Relógio Parado
"Não importa o quanto lute, o relógio sempre terá as mesmas horas, mas o tempo, você o faz da sua forma."
O relógio marca duas horas igualzinhas as duas vezes no mesmo dia; mas, Deus aponta a perfeição para a nossa alma todas as horas de cada dia.
Instruções para dar corda ao relógio
Lá no fundo está a morte, mas não tenha medo. Segure o relógio com uma mão, pegue com dois dedos o pino da corda, puxe-o suavemente. Agora abre-se outro prazo, as árvores soltam suas folhas, os barcos correm regata, o tempo como um leque vai-se enchendo de si mesmo e dele brotam o ar, as brisas da terra, a sombra de uma mulher, o perfume do pão. Que mais quer, que mais quer? Amarre-o depressa ao seu pulso, deixe-o bater em liberdade, imite-o anelante. O medo enferruja as âncoras, cada coisa que pôde ser alcançada e foi esquecida começa a corroer as veias do relógio, gangrenando o frio sangue de seus pequenos rubis. E lá no fundo está a morte se não corremos, e chegamos antes e compreendemos que já não tem importância.
Quando se ama muito, tudo parece pouco, todo o tempo do mundo parece um relógio louco, um mês parece uma hora, um ano parece um dia, queremos ficar juntinhos a nossa vida inteirinha...
A vida voa e o tempo acelera esse processo cada vez que o ponteiro do relógio avança. Não tem outra forma de aproveitarmos quem está ao nosso lado ou de viver os instantes e as oportunidades do que colocar intensidade em cada ato. Infelizmente ou pela correria de cada um ou pela distância, não ficamos juntos o tempo que realmente gostaríamos. Então, a ideia seria, fazermos do pouco tempo juntos um instante que valha a pena. Um momento que daqui alguns anos lembraremos e recordarem os com afeto.
Eu tento , vc tenta , eles tentam estar juntos!
Aquele que não quer, infelizmente perderá uma grande oportunidade de sentir um abraço, um sorriso, um dia de falar coisas boas ou ruins... Perderá o tempo valioso junto dos seus.
A vida passa, o tempo passa..."
Danny ❤
Não perca tempo querendo buscar o futuro antes do tempo. O relógio só marca 1 minuto depois de girar 59 segundos...
Ainda ouço as batidas deste relógio que insiste em marcar o amargo compasso destas horas.Porém ainda me resta a certeza de que não vou morrer antes que eu tenha de me despedir de meus sonhos...
Meu relógio no pulso direito
Meu headphone em minha cabeça
Meu óculos apoiado no nariz
Meus pés descalços
E minha mente está raciocinando
Percebo meu tempo escorrendo diluído no pó
O relógio literalmente é minha janela posso vê a luz negra me chamar... mas me escondo na luz artificial
Sem querê te deixei ir
Alimentava do seu amor como uma esponja suga a água e rejeita as bolhas
Mas a areia que eu construía nossos sonhos nevou em brasas e as cinzas são meus dias agora
Vendi-me pelo prazer sobre a luz fraca minhas mãos tateavam mas não te encontrava nas quelas frases frias
O amor em outra voz me devorava molhado na seiva doida exaustão adormecia em silencio
Os cuidados de alguém disposto me ouvir mas a tangente agora era minha, o som na velocidade dos ecos do meus próprios passos me arrependia
Compelido a retornar me se os seus olhos ainda forem ausentes
Quero viajar no tempo
Sobre céu que nos cobre
Mais rápida que o vento
Nos ponteiros do relógio
Sobre o quinto elemento
Como é bom tocar o céu
Quando se está dormindo
Na caneta ou pincel
Os sonhos vão surgindo.
- Israel Lima
Achados na Lembrança...
Num relógio apressado, ponteiros sem freio
Dependurado por sobre o umbral de acesso
Onde vivente, me havia generoso exemplo
Inda infrene, desde tenra juventude o visitava
A puerícia se perdeu entre uma conversa e outra
E nesse mundo nosso, nele, descortinei um amigo
Um mestre que bem conheci... e me apaixonei
Vezes, envesso à sua visão de perdão e aceitação
Admirava-me com a facilidade e simplicidade
De traduzir-se em suas palavras que fluíam
Fáceis, viajantes, disparadas amenas
Com imenso poder de entrega e sabedorias
Aprendi que perdoar é mais que um verbo
Que o amor é mutável, mas jamais se finda
Que quem fere, é quem mais necessita de cura
Que bom sentimento é dádiva, eternamente pura
Botões Filosóficos
O relógio do tempo anuncia que é hora de partir.
Adoravelmente nostálgica a noite se despede e, entre as brumas do amanhecer silenciosamente se afasta.
Um dia que nunca existiu surge nos braços da aurora, envolto num manto de cores quentes e reluzentes, como um bebê recém saído do ventre acolhedor da mãe sendo entregue aos cuidados do pai: o tempo.
O tempo o recebe em seus braços poderosos de pai sábio e dominador.
A natureza em euforia comemora o milagre do novo.
Humanos sonâmbulo perambulam em torno de si mesmos, como bichos adestrados. Orgulhosos exibem a taça do prazer que deve ser bebida até o fim do dia.
Eu, contrariada com a despedida da noite converso em tom nostálgico com meus botões filosóficos sobre essa tirania do tempo.
Inconformada por ter sido literalmente arrancada dos meus sonhos, finalmente acordo para entrar em um outro sonho.
Ainda bocejando, esfrego os dedos sobre os olhos, como criança mimada, assim que sinto os primeiros pensamentos pousarem sobre minha cabeça como pássaros insones. E ali eles fazem seus ninhos.
Um corvo atrevido infiltrado no bando murmura aborrecido uma frase que faz todos os outros pensamentos levantarem vôo de mim: nem sempre um novo dia traz consigo um dia novo!
E cá com meus botões filosóficos mais uma vez ponho-me a resmungar: odeio ter de admitir que esse corvo tem razão!
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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