Retrato de Velho
Que a Educação vença o obscurantismo, que as crianças aprendam no berço o civismo, que os mais velhos venham a respeitar. Que a favela seja lugar de paz, que o ódio não prevaleça jamais, sangue não vejamos jorrar nunca mais!
Um dia o velho sábio falou:
Não dê importância a certas palavras jogada ao vento, avaliar é melhor do que se frustrar!
E o velho retirante se coloca a caminhar,
Na busca por um fio do passado a restaurar,
Passado em que sentiu orgulho de viver,
Viveu e assumiu paixões no entardecer,
Sem medo do escuro dominar sua clareza,
Usou toda a artimanha era o rei da esperteza,
Não detinha um centavo, mas foi o mestre da nobreza.
Nada sei de mim..de onde venho, onde nasci, devo ser fragmento de um velho livro,ou sou parte do pó, da poeira que se espalha, do sacudir da tralha de um andarilho só...
Sou daqueles caras que nunca teve um grande amor na vida ,e mesmo depois de velho se a vida me dar um por pura pena,nunca vou aceitar.
Um pao e a fome ja dizia um velho sabio vale mas quem tem.
Disse ele o pao, mas que seria pao sem a fome.
O velho monge observado por um cervo fiel, nem percebia que espontaneamente expunha um gesto de sorriso em seus lábios que não retraia.
E no meio daquele mosteiro todo, o aprendiz interviu...!
Mestre porque o gesto do sorriso não saí de seus lábios e porque gesticula o tempo todo com a cabeça?
E ele replica, sábio aprendiz, tal qual a mim, percebi que dentre todas as ocupações, a priori de todos que aqui estão, é tão somente em perceber o outro, esquecendo-se
ao ponto de o elemento principal em aprendizado nunca é romper barreiras e evoluir.
Percebe o quanto nossas vidas só tem importância se perturbado por outros...
vidas cruzadas nas lembranças
O velho e o novo,
Vidas distintas!
Que fazem cruzar nas lembranças
Em um só tempo,
Um só lugar,
O passado e o presente.
O amor é o mesmo
A viver nos corações,
Vencendo o tempo,
Rompendo barreiras,
E perenizando o afeto.
Pura magia,
Magia do amor,
De uma cumplicidade mútua,
A reviver nas lembranças
Instantes mágicos outrora vividos,
Uma estrada que faz parecer longa,
Mas cheia de compensações,
No galardão de uma existência,
Em que vidas se vão
Para uma nova prosperar,
E um novo ciclo ser reiniciado
Para regozijo e glória do Senhor.
“Que belo tempo!”
Aquele velho…
… e belo tempo que passou!
Tempo de tremores de frio.
Tempo de amores.
Tempo que só aquecia…
… com o nosso belo amor.
Ah!
Que belo tempo.
Os anos se passaram sim!
Mais o nosso amor!
Ele resistiu ao frio.
Ele foi mais forte.
Ele foi imbatível.
Ele simplesmente foi simples…
… e perfeito.
Ah!
Que belo tempo.
Nós nos tornamos…
... tanto um do outro.
Que o inverno…
… não esfriou o nosso amor.
Aquele velho…
Aquele velho tempo.
Aquele velho tempo frio.
Ah!
Que belo tempo.
Admilson
11/08/2018
Aquele homem velho que morava dentro de mim morreu, dando lugar ao jovem talentoso que sempre desejei ser!
Perguntei a um velho o que ele
tinha adquirido de conhecimento
na vida!
Depois de uma hora, ouvi silêncio...
Foram 80anos de vida.
Depois do sarau, confesso
Antes de dormir, aprendo algo novo!
A esperança é ter a vida toda
Novamente, para dizer o que adquiri
de conhecimento
O mundo está ficando velho e as pessoas não percebem, aí quando acontece uma tragédia entram em pânico.🤔 #ShalomHelena
Intenção
O familiar vazio existencial; encaro-o assim como vejo a face de um velho amigo o qual seu nome desapareceu de faladas frases por tantos anos, mas que agora volta ao meu viver com todas as suas características alteradas e embaralhadas pelo tempo.
Vagas idéias funestas passeiam de um lado para o outro em meus pensamentos, em um sádico jogo de imitação, tais idéias têm sua própria ciência do que se passa no distante eu, elas aprenderam a executar passo a passo de minhas ações desprovidas de progresso. Condeno-me a ser um mero fantoche controlado pelas cordas de minhas ocultas impurezas. Estou perdido, totalmente a só.
Tudo não passa de rasas razões, minha intenção está além do que empoeirados sentimentos possam oferecer-me em antigas tentativas de alcançar ao menos um pequeno pedaço de um amor fora dos padrões que para mim mesmo crio, procuro uma jóia rara que esteja enterrada neste solo morto que é o meu ser.
Nunca disseram-me que a chuva duraria para sempre, nunca disseram-me que seria para sempre nublado, para sempre cinza, para sempre frio, para sempre uma cruel atmosfera que suga por inteiro as cores que criei e pintei nos muros e planos brancos dentro de mim.
Corro em imensurável rapidez para a neblina que cobre o que está em esquecimento. Quero esquecer-me, ser esquecido, ser apagado pela borracha do universo que conspira contra o resto de mim, ser uma amarga memória descartável que não pudera encontrar uma doce consistência para habitar nos corações de faces, decepções e paixões que não lembrarão dos meus passos cobertos pela neve.
E pergunto-me: Por onde anda as lembranças que atingem o limite da saudade? Encontraram seus próprios caminhos no silêncio, ou apenas se perderam entre tantas ruínas de passados os quais marcam seus momentos em cicatrizes do enfermo presente?
Segredos que habitam meu reflexo; O que se esconde por trás dos úmidos olhos cristalinos que não aprenderam a viver em catatônica turbulência? Pode ser que de repente depararam-se com o atordoado ébrio se questionando se tudo o que se passa em sua cabeça é real?
Fantasia distópica, não há saída para as coisas que eu mesmo crio. Mártir desconhecido sou de minha própria criada odisséia, tenho muito a dizer, tenho muitos nadas a dizer aos que lêem a história de dor e lastimável superação do espiral descendente do que leva-me a pôr palavras na pele pálida do papel.
E enquanto o paraíso desmorona, o mundo cai, sou o único a sofrer as consequências, pois sobre mim é o lugar onde a existência desaba seus escombros. Tudo o que eu criei em minha própria mente esvai do que é realidade, torna-se apenas mais uma escassa intenção.
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Existe um velho ditado que diz: que quem espera sempre alcança! O eu acredito de que quem espera nunca alcança! Pois continuar é preciso.
