Relógio Parado

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Como sobreviver no mundo?


Me pergunto isso a cada tic tac novo do relógio.


Eu aqui na minha realidade inventada procurando pequenos vestígios nos seres humanos,


quem sabe descubro algo que me faça acreditar que vale a pena.


o sabor das manhãs oscila entre doce e amargo


o toque da brisa me refresca e me sufoca...depende da intensidade em que tento respirar a vida


Procuro nas pessoas o perfume, a fragância delicada que entra diferente no olfato até impulsionar o coração.


Nos livros histórias sobre amores eternos e finais felizes.


Na música a melodia dos sonhos, o encanto dos enamorados que choram através notas e rimas.


Como sobreviver no mundo?


Questino a cada clarear e escurecer de dia.


Eu aqui no mal-me-quer e bem-me-quer da margarida


que perde no vento cada pétala sua em busca de alguém que eu queira meu


A voz do coração me ensurdece, grave e águdo do não sentir


Meus olhos vasculham o mundo, a linha tênue da afeição sempre me escapa,


se desintegra na "borracha" vida que apaga sonhos.


Nas noites histórias sobre falta de amor e excesso de hormônios...quase nenhum final feliz


Nos dias pessoas muito ocupadas...


Entrego meu sentimento ao mundo, só preciso aprender a como sobreviver nele primeiro.

Inserida por CAMUNIZ

O tempo não se mede através do relógio...
mais sim pelo que se vive

Inserida por Alecxis

"Quando meu tempo acabar e o derradeiro relógio soar, quero esboçar um largo sorriso por ter valido a pena brincar com todos vocês!"

Inserida por taekwonmaster

Não me guio pelo teu relógio, criei meu próprio tempo.

Inserida por K.Novartes

Tornamo-nos reféns do relógio e da informação on-line. De uma hora para outra fizemos amigos e amores virtuais que melhor sabem de nós do que quem de nós está próximo. Inovação tecnológica, um sinal dos tempos ou estamos esvaziando deliberadamente um espaço que deveria ser dos sentimentos ?

Inserida por Hob

Nao sei se dou corda com a linha do tempo
Ou devo ensinar meu relógio a contar
Dar tempo ao tempo, nunca é o bastante
Pra quem vive no hoje o amanhã de ontem.

Inserida por tlclnet

O meu coração é uma caixinha de surpresas sem relógio, que muda com uma velocidade de unidade de medida desconhecida pela física que nos cerca.

Inserida por nanisoares

A Solidão Parou o Meu Relógio.
E depois Assim no Descompasso Quebrou o Mesmo.

Inserida por LINARTT

Os dias são longos, mas os anos são curtos demais
Nunca espere o relógio, pois o tempo não para.
O destino está em suas mãos, não complique.
Tente, invente e alucine, pare e pense, raciocine.
Quantos anos duram a sua nova idéia?
Então comece a criá-la desde já
Plante a sua idéia, assim como se planta uma semente
Aos poucos ela vai crescendo e desenvolvendo ao longo dos dias
Lembre-se.
Os dias são longos e os anos são curtos.

Inserida por Zakia

SOFIA DESCONFIADA

Juliano estava apressado. O relógio marcava seis e trinta da manhã e ele já estava desperto há tempos. Qualquer erro poderia pôr tudo a perder e ele sabia muito bem disso. Sua namorada, Sofia, não poderia desconfiar de nada. Mas como ela era desconfiada!...

Aproveitando a folga no trabalho, Juliano decidiu ser aquele um momento de transição. Estava disposto a mudar de vida. Bem arrumado, rumou direto à floricultura mais próxima. Comprou um buquê pomposo, de grandes rosas vermelhas, e seguiu em direção a um famoso restaurante da cidade. Estava acompanhado de uma mulher muito bonita e elegante.

Desconfiada que era, Sofia resolveu ligar para o namorado. Por que sair tão cedo em um dia de folga? Por que tão bem vestido? “Isso não está me cheirando bem”, pensava. De fato não estava, foi o que deduziu após a sétima chamada não atendida pelo amado. Saiu de casa apressada, em direção ao endereço escrito no cartão que achou em cima do criado mudo. Era a dica que ela precisava.

Juliano e a misteriosa mulher almoçavam animadamente. Conversavam gesticulando muito e demonstravam ter grande afinidade. O grande buquê na cadeira ajudava a compor a cena de um casal apaixonado. Sentados à mesa do lado de fora do restaurante, só deixavam de se falar quando ele atendia ao telefone ou ligava para alguém. “O desgraçado só não atende a mim!”, foi o que deduziu sem pestanejar. Fazia sentido.

Sofia era desconfiada, ciumenta, mas não era de dar show. Aguardou pacientemente – ou quase, haja vista as unhas roídas – e foi conversar com o garçom assim que o “casal” saiu. “Para onde foram eu não sei, mas eles comentavam a todo tempo a respeito de joias, aneis”, disse o homem. Sofia notava que a situação era muito mais séria do que parecia. Ficou preocupada, teve medo até de saber a verdade. Mas prosseguiu. Ainda havia tempo de seguir o carro que acabara de sair do estacionamento.

Chegando a uma importante joalheria da cidade, ela se assustou. “Ele está comprando jóias para aquela ali?”. Permaneceu no carro, atônita, esperando pelo pior. Quando os “pombinhos” saíram da joalheria com uma sacola elegante, risonhos e com um olhar apaixonado, Sofia indignou-se. Atravessou cega de raiva à rua, puxou a rival pelos cabelos com a maior força possível e a derrubou ao chão, pisoteando-a incessantemente com seu salto 15.

