Renato Russo Poemas sobre a Vida
Trabalhar para poder usufruir a vida, essa é uma meta de todos.
Apenas trabalhar sem tempo para nada, única opção de muitos.
Conseguir uma boa qualidade de vida, realidade de poucos.
Caso queira saber-
Tenho que cair na real,
Ver que tudo já acabou,
Ver que tudo aquilo que a gente viveu, já passou.
Passou e tenho quase certeza que não volta mais,
E lá na frente, quando lembrar-me de ti, poderei sentir paz
Éramos ligados por esse amor que hoje em dia já não cresce,
Mas é normal, a conexão as vezes enfraque.
Essa letra pode ser triste ou feliz, dependendo de como vais entender,
Mas o real motivo dela é falar que não consigo te esquecer.
Olho fotos e sorrio
por um breve momento,
até que a realidade me bate e mostra como aquilo agora é meu tormento.
Sinceramente não sei mais
O que vou fazer,
Sonhamos sonhos estúpidos que sabemos que não vão acontecer.
As nuvens andam,
O sol parece que não.
Tudo isto gira...
Sem eu ter uma razão.
Brilha forte, o sol,
E este me ilumina,
Questiono-me porquê.
Se calhar é cedo,
A vida é uma menina.
O tempo passa a voar,
E eu vou ficando atrasado.
As nuvens começam a descarregar,
Para que eu fique constipado.
Pareço uma nuvem que satura,
E dos poemas faço a precipitação.
Contudo, sou apenas um Homem que atura
Sem ter uma razão.
Enfim...
Gostava de viver!
Mas sobreviver é única opção.
Gostava de viver da razão,
Sobreviver é com o coração.
Se imagina cria
Números são bens materiais
Que todos tendem colecionar,
Tenho efeitos colaterais
Pois a vida pode não tardar.
Tudo é invenção,
Tudo é por intenção.
Com nada era perfeito
e com pouco "conceito".
É efeito de quem imagina,
Criadora da evolução,
Até sou a favor desta doutrina,
Não chegando ao ponto de ser Poluição.
Não tenho números, tenho letras.
Mas estas são pra mim,
Textos preencham gavetas,
Números não, enfim.
Vale
Uma vida vale!
Vale o sorrir, vale o amar
Vale beijar, vale abraçar.
Vale o que vejo e o que apenas sinto.
Vale o viver, vale o infinito!
Ausência
Separada, apartada...
Cada caminho trilhado leva a nada.
Afastada, desconectada...
Cada dia vivido é sempre, pra alguém, o fim da estrada.
O cenário montado.
Quanta gente lado a lado.
(Des)conhecidos sofridos...
Cada um seu papel a sério sabe... deve ser levado.
A peça continua...
Embora muitos já tenham dela se ido.
Indiferença... não faz a menor diferença.
A minha... a sua presença.
Se você no palco está... se eu no palco estou...
Ou... se já tenhamos embora ido...
Ninguém nota a nossa ausência.
Não há lugar pra vida onde há morte
De brilho destituída... sem vida.
Pálida, álgida... linda e mórbida... da vida subtraída.
Coração de gelo não mais se enternece com seu triste apelo...
Coração vazio – de vida –, desabitado...
Coração despedaçado.
Ele aqui onde se diz que a vida... num vácuo, na verdade,
Está a seguir só, mórbido... desesperançado...
Sua mão ao tocar a dela... como mil vezes antes, tremeu.
Cadê aquela corrente elétrica a que estavam acostumados?
A falta de vida... o poder da morte... quem a escafedeu?
Toca ele mais uma vez seus lábios de carmim... tantas vezes beijados...
Sente-os desbotados... não se movem... comprovam: está tudo acabado.
`Pobre moço triste’ - uma voz sussurra...
Ah Camões! Teu verso aqui cabe tão bem...
Oh! “Alma minha gentil que te partiste...’ por que partiste!?
Nunca antes havia achado a vida tão triste.
Nunca tinha vivido uma vida tão escura.
Um vento gélido soprou...
A morte o que da vida levou?
Um calor que não mais existe...
A morte o que da vida deixou?
Ele mórbido, entorpecido... de toda vida esquecido....
Segue a continuar... completamente sem sentido.
Eu sou a que no mundo anda perdida,
Eu sou a que na vida não tem norte,
Sou a irmã do sonho, e desta sorte
Sou a crucificada... a dolorida... (...)
