Relações
Nunca é por uma única coisa. As relações não se encerram por desentendimentos das partes, elas se encerram pelo surgimento do desfecho conclusivo que faltava dando início a um novo capitulo que começa a ser escrito
"O intrincamento da nossa sexualidade pede por relações que transcendam o controle e a superficialidade." Dan Mena.
"O impulso de pertencimento vem das primeiras relações afetivas, que se refletem claramente no comportamento adulto." – Dan Mena.
Uma Alma Nobre Confia sem Medo
A confiança é uma das virtudes mais preciosas nas relações humanas. Quando confiamos em alguém, estamos abrindo nossa alma, revelando nossas vulnerabilidades e acreditando que aquela pessoa honrará essa confiança. Contudo, há momentos em que essa confiança é traída, e isso pode nos fazer sentir ingênuos, tolos ou até mesmo envergonhados.
No entanto, é importante lembrar que a traição de confiança diz mais sobre quem a cometeu do que sobre quem foi enganado. Confiar em alguém é um sinal de coragem e abertura emocional. Se alguém se aproveitou dessa confiança, isso não diminui o valor da sua honestidade ou integridade. Pelo contrário, é um reflexo da nobreza de confiar e acreditar no melhor das pessoas.
A traição é um aprendizado doloroso, mas também uma oportunidade de crescimento. Ela nos ensina a sermos mais cuidadosos, a discernir melhor em quem depositamos nossa confiança. Porém, é crucial não permitir que uma decepção nos torne amargos ou desconfiados de todos ao nosso redor. A chave está em encontrar o equilíbrio entre confiar e proteger-se.
No fim, a verdadeira força está em reconhecer que confiar em alguém é um ato de coragem, e ser enganado não faz de você tolo, mas alguém que escolheu acreditar na bondade do outro. Cultivar a capacidade de confiar, mesmo após uma traição, é um testemunho da resiliência do espírito humano.
Em nome dos filhos, suportamos relações que nos destroem lentamente, acreditando ser protecção. Mas ao sucumbir nessa prisão, entregamos a eles exatamente o abismo que tanto tememos.
Muito se fala na criação de expectativas dos pais em seus filhos ou de relações familiares tóxicas, mas pouco se fala na simbolização dos pais, na qual o filho vislumbra seus pais não como humanos, mas como símbolos e assim acabam por os exigir em demasia ou por não ver suas falhas como deve, beirando o fanatismo. Não há pior vida que aquela à base de ilusões.
Valorize as experiências que tornam sua vida rica, pois são as memórias e as relações que realmente constroem o legado que você deixa.
No que tange às relações humanas, o mundo não era melhor; éramos crianças, distantes dos dilemas do universo adulto.
Amar com serenidade significa compreender que ninguém nos pertence e que todas as relações são transitórias.
Não estude, não trabalhe, não case, não empreenda... e também, não viva!
As relações humanas, muitas vezes, seguem a lógica de um jogo de soma zero: para alguém ganhar, outro precisa perder. Enquanto há um equilíbrio entre perdas e ganhos, tudo bem. O verdadeiro problema surge quando ficamos presos em um ciclo onde apenas o outro "ganha". Fora isso, a vida é extraordinária, então estude, trabalhe, case e empreenda!
“O valor de um negócio está na força da sua rede. Construa relações antes de precisar delas.“
Rafael Serradura, 2025
Todas as estruturas sociais, econômicas e culturais são frutos históricos de relações humanas dinâmicas, moldadas por interesses, necessidades e contextos coletivos. Envolvem a participação — ativa ou passiva — de indivíduos e grupos diversos, de diferentes gêneros, classes e origens, que influenciam e são influenciados.
Patriarcado, capitalismo e neoliberalismo surgiram e se desenvolveram a partir dessas complexas interações sociais.
Compreender essa complexidade evita reducionismos e discursos simplistas — como culpar apenas o patriarcado — e abre espaço para uma visão integrativa que reconhece a responsabilidade coletiva.
