Relacoes Interpessoais
DAS RELAÇÕES HUMANAS
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Para entrar numa relação, seja de amizade, amor e até trabalho, é preciso que haja um consenso. Que os dois, três ou mais queiram; de preferência, na mesma proporção. E a cada peça desse complicado engenho é permitido até fingir não querer, se for o melhor para quem o faz.
Para sair não é assim. A liberdade ocorre de outra maneira. Deixa de ser coletiva. É pessoal. Cada um sai quando quer; não há nem deve haver consenso. Por isso, ninguém precisa fingir querer até criar uma forma confortável de sair. Nem é justo e decente arquitetar situações para que outro assuma sua desistência. Dramatizar a verdade, pelo simples plano de sair bem... ou sair “por cima”.
Pra dizer a verdade, não há saídas por cima, por baixo nem pelas tangentes. No que tange as relações humanas de qualquer natureza, só existem duas saídas... ou duas portas: uma delas é a da frente... naturalmente, a outra é a dos fundos.
Querer sentir-te!
Do que são feitas algumas relações, de que forma conseguem acertar-se, terem-se em comum, saberem do outro e conseguirem-no deixar bem?
Não imagino, nem visualizo, nada mais importante, do que ter do outro lado de nós, a pessoa com quem tudo faz sentido, que sabe do que falamos, como sentimos quando nos falha tocar, e que quando nos toca, acabamos a afastar-nos de todos os outros, porque deixam de importar.
Queria sentir-te assim, gostava de ser a única pessoa que te fizesse mudar e acrescentar momentos, e que em cada um deles estivesses tu. Sabia-me bem conhecer o teu sabor e poder afirmar, com toda a certeza, que era a única, que sem mim não terias como mostrar-te, que sem mim toda a gente perceberia o que te faltava. Gostava de sentir que apenas eu importava, e que seria comigo e por mim que farias tudo o resto.
Ainda não desisti de uma relação assim, daquela em que o olhar consiga falar de tudo o que esperamos, e que o toque que se lhe juntar seja, apenas, para nos assegurarmos que mais nenhum outro poderá ter lugar ou fazer a diferença. Quero uma relação que me complete e que se me entre tão dentro, que nem o ar me faça falta. Espero que o esperes também tu, e que acabes a procurar-me como te procuro eu.
Eu sei de que forma te quero sentir, e que quando estiveres comigo, e em mim, não restarão dúvidas. Até lá, vou manter-me focada em encontrar-te, dando-te alguns sinais, mostrando-me, diariamente, para que consigas chegar, para que, ao tocar-me, me reconheças!
E a gente vai mudando, não que o amor nos mude. Não! O tempo nos transforma, as relações nos endurecem e as experiências nos tornam maduros.E o que fica é o essencial, o doce além do amargo.
Quando o corroer dos valores periga as relações sociais, a humanidade degenera-se, e só uma consciência sã poderá reestabelecer a tranquilidade entre os homens.
Meu problema é colocar intensidade demais em relações que só existem dentro de mim .
Hoje a manhã não foi nada fácil. Percebi que, eu mais uma vez errei em demonstrar demais meus sentimentos. Percebi também, que nem tudo acontece como nós planejamos. Essa parece ser minha sina, meus planos sempre estão dando errados. Ninguém sabe o que to sentindo, pois é indescritível.
@textosinsones
Para ser feliz em suas relações, é necessário ter pessoas que sentem prazer em estar ao seu lado. Ter credibilidade é o primeiro grande passo isso. Afinal, quem poderá gostar de se relacionar com alguém que não se pode acreditar?
As relações sociais são ações que determinam o dia de cada um, havendo um conjunto de transformações no processo de vivê-lo dia após dia e compreendê-lo as passagens. A escola e a igreja são os grandes elos das relações sociais para os indivíduos e para a compreensão dos acontecimentos, os processos muitas vezes são conturbados pela desobediência de indivíduos no ideal humanista das relações. Ao mimetista cabe a gloria do grande Manitu, desde que ele seja compreendido pela sociedade. Ao transgressor a punição Diabólica já desamparada pelas relações sociais. A. Valim
Em todo local existem pessoas e pessoas, dias e dias, horas e horas, tempos e tempos, relações e relações, sentimentos e sentimentos, porém, no meu coração só há você.
Relações acabam para que novas possam começar. O problema é quando insistimos em reviver o passado, quando, na verdade, já poderíamos estar vivendo o presente.
