Relógio Parado

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⁠Se pudesse, atrasaria o relógio, congelaria o tempo e em cada Sol que beijasse o amanhecer buscaria o meu passado e reviveria tudo de novo. Que todas as tristezas fossem zeradas, as alegrias multiplicadas.

Irá Rodrigues.

Inserida por Irarodrigues

''O tempo é o relógio correndo⁠.''

Inserida por RUBENSPARANHOS

⁠14:30
Observo o relógio a cada instante
E instantimente nada acontece
Mas estranhamente o tempo não passa
Estou presso no presente
Bem tedioso, se quiser saber
Mas me diga o porque
O tempo passa diferente
Quando penso em você

Inserida por Rikenatorr

⁠O coração que ama de verdade, pode parar o tempo no relógio da alma, eternizando cada momento da sua paixão!

Inserida por kutscher

⁠Mentiras são bombas-relógio.

Inserida por MauricioCavalheiro

⁠As mentiras são
bombas-relógio

Inserida por MauricioCavalheiro

⁠Toda mentira é uma bomba-relógio

Inserida por MauricioCavalheiro

⁠O relógio não é a realidade,
É diferente em cada continente.
É igual para a humanidade,
Mas presente em cada mente.

Inserida por tiaguardado27

⁠Aviso: Viva com perfeição preferencialmente, porquê, o relógio, o tempo não para e não vai te perdoar.

Inserida por Colicigno

⁠Nasce e morre
O relógio solitário
com seus ponteiros
barulhentos mete medo
o silêncio não se cria
nasce e morre
nasce e morre
domina tudo
minha mente
minha concentração
desperta minha ira
e não se abala
tortura-me o cérebro
tic…
tac…
A pilha
(de nervos)
retiro
a vida serena
...adormeço.

Inserida por MoacirLuisAraldi

⁠Tic tac o relógio faz.
Hora de acordar novamente.
O dia passa como um trem.
E quando vejo já estou a dormir novamente.
Em meus sonhos te encontro.
E até mesmo em meus pesadelos.
E graças a teu sorriso belo e doce.
Se tranformam em incríveis momentos.

Inserida por Ayaxx

FOI-SE

⁠mesmo que o tempo passe
mesmo que o relógio não pare
mesmo que hoje seja ontem e amanhã
mesmo assim
um dia o tempo chegará
e não haverá mais tempo
porque o tempo, o tempo parará
naquele momento
e o que faltou estará perdido
tempo perdido

Inserida por PaquitoMasiaHerrera

⁠*O Relógio da Vida*

O tempo que passou,
Outra hora foi perdido,
Um dia foi desejado,
E o presente, desperdiçado.

Só compreendemos seu valor
Quando surge a angústia,
Quando a saudade nos conduz,
E apenas uma pergunta ecoa:
Como seria sem essa dor?

Nos trilhos do tempo,
No trem das memórias,
Embarcamos sem aproveitar os momentos,
Sem realmente viver os sentimentos.

Hoje é canção, amanhã é dor,
Amanhã é amor, futuramente saudade,
Algo que não vemos, nem sabemos,
O tempo, um eterno verso no vasto vazio do universo...

Inserida por Osomdasmadrugadas

⁠E num lampejo de luz, que ao longe alumia!
Eu vi, no relógio do tempo, o ciclo da vida voltando ao começo...
Resgatando os sonhos e os ideais desmedidos - daquela gente anônima.
Como magia! Ah... Como eu me enganei!
Ela era feitura de Deus, que a conduzia.

Inserida por JulmarCaldeira51

⁠O ponteiro do relógio biológico do líder natural é a "agitação." Porém, o ponteiro do relógio biológico do líder de oração é a "mansidão."

José Guaracir

Inserida por Jguaraci16

⁠"O tempo é uma construção íntima, única para cada ser. Não existe relógio capaz de medir a vida de todos, pois a verdadeira arte de viver se revela no ritmo singular de cada existência."

Inserida por diegoferrariterapia

O relógio marca a hora, a hora marca o tempo, o tempo marca a vida,... E a vida?.. A vida segue em frente "sem se importar com as feridas".⁠

Inserida por 7tk_kaoro_ns_

A razão do meu encantamento

Eu conto os dias pra vê-lo, mas o meu relógio mostra o tempo errado.
Eu busco uma estrela tão bela, que uma noite me conquistou, fascínio.
Raridade, tem amor no mundo pra quem souber olhar, minha novidade.
Chamo-te em transmissão de pensamento, a Lua que eu te dei num encantamento.
Atenção nos cruzamentos, a luz na escuridão, um turbilhão de sentimentos.
Penso em ti andando pela praia, as ondas vão bater em mim, foi que nem maré.
A razão do meu existir e essa saudade eu queria não sentir.
Eu pedi um arco-íris, desde os momentos de risos, até para transformar os meus sorrisos.
Me fascina e me cura, você une o mar, com o meu olhar, a luz pura.
Invocarei o nome dele, qual se fosse prece, para dar voz ao amor que me habita.
Nessa canção, o coração localizou o endereço do amor?

