniência
com prazo de validade.
Você nunca foi insubstituível,
apenas útil, confortável,
um par de sapatos gastos,
trocado sem remorso.
Mas não se engane,
o erro não foi seu.
Quem trai uma vez, trai sempre,
pois já enterrou a própria dignidade.
Agora, sem correntes morais,
basta a mínima tentação
para que caia, rasteje,
como sempre fez.
A traição vicia, corrompe, consome.
É a combustão da carne podre,
um fogo que devora corações,
deixa apenas cinzas de cigarros
na cama…
Saudades de mim
Quando ria sem fim
A alegria fazia morada
E viver, era uma bênção aproveitada.
Saudade da minha inocência
De Minh 'alma plena
Sem nenhum resquício de maldade ou do
pecado que me envenena.
Saudade da minha criança
Das boas lembranças
Das feridas rápidas curadas
E da contentação com o que tinha em casa.
Saudade do meu coração
Quando era inteiro
Sem cicatrizes ou medos.
Frag-men-to.
fragmentos de uma memória sem nome
dedico a todas as memórias sem nome
histórias acumuladas e algumas entrelaçadas
momentos de alegria, tristeza e raiva
dedico a todas as memórias já abandonadas
que para alguém ainda perpassa
com aquele calorzinho ao recordá-las
mantendo vivo o que muito não se fala
dedico a todas as pessoas passadas
por nossas vidas que de alguma forma
mudaram nossa rota, nosso estilo, nossa nota
melhoraram ou pioraram o que vai e volta
dedico a todas as cartas sem rota
escritas em madrugadas de insônia
ou prosa… algumas com profunda paixão
aquela chama que fazia juras e serenatas, algumas no colchão…
dedico a todas as namoradas… e às amigas também
a saudade que bate no peito e diz: que saudade, meu bem
aquelas conversas de quintal, aquele cantor nada afinado
cantando com um enorme astral, quase arrebentando as cordas… do varal
dedico a todos esses fragmentos, belos e medonhos
contos de uma época de muitos outros contos
alguns até bonitos, mas outros… ah, nem te conto
desejo a você que valorize até esses desencontros
perdidos em verso, perdidos em pontos
mas vivos em algum fragmento
com alguém ou algum encontro
Na minha mente solitária, eu viajo na escuridão, sente o drama de um loko, neste mundo sem coração.
Se cada uma das pessoas cavarem bem fundo a história de suas famílias, vai saber que teve alguém LGBTQIAPN+...
"Ah, mas na minha família nunca teve gay", provavelmente foi silenciado logo cedo, e apagado ao longo da vida.
Viva a comunidade LGBTQIAPN+, que ainda hoje sofre preconceitos, mas atualmente resistimos com persistência, inteligência e voadoras!
Viva o hoje com todas suas etapas durma,trabalha se alimente,descanse,brinque,
fale,chore e ria,mais não se arrependa jamais de nada porque pior do que não viver o amanhã é viver hoje como se não tivesse vivido.
Assinado eu mesmo
Ria de suas próprias tolices em particular, pois há sábios que sabem dar boas gargalhadas em público das ignorâncias dos tolos.
Não ria do mal dos outros (e nem dos maus).
Há pessoas que dizem que não devemos rir da desgraça alheia, que não devemos comemorar o mal dos outros, é verdade, mas isto não vale apenas para o sofrimento das pessoas boas que conhecemos, vale também para quem nos faz mal, inclusive os criminosos.
Não gostamos de dizer "Só Deus pode me julgar"? Pois, só Ele pode julgar os maus, também. Confira o que Jesus disse:
Amem os seus inimigos e orem pelos que perseguem vocês, para que vocês se tornem filhos do Pai de vocês, que está no céu.
Se vocês amam somente aqueles que os amam, por que esperam que Deus lhes dê alguma recompensa?
Se vocês falam somente com os seus amigos, o que é que estão fazendo de mais?
Bíblia - Mateus 5:43 a 48
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