Relógio Parado

Demora
O coração bate meia-noite
O vento abre a janela das horas
E por enquanto o relógio ainda chora
Lá fora, a Lua a pino brilha linda
Demora
O destino não concretizou-se ainda
O rumo da vida é ser feita de horas
Perfeitamente lentas
Aumentando o fluxo
do vento pela janela
Momento a momento
Cada vez mais lentamente
Se a noite quis ser imperfeita
O fez com tanta perfeição
Que até agora eu aqui
No colo da rede
Sinto sede de sonhos
É tanto Céu
É tanta noite
É tanto solo
É tanto nada
Alta madrugada
Alvorada
Dia claro
Noite escura
Aquilo que se espera
Sem saber bem ao certo
Se vem ou não vem
Demora
O coração marca as horas
Enquanto o relógio
chora.

Edson Ricardo Paiva

Não há nada mais cruel que o relógio da existência.
Ele dura pouco e quando ele para não tem jeito, tudo está acabado.
Sua mais cruel característica, é que seus ponteiros não voltam, o que passou já se foi e não há como retorna o tempo. Cabe aos que dele dependem aproveitar cada minuto em quando o seu ponteiro gira. Não se esquecendo de uma coisa, o que vale é o tempo presente, pois, a próximo bater do ponteiro pode não mais existir.

Quanto mais se busca mais nos perdemos do passado e mais estagnados ficamos no presente, o relógio é o tempo que anoitece num futuro incerto ou certo de todas as manhãs que desperta...

Mais cedo ou mais tarde,
Percebemos que naquele relógio velho
Estava na hora de ser feliz e vc não agarrou aquele momento.
Olha de novo , abraça com os dois braços,
E dessa vez , é dessa vez.

Seu sorriso é tão magico que quando a vejo me sinto um relógio com a pilha fraca, vou bem lentamente parando para admirar tamanha beleza, vou aos poucos entrando em um universo de belezas inexplicáveis. seu jeito de andar é como um anjo voando sobre as nuvens, seu cheiro é como um pomar com as mais belas flores. Sua voz me leva as alturas, me faz viajar nos meus desejos mais ocultos. Não existe formula para decifrar você, só sei dizer que você é unica.

No tempo em Deus você nunca estará adiantado ou atrasado, pois não tem como base relógio, calendário. Deus é a base.

Relógio e calendário só são mediador e não limitador. Quem limita é o tempo humano .

No tempo de Deus não precisa se preocupar com relógio ou calendário, pois a exatidão (que é o momento certo) Não tem como ser medida

Comparando a vida com um relógio, que marca o tempo, a vida é marcada pelos acontecimentos, onde dias bons e ruins constituem o normal, já que as experiências não têm preferências de como acontecer na vida de ninguém, elas simplesmente acontecem.
Vivemos o melhor, outrora, o pior, e assim aprendemos a driblar as circunstâncias que nos são designadas pelo destino, por Deus. Mas chega um ponto em que a nossa única opção é permanecer firme mediante a tudo que enfrentamos para viver, porque se aprendermos a tirar uma lição positiva de tudo que passamos nessa vida, os dias serão menos amargos, mais coloridos, menos pesados, mais felizes.

O relógio é implacável, a vida não devolve o tempo perdido, não gaste a sua vida sofrendo!

A Pilha do relógio da Vida não para...
e o tic tac termitente nunca falha,
ninguém o comanda e ele Nunca atrasa.
O cronometro é reversível e ao mesmo tempo Invisível,
Mesmo que Previsível o fim é Invencível.

Como já dizia aquela velha Canção...
Aproveite a força que vem do coração.
Nenhum ser determina a hora da partida...
mas a certeza é q todos um dia estarão de SAÍDA!!!

Aproveite o Recreio enquanto não bate o sinal pra SUBIR!!!

Quem vai embora, deixa solidão
E o barulho daquele relógio da sala
Não tem compaixão

Que nosso relógio refaça o fazimento dos dias sem incrementos, criado pela falsa idéia de tormento dos autos e baixos, acertando os tores.

EM BUSCA DO CRIADOR

Adiante o relógio da vida,
E conceba a verdadeira sabedoria
Em que o mundo a ser alcançado
Encontra-se nas coisas simples da vida
Onde o ódio, o rancor e a maldade
Não encontram morada no coração,
Carreando conforto e direcionando vidas
Em um propósito sublime,
Distante da criação de inverdades pós-morte
Desaguadas aos borbotões na casa do Senhor,
A confundir mentes
Em busca de respostas,
Para justificar a própria existência
E que levem ao Criador,
Sem saber que a verdade não se busca
Em um mundo de falsos profetas,
Quando pode ser vivida e sentida
Em todos os momentos de nossas vidas,
Ao viver simplesmente para o bem.

As vezes abdicar da pressa é só o que prescisamos.
Viver em função do relógio faz sempre haver fuso horário no coração.

As batidas do coração são do relógio que cronometra a vida.

Aproite a vida

O relógio não para;
Não sei quanto tempo eu tenho;
Dia, Noite, Sol, Chuva, Inverno e Verão;
Hoje vou levantar para viver o que um dia eu planejei;
Hoje vou desfrutar, pois a vida que eu tenho é um dom de Deus (...)

"o problema é que eu sou uma bomba relógio, hora ou outra eu irei estourar, os estilhaços não só vai me machucar, mas também todos que estiver em minha volta. Vivo um conflito interno de valores, crenças e medo, sim medo, medo das pessoas não entenderem o que passa em minhas emoções e sentimentos, medo da negação ou do próprio rejeito. Acredito eu que todos temos o direito de sermos felizes, então porque eu venho me privando disso há tempos? É foda, venho levando uma vida onde tento ser o mais perfeito possível, para amigos, trabalho, estudo e até família, mas que na verdade eu só queria ser eu mesmo. Aquela velha frase da Clarice Lispector vem me resumindo, sim eu tenho medos bobos e coragens absurdas. Medos do que vão falar de mim ou mesmo pensar, mas quem liga? Na verdade eu ligo e muito, sempre liguei para opinião alheia, colocando sempre as minhas vontades em segundo plano ou até em último. A parte da coragem que fala na frase? Não sei se tenho, devo ter, mas deve estar soterrado dentro de mim. Penso comigo que às vezes ser perfeito cansa, vivendo por vezes uma realidade que não é sua, sonhos que não são seus, passos e etc. mas com isso aprendi que o que eu realmente preciso agora e simplesmente arrumar uma maneira de eu ser quem eu realmente sou."

Enquanto o mundo se move,
e no relógio o tempo passa,
neste espaço sem você,
apenas a saudade me abraça.

...
Na parede da sala os ponteiros rasgando o relógio;
No quarto o escuro rasgava do teto ao chão;
- Na cama rasgavam-se os corpos.
Nas costas os rasgos suaves, marca de unhas cruzadas na pele. Na boca rasgam-se os beijos e no entrelaçar de pernas e braços rasga-se a distância e as leis físicas. Um ‘’Eu te amo’’ rasgou o silencio que embala as noites de quem dorme dentro.
Uma cena de amor escrita em folha qualquer, cujo vento vem e leva, e na primeira poça molha e rasga-se com todo o resto. Rasgam-se os beijos, os braços e pernas, Rasga-se o ‘’te’’ o ‘’e’’ e o ‘’amo’’.
Rasga-se a voz.
E no calar entediante dos agora ex amantes a boca que já nem sabe falar cospe;

A palavra ‘silêncio’ permanece intacta no papel.