Religião
O apontador de metralhadoras
Deleite em sangue e dor e lágrimas que caem e são sopradas pelo vento
para longe, para bem longe de qualquer sentimento minimamente humanizado.
Com rígidas metas a seguir, o apontador segue em auxílio à barbárie
a metralhadora arguida pelo furor de sua própria ira interna
embrutecida na contramão da vida, orienta seu caminho.
A alça de mira em 'colundria' com a massa de mira,
ambas corrompidas pelo gatilho ligeiro da expertise militar
que dá vida aos projéteis lançados lentamente ao ar, feito plumas ao vento
higieniza toda a humanidade existente naquele lugar,
'desaprisionando' o grito aprisionado no peito
que o enche de adrenalina para guerrear
e também o comove, o entristece e o faz chorar.
Depois dos gritos de medo e pedidos de clemência, o tiro de misericórdia.
Os olhos se fecham e o brilho latente da retina se encerra
assim como se encerra a luminescência dentro de uma lâmpada,
quando se queima.
Faz-se um breve silêncio entre o instante imediatamente posterior ao disparo fatal
e o instante em que já sem vida,
o corpo percorre o trajeto da queda de sua própria altura
e encontra o chão duro e ressecado pelo sol forte que o castiga diariamente.
O som ensurdecedor do silêncio que se propaga após a queda do corpo no chão à sua frente
o faz perceber que a guerra que luta agora, nunca foi a sua própria guerra
foi sempre a guerra de outros,
justificada por motivos que ele jamais soube explicar.
E que os sujeitos por ele subjugados são na verdade,
tão inocentes quanto ele próprio.
E em meio a tantas agruras,
ele percebe que a criança que ergue as mãos em sinal de rendimento
o faz por não ter escolha,
por não ter também uma metralhadora, ou um fuzil
com mira a lazer e pente de munição letal reserva,
como a que traz consigo pendurada no ombro esquerdo
em um coldre de couro desbotado e sujo de sangue.
O que ele não percebe é o quanto essa batalha lhe faz mal
o quanto cada corpo caído no chão, sujo de sangue e de terra vai pesar em sua consciência
quando enfim parar de puxar o gatilho sem pensar no porque o faz.
Precisamos da vida para despertar a consciência para o nosso nascimento espiritual ao morrermos, caso contrário, continuaremos encarnando
Só nascemos em Deus e Deus nasce em nós quando despertamos a consciência. A imortalidade vem deste despertar.
"A Igreja Católica legou ao Brasil duas coisas:
1ª) uma fé com obrigações que não se cumprem;
2ª) um Estado de Direitos que não se sustentam.
Ludibrioso Deus.
Se o pecado é o preço a pagar
por simples prazeres mundanos.
Se no inferno eu ei de morar
por simples orgasmos humanos.
Então que seja feita a Tua vontade,
ó Deus vaidoso, qual teu medo?
Injusto, profano e sagaz.
Deixe-me falar, não os mantenha em segredo.
Sabemos nós dois,
teus pecados são maiores que os meus.
Apenas mente pra nós,
dizendo: orem! Quem sabe eu sinto zelo.
Profano és tu, mentiroso Deus,
que faz doenças, mortes e massacres,
pecador eterno, mata por vaidade.
Por Teu nome e Tuas mãos morreram milhares.
Em vão, oram bilhões, achando que,
um dia vão, ter salvação.
Conte-vos, Deus! Diga que estão sós.
Fale de si, mostre-se!
Alguns já sabem.
Somos superiores a Ti.
Nós somos o milagre.
Como se fossem gados, pessoas permanecem separando pessoas usando na construção do cercado... Taboas da religião.
"Vou ser igual a mão de deus não sua vida , te proteger mesmo que você não queira , estar com você mesmo que você não veja, e quando você estiver mal e eu não puder fazer nada , te consolarei em oração"
Um terço de tudo que reza não rega a semente escondida na terra. A fé que move montanhas não alcança as entranhas de um simples botão. Bota essas coisas na cabeça, mas nunca se esqueça do seu coração. Pois ele, com tantos orgulhos, por pouco barulho se esconde no chão.
Amar seu irmão, alimentar quem tem fome, doar a quem nada tem, chorar com os que choram e sentir a dor do seu próximo como se fosse a tua própria dor. Ser religioso é apenas ir a igreja, mas ser cristão é fazer todas essas coisas
O homo sapiens tem tendências peculiares. Uma delas é apegar-se ao passado, principalmente a outros ou coisas mortas. Coisas estas que fedem, e outras que, de tão antigas, não deveriam afetar o seu faro.
Você já teve aquela sensação de “era isso que eu precisava ouvir hoje”?
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