Sou aquela que passa e ninguém vê...
Sou a que chamam triste sem o ser...
Sou a que chora sem saber porquê...
Até quando, meu Deus?
Até quando, meu Deus? E tenho feito esta pergunta, desde quando eu nasci.
Vejo a vida como se ela fosse um filme ou uma novela. Tudo parece ser muito repetitivo ou cansativo.
Vejo as pessoas como se fossem personagens, passando por inúmeras fases... Vivem os seus dramas e vinganças, suas paixões, alegrias e tristezas, constantes ou não... Amores, idas e vindas, glórias e derrotas, realizações e frustrações.
Tudo o que um ser humano vive na própria pele, enquanto está encarnado. Me canso, ao assistir o meu próprio filme, novela ou teatro... Assim como me canso... ao assistir o filme da vida alheia também.
Mas, na simplicidade da vida, eu sempre encontro uma certa beleza, um certo encantamento... e isso me transmite paz.
Se não é complicado, difícil, se flui apenas... é algo belo, transcendental!
A besta humana, quando não complica a vida... faz brilhar a sua essência divina, assim como o sol faz, todos os dias... ao nascer...
Há quem viva da fachada
que escolheu para ser vida,
onde a farsa emoldurada
é uma imagem fabricada
com pobreza garantida.
A nossa vida é como um livro
com algumas páginas que merecem
serem lidas e relidas várias vezes...
e com outras que merecem
serem apagadas para sempre.
A vida voa, o tempo passa em olhares
Não posso me esquecer o que é viver em liberdade
Se olhar para trás, posso nem voltar mais
Sei os riscos que isso me traz
ACORDEI HOJE E COMECEI A COMPARAR A MINHA VIDA COM UMA ESTAÇÃO
SIM!..UMA ESTAÇÃO, NA QUAL AS PESSOAS PASSAM PROCURANDO SEUS DESTINOS OU VOLTANDO PRA CASA… MAS NUNCA FICAM…NÃO SE DÃO O TEMPO DE VER OS DEFEITOS..AS QUALIDADES… OU APENAS JULGAM OS DEFEITOS OU SE LUDIBRIAM COM AS QUALIDADES
MAS AFINAL, QUEM IRIA QUERER VIVER A VIDA EM UMA ESTAÇÃO
ELA ESTÁ ALI PARADA, VENDO AS PESSOAS PASSANDO…INDO EMBORA VIVENDO A VIDA DELAS…
ELA ATÉ PODE SER IMPORTANTE PRA VIDA DE TODOS… MAS NÃO SE IMPORTAM
ELA ESTARÁ LA NO OUTRO DIA PRA SERVIR-LOS COMO DESEJAM
DESTINOS E HISTORIAS SENDO CRIADAS A TODO MOMENTO AO SEUS OLHOS.
NESSA COMPARAÇÃO PERCEBI QUE ESTAGNEI… QUE ESTOU APENAS VENDO OUTRAS HISTORIAS SENDO CRIADAS
ENQUANTO ESTOU ALI TODOS OS DIAS…
ENTÃO… ACHO QUE DECIDI VIRAR O TREM… O ÔNIBUS… VOU FAZER O MEU CAMINHO EM QUEM QUISER VIR A BORDO…
UMA BOA VIAGEM.
Não podemos mais fugir.
Não podemos mais deixar para depois.
Não podemos ficar reféns do nosso medo.
Temos que viver, mesmo que seja difícil.
Temos que ser donos das nossas próprias escolhas, mesmo que muitos não entendam o que sentimos.
Temos que agir, mesmo que não enxegemos com clareza o que o futuro nos reserva.
Só temos que confiar em Deus e em nós mesmos para que a vida seja vivida na sua mais completa plenitude.
O tempo será cruel, será nosso inimigo mortal.
Caminhando com a gente, segurando as nossas mãos, envelhecendo nossos corpos frágeis e gentis; colocando um ponto de sujeira em nossos rostos limpos, fazendo renascer em nossa memória, que nossas forças, as forças que sustentam aventuras mil, irão aos poucos se esvair. Bem aqui, do nosso lado, ao nosso redor e em nós mesmos. Eu e você, desaparecendo do universo de mãos dadas, com nossos filhos já grandes e nossas forças neles.
Que alegria será, vê que o patrimônio que erguemos e os filhos que educamos estarão ali, quando o tempo final da nossa vida nos atingir!
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