Mentira, ela não fez nada. Mas pensou. E continuou seguindo-os com uma curiosidade masoquista de dar dó.

O próximo destino foi o Shopping Center. “Até onde esse cretino chega?”, imaginava em voz quase alta. Quando pediram sorvete de baunilha, que era seu preferido e ele sabia disso, Sofia chorou. Estava tudo acabado e não havia mais o que ser feito. Tinha certeza que havia sido substituída. Estava pronta para ir embora, mas não sem antes dar uma última checada. Tinha muito o que falar e não hesitaria em fazê-lo. Entrou no cinema escuro olhando para baixo, tentando não ser vista. Relutava, pensando qual seria o melhor momento de dizer “umas boas verdades” ao seu ex-amor. Só não sabia que era Juliano que tinha muito a dizer. Bastou o filme começar para ela descobrir isso.

O susto de Sofia foi imediato ao se ver na tela. Montagens caseiras de momentos marcantes de sua vida com Juliano começaram a ser mostrados. Aniversários de namoro, festas de Ano Novo e até o dia em que eles se vestiram de “Lampião” e “Maria-Bonita” foram lembrados. Ao fundo, uma música que ela adorava.

A perplexidade de nossa heroína era tão grande que ela não conseguia entender o que estava acontecendo. Os pensamentos se misturavam às emoções e o que era real passava a ser figurado, talvez com um “vice-versa”. Se acham isso confuso, imagine para Sofia! Após alguns minutos de imagens, as luzes do cinema se acenderam e ela passou a olhar para as pessoas. Eram todas conhecidas e tinham um sorriso curioso. Foi quando Sofia começou a perceber o que estava acontecendo.

O famoso restaurante foi o local do primeiro encontro. O cartão no criado-mudo, a deixa para que ele pudesse ser seguido – sim, claro que ele sabia que o seria, visto que é notória a “personalidade desconfiada” dela. As rosas vermelhas, o primeiro presente. O pedido que se seguiria explica a joalheria. Quanto ao garçom, bastaram alguns trocados para que ele entrasse na jogada. O sorvete de baunilha dispensa comentários o cinema foi possível graças ao Agenor, dono da sala e grande amigo de Juliano.

“Mas e as tantas ligações que você fez?”, perguntou. “E você acha que é fácil convidar todos os nossos amigos e parentes para uma sessão surpresa de cinema?”, foi a resposta dele. Nada mais óbvio. Saber quem era a bela misteriosa era a questão final. Antes que ela pudesse perguntar, ele a apresentou. Era Beatriz, Gerente Executiva de uma empresa especializada em casamentos e grande responsável pela “Operação Casa-Comigo”, como ele apelidou.

Casaram-se no mesmo mês, com Bia sendo uma das madrinhas. Sofia mudou sua forma de pensar e agir. Deixou de ser desconfiada? “Nunca! Aliás, por que a pergunta?”, foi o que ouvi dela com ar sério, rígido, enfim, desconfiado.

Quem foi que disse que casamento faz milagres?

Inserida por jhonatasfranco

Libere-se dos ponteiros do relógio.

Adiante-se a eles.

Torne-se dono de seu tempo.

Inserida por helenlouz

Mas o tempo nunca vai parar,
A não ser que o seu relógio velho venha se quebrar.

Inserida por FrasesAltF4

Somos reféns do nosso tempo e o relógio, nosso carrasco.

Inserida por Alvaro69

O tempo ,
quanto tempo temos? alguem pergunta,
niguem responde mais todos olham para
o relogio,
quem perguntou ,diz que a resposta não esta no relogio

E nova menten pergunta
Quanto tempo temos?

pouco ,pouco apois um silencio ele mesmo responde pouco

Inserida por PauloRockCesar

No horário de verão,adianto o relogio e minha vida.

Inserida por adrianosoares

À ESPERA

O ponteiro do relógio andando em círculos
As horas passando diante dos meus olhos
E eu aguardo ansiosamente você chegar
São quase três meses sem te ver
Contando as horas naquele relógio
Como um grande amor suporta tanto tempo de ausência?
De tão distante veio aquele trem
E aquela senhora, aparentando não mais que setenta anos
Com a expressão de cansaço de tão longa viagem
Assim que desce do trem, largo sorriso ilumina seu rosto
E aquele senhor de bengala que passara lentamente por mim
A abraça e a beija apaixonadamente como um adolescente
Com ele, calendários
Foram cinquenta anos esperando o seu grande amor voltar

Inserida por matheusbogo

Nada mais confortante do que olhar pro relógio e esperar o tempo passar. Talvez o sorriso mais sincero me espere no amanhecer.

Inserida por filizzolinha

"Eu queria tanto que o relógio parasse , que o tempo voltasse atráz e que eu finalmente sentiria novamente o gostinho bom de ter em minhas mãos."

Inserida por daracoelho

Dizem . . que o tempo ta passando . . , pois eu acho que o relógio esta me enganando , só os ponteiros do relógio estão passando mesmo , porque o tempo de você voltar parece estar cada vez mais longe . .

Inserida por sara-rodrigues

Mesmo no aqui e agora, existe alguma outra coisa que não está no relógio. Se você se abre para ela, libera energias enormes no corpo, que estão escravizadas pelo relógio de ponto. E a gente tem a vida toda pontuada, horário para trabalhar, para ver televisão, para dormir, acordar.

Inserida por Caluga