Crescemos quando entendemos que, nem todas as pessoas são o que realmente parecem ser. Que nem todos os sorrisos são verdadeiros. Que nem todas as palavras são sentidas de fato.
Busco o conhecimento entre todas as coisas e as relações entre si dos fatos, dos valores e dos sentidos, mas não assumo nenhuma como verdade, assim percebo tudo que acontece em minha volta e tenho a flexibilidade de quando eu errar voltar atrás em minhas decisões, e mesmo recuando estou seguindo em frente
Não deixe que as intempéries da vida empalideçam as relações de confiança, admiração, respeito e entendimento, porque as manifestações desse estado de relação compreensiva, positiva e segura, é o oásis que realmente vamos estabelecer para vencer as dificuldades e reveses de cada dia.
Uma pessoa de baixas perspectivas dificilmente encontrará o valor real e imprescindíveis as relações humanas
Às vezes penso que em nossas relações pessoais e profissionais, nós, seres humanos, de certo modo, agimos como as instituições financeiras, que só dão crédito para quem tem e dá garantia de pagamento.
Conflitos alimentam as relações,
é necessário saber lidar com eles quando surgem,
algo totalmente parcial enquanto não se coloca no lugar do outro,
é necessário refletir, ser generoso e justo,
um momento para esquecer o orgulho e perdoar de coração.
Compreender as causas, razões e soluções é o que faz uma relação evoluir para o bem, sem isto, são apenas destrutivos.
Mais importante que entender isto, é tomar esta iniciativa.
Escolha suas relações com sabedoria. Estar sozinho não vai causar tanta solidão como estar no relacionamento errado.
Se normalidade é o que se vê hoje em dia nas relações humanas, podem me chamar de anormal, não ficarei chateado.
A importância das relações desnecessárias.
O campo da necessidade, é o campo da sobrevivência, é nele que nosso corpo funciona nos primeiros meses de vida.
Precisamos de aquecimento, alimento, precisamos dormir, e nos higienizar.
No entanto, nesse período não temos condiçoes de fazermos isso por nós mesmos, e o outro é necessário.
Alguém que nos alimente, nos aqueça, vigie nosso sono, nos limpe e seja nosso porta-voz, alguém que nos comoreenda e decifre nosso desespero
O outro é necessário, se não morreríamos nesse período.
Mas ao avançar do tempo e do desenvolvimento, começamos a ser capazes de nos posicionar, pedir e e conseguir o que precisamos.
E começamos uma travessia por um campo nebuloso, do querer.
Querer nem sempre é precisar, posso querer o desnecessário.
Posso querer o travesseiro do desenho animado, a bota do super-herói, a mochila da princesa.
Quanta coisas podemos querer sem precisar.
E outro?
O outro também é atravessado, e elevado à este novo campo.
O outro passa a ser querido, ele não é cabe mais no campo da necessidade, ele me quer e eu também o quero, nos queremos.
Mas querer não é poder, e então o medo vem.
E se o outro não me quiser mais?
Talvez ele ainda precise de mim... É, é isso, vamos voltar algumas casas e manter o jogo no precisar. Assim, o outro precisa de mim e eu preciso do outro e a gente não se larga mais.
Mas que chato, tudo o outro me pede, o outro não me larga, não me deixa sair sozinho, me segura, me aperta e me sufoca.
Mas não foi você que escolheu este modo de viver?
Claro que não, eu só queria alguém de verdade, alguém que eu tivesse certeza que gostasse de mim.
Esse é o problema, só temos certeza das nossas necessidades, mas das nossas vontades jamais.
Um querer só pode ser sabido, após sua realização.
Só depois posso confirmar minha aposta, antes não.
Não posso escolher alguém pela certeza de seu amor por mim, mas posso escolher alguém pela ousadia e a coragem de amá-la.
Estamos vivendo a era comercial da relações humanas, onde o ser humano tem se tornado, cada vez mais, um objeto descartável. Estamos todos na prateleira, as pessoas atribuem o preço, mas desconhecem o valor. É a era consumista das relações humanas: as pessoas adquirem, usam e descartam, antes mesmo de quebrar, e quando quebra nem tentam consertar, é mais fácil adquirir uma nova e repetir o ciclo, pois as prateleiras estão cheias, tem para todo gosto, tem de todos os tipos.