Inserida por matheushruiz

O Trem das Cinco e Quinze

Na Suíça, os trens são pontuais como o bater de um relógio de cuco. Foi às cinco e quinze da tarde, precisamente, que ela entrou no vagão carregando uma mala de rodinhas desengonçada e um livro sob o braço. Ele já estava lá, sentado próximo à janela, com os olhos perdidos nos Alpes que desfilavam como pinceladas brancas e cinzas. O sol de inverno, baixo e pálido, fazia o lago de Zurique cintilar à distância, como um espelho quebrado.

Ele a viu primeiro tropeçar no degrau do trem, recuperar o equilíbrio com uma risada abafada pelo cachecol vermelho. Ela se sentou diagonalmente a ele, dois assentos de distância. Entre eles, apenas o silêncio alpino e o leve rangido do trem nos trilhos. Até que, em algum momento após St. Gallen, ele perguntou, em um alemão hesitante, se ela sabia a que horas chegariam a Lucerna. Ela respondeu em inglês, com sotaque francês: "Você fala como quem decorou as frases de um manual ontem à noite". Ele riu, confessando que era brasileiro, um arquiteto em fuga de um projeto mal resolvido no Rio. Ela, por sua vez, era belga, pianista, voltando de um concerto em Viena onde havia tocado Chopin para uma plateia de casacos de pele e suspiros contidos.

No vagão-restaurante, dividiram uma garrafa de vinho branco suíço tão seco quanto o humor dela. Ele falou de linhas retas e concreto; ela, de escalas menores e metrônomo. Quando o trem atravessou um túnel, a escuridão os uniu mais do que a luz: naquele breu repentino, suas mãos se encontraram sobre a mesa de mármore, e nenhum dos dois soube dizer quem havia se movido primeiro.

Em Lucerna, desceram juntos, embora ela devesse seguir para Bruxelas e ele para Milão. Na plataforma número 3, sob o relógio que marcava sete e quarenta e três, ele lhe deu um cartão de visita rabiscado com o número de um hotel em Veneza. Ela lhe entregou uma partitura improvisada no verso de um mapa de trem, com notas que subiam e desciam como os trilhos que os haviam levado até ali. Prometeram escrever, ligar, encontrar-se na primavera. O beijo foi breve — um sopro de vapor no ar gelado —, mas suficiente para que, anos depois, ambos ainda se perguntassem se o gosto daquele momento havia sido de vinho, neve derretida ou simplesmente de *quase*.

Ele seguiu para o sul, onde o concreto de seus projetos ganharia raízes. Ela voltou ao norte, onde as teclas do piano a esperavam, frias e pacientes. Escreveram-se por um tempo, cartas que levavam semanas para cruzar a Europa, até que uma delas se perdeu no correio de Berna, e a outra, por orgulho ou cansaço, nunca foi reenviada.

Anos mais tarde, numa estação em Genebra, ele reconheceria uma melodia ao piano distante — *Nocturne op. 9 nº 2* — tocada por mãos que já não usavam anel. Sentado num banco, deixaria o trem das cinco e quinze partir sem ele, paralisado pela doce crueldade de um destino que os reunia apenas em segundas estrelas, estações erradas, e em todas as versões não vividas daquela tarde nos Alpes, onde o amor foi tão preciso quanto um horário de trem, e tão fugaz quanto o vapor de seu hálito misturando-se ao frio.

Inserida por MatheusHoracio

⁠Poema: "Relógio"
Autor: Diego Fernandes @devoidvessel
Dedicado para @xbarbiemarley.jpg

tanto tempo que eu tento escrever
tudo que eu sinto aqui dentro pra você,
mas o nada e o vazio sempre estão aqui
tomando todo o tempo, e o meu viver,
o meu precioso viver, e tão curto o tempo

eu não sei o que fazer,
eu já não sei aonde caminhar,
se meu olhar já não brilha mais,
então por que continuar?

em busca de uma resposta,
por ter tanto medo do inconcebível,
inimaginável, singular,
o eterno fim que nos aguarda

se vago pela estrada suja e sem asfalto,
é porque nela nasci, dela não consegui fugir,
sabendo que também nela será o meu fim.

Inserida por diego_fernandes_5