Regras para os Ignorantes
Como podes querer a liberdade, se cria regras a você mesmo". Nunca estaremos livres, nem nunca saberemos o significado da palavra liberdade enquanto fomos punidos pela nossa própria consciência.
Definitivamente o amor é um ditador tirano, com suas regras e imposições, obrigando-me a ceder aos impulsos involuntários da paixão.
Deveríamos nos rebelar todos os dias contra certas 'regras', que anulam nossa individualidade.
Não deixar que invadam nosso espaço.
A expressão da individualidade aguça o senso crítico e reforça a personalidade.
Querem nos impor padrões comportamentais, querem nos vender idéias pré-concebidas, já que o poder e controle da "massa" só funciona à base de conformismo. Querem nos fazer meros buscadores de dinheiro.
Querem que sejamos humanos econômicos totais, desprovidos de valores, de família, de altruísmo, de senso analítico.
Contra tais brutalidades ideológicas deveríamos nos rebelar.
Em cada ser humano acontecer uma micro-revolução.
voce sempre achou,
que eu poderia ser quem eu nao sou
ditando regras tolas e doidas
acreditando em coisas
me dizendo poucas e boas
mas vocce em mim nada mudou
meu passos cairam
e voce nao nem me deu a mao.
foi ai que eu aprendi sozinho
que solidao e pra quem sabe ser, sozinho
foi ai que eu aprendi
que solidao e meu maior castigo
mas meu mundo nao vai parar
vocce pode ir andando
caminhando so, ou com seu milhares de amigos, ao seu redor
eu nem vou nem ligar
eu vou trilhando meus passos
antes assim do que pior.
lembrar vocce agora nao vai ser melhor.
a vida e longa mas e curta
nao vou ficar aqui parado esperando o final
eu nao vou nem ligar.
meu amor e grande nao compensa chorar
outros cabelos pretos ha, nessa minas gerais, um dia outra vai me amar/
e eu vou me sentir como deveria esta.
ai sim eu vou ser quem eu mesmo sou.
ou quem eu achar.
Regras, regras e mais regras, é assim mesmo, aceitando essa vida manipulada por outro alguém. Culpada sempre sou, atitudes minhas julgadas sempre como erradas, minha personalidade enganada, não me aceitam, desprezam o meu gene e odeiam meu cabelo. O meu melhor é sempre o pior, sem escolhas, mas todas essas burocracias me ferem por dentro, toda corroída, minha ferrugem grita, apenas feita de latão sem utilidade nenhuma, só mais uma coisa para atrapalhar. Procurando saídas, todas as portas fechadas, isolo-me deste louco mundo que me despreza, pensamentos só aparecem para torturar incessantemente. Desfalecendo pouco a pouco, minha vivacidade se escapando, tentativas de autocontrole são inúteis, enganando a mim mesma, deixando-me entorpecer com uma realidade imaginária. A estrada chama meu nome, desejo partir, mas eu devidamente não posso me atrever, ousadias há essa hora não me fariam bem. Perdoe-me minha existência desconcertada, culpo-me por tudo, a errada sou eu, sempre fui.