Em vez de jogos políticos que buscam inimigos estratégicos, promover diálogos profundos e produtivos é o caminho para questionar e reformular as lógicas que sustentam essas estruturas.
ARITMÉTICA DAS RELAÇÕES INEVITÁVEIS
A soma, sim, soma
mas não como os olhos habituais desejam.
Ela não é apenas acúmulo,
é fusão generosa.
É o gesto que permite coexistência,
mesmo sabendo que haverá transbordo.
Soma é quando dois mundos
decidem não se corrigir,
mas se ampliar,
mesmo às custas do contorno.
A subtração também ensina.
Não há perda que não revele
o que de fato permaneceu.
Tirar é dar espaço.
É permitir ao essencial
respirar sem ornamentos.
Subtrair é purificar,
afastar o ruído
para que reste o que vibra limpo.
Às vezes, a ausência é o que resta de mais inteiro.
Multiplicar é ampliar o gesto,
e se há distorção, que venha com sentido.
Amores que se multiplicam
não traem a origem,
a engrandecem.
Toda criação exige risco
e a deformação pode ser milagre.
Multiplicar, nas relações,
é permitir que o afeto cresça
para além do molde original.
Dividir é maturar.
É reconhecer que somos partes,
e que só dividindo o centro
podemos conhecer suas margens.
É repartir o peso,
compartilhar a luz,
aceitar que dar-se ao outro
não é diminuir-se,
mas revelar-se em espelhos diversos.
E quando a divisão implica partida,
ela ainda assim pode ser libertação.
Potenciação é acreditar.
É elevar o que se tem ao que se sonha.
Nas relações, é o ato de confiar
que o afeto se sustenta
mesmo quando desafiado.
É investir na promessa do vir a ser,
sem garantias mas com intenção firme.
Potência é o amor que ousa crescer
onde havia apenas esboço.
Radiciação é mergulho.
Não para voltar,
mas para entender.
É buscar no passado
a matriz do que se repete.
É saber que as raízes não prendem,
elas sustentam.
E quando rasgadas,
ainda deixam traços que alimentam
o que renasce.
‘Logaritmar’ é decifrar a intensidade.
É transformar o inefável em gesto,
a avalanche em palavra.
É saber que o amor também precisa ser lido,
escalado, compreendido
em sua curva crescente.
É a tentativa amorosa
de nomear o inominável.
E há ainda as operações
em que não há solução exata.
Aquelas em que todo cálculo leva
à inevitável separação.
Há relações cuja equação se esgota
não por falha,
mas por fim.
E nesses casos,
a operação mais honesta
é o corte.
Não como falência,
mas como clareza.
Pois até o fim pode ser gesto de amor,
quando feito com respeito ao que foi.
No fim,
a matemática da vida
não busca exatidão,
mas equilíbrio dinâmico.
E cada operação,
seja soma ou seja outra,
é parte do algoritmo sutil
de sermos
com, apesar, ou além do outro.
Toda relação afetiva entre homens e mulheres são apenas relaçôes de interesses e conveniências . Quando um lado não deseja mais, ele interrompe o relacionamento sem levar em consideração o sentimento real de um para com outro. Amor é apenas uma palavra que designa o sentimento de forma poetica e não real na prática. Por amor, alguns abrem mão do relacionamento dizendo que o fez por amar ou proteger o outro. Como assim? A pessoa faz o outro se mostrar por interior, cobrando provas de amor e lealdade. Quando percebe que tem o controle dos sentimentos do outro , ele decide puní- lo com o término da relação.
No mundo dos negócios um acerto compensa 300 erros, mas no mundo da relações humanas, 300 acertos não justifica um erro!
Escolho um lado e erga a bandeira
Despreze as amizades e as relações pra vida inteira
Não ao afeto
Brasil rachado
Por siglas que financiam esse inferno polarizado
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