Refúgio
Teu corpo é meu refúgio
Nele, me escondo do mundo
E é nele que também me encontro
Naquelas curtas horas
onde nos escondemos do mundo
para encontrar nossa essência
Somente ali
somos nós mesmos
Fazemos o que de fato desejamos
Onde desfrutamos da verdadeira face
de nossa restrita liberdade
É no teu corpo
Que desejo fazer morada
Onde fiz a melhor viagem
que um corpo pode fazer
A do encontro com a alma
Refúgio da Calmaria
Se quiseres ser algo para mim,
Sejas a calmaria,
Em meio à vida agitada,
Que ecoa a melodia.
Já estou cansada
De tempestades,
Procuro a paz serena,
Entre suaves verdades.
Que a brisa leve os medos,
E transforme a dor em luz,
Seja meu porto seguro,
Onde o coração reluz.
Quando estamos em dias de aprisionamentos sejam por intempéries, refugio obrigatório, enclausuramentos e medo...
Parte de cada ser uma luta incansável por querer sair por ai, muitas vezes sem rumo...
... é, o eu menor.
O pássaro que acabou de empenar-se e quer testa-las.
Porém sem a velha cautela ou calma pode-se acabar no despenhadeiro da tolice e fatidicamente desaparecer antes do encomendado ou encontro marcado com a vida
Os homens, todos, procuram refúgio no prazer.
Mas ao entrar em contato com o mesmo acabam todos, escravizados pelos mesmos.
Por não compreenderem que ali não há refúgio apenas submissão, causando declínio sem regressão.
Entristeço-me quando vejo teu olhar caído e sem se entender à procura de um refugio interno pra dar sentido à vida.
E fico ressabiado por não compreender porque não me contas.
Mas percebo que cada ser tem que encontrar sua porta do si entender...
Eu sou um poeta boêmio
E Ipanema é meu refúgio certo
Onde a musa carioca me inspira
E o ritmo Bossa Nova me encanta
Em meio às garotas douradas
Que caminham pela areia fina
Eu vejo a beleza da vida noturna
Lembrando de Tom Jobim e Vinícius de Moraes
Com acordes dissonantes inconscientes
Minhas notas musicais se fundem
Com a brisa do mar e as ondas da saudade
Em uma Bossa Nova de amor e paixão
Ipanema é meu lar, minha morada
Onde a noite se torna minha amada
E a boemia transforma em poesia
Cada respirar desta bela cidade.
Céu cinzento
Perseguido pelos reflexos do passado vivo perdido no refúgio do silêncio,
através do espelho vejo apenas sombras do que um dia foi bom,
surrado pelo medo de abrir a porta sinto o cheiro das rosas hoje murchas que um dia foram tuas,
olhando pelas janelas vi o céu cheio de nuvens e não obtive respostas para tantas perguntas,
preciso da cura.
Adriana, Meu Amor Eterno
Em teus olhos encontro o céu,
Um refúgio doce, terno e fiel.
Teu sorriso, luz que me guia,
És meu sol, minha eterna alegria.
Cada palavra tua é melodia,
Que acalma minh’alma e traz harmonia.
Nos teus braços, o tempo desfaz,
E só resta o amor, tão puro, tão paz.
Adriana, és flor que nunca murcha,
Minha estrela que o coração sempre busca.
És meu sonho, minha realidade,
Meu amor sem fim, minha felicidade.
Que Deus nos una, hoje e sempre,
Pois em ti, meu amor é semente.
Floresce em cada manhã, com fervor,
Adriana, meu eterno e único amor.
REFÚGIO DE MALÍCIAS
(Nepom Ridna)
Sinto saudade do tempo de ignorância plena;
Quando nos roubavam, e minha alma era ingênua!
Hoje, num refúgio cheio de malícias;
Escrevo poemas.
Sinto saudade do tempo encantado
Quando o que era roubado era só o passado
Minha alma ingênua acreditava na cena
Hoje só restam malícias em nossa arena
Escrevo poemas em linhas tortas
Versos que revelam as portas
De um refúgio de malícias tão meu
Onde o certo e o errado se perdeu
Nas noites vazias lembro com tristeza
Daquela ignorância que chamava de certeza
Os sorrisos fáceis e as promessas vãs
Agora são fragmentos em minhas mãos
Escrevo poemas em linhas tortas
Versos que revelam as portas
De um refúgio de malícias tão meu
Onde o certo e o errado se perdeu
O tempo mudou e mudou com ele
Minha alma vela um novo impasse
Um novo emblema
E nos versos soltos encontro meu abrigo
Entre a emoção e a razão tão antigo
Sinto saudade do tempo de ignorância plena;
Quando nos roubavam, e minha alma era ingênua!
Hoje, num refúgio cheio de malícias;
Escrevo poemas.
Escrevo poemas em linhas tortas
Versos que revelam as portas
De um refúgio de malícias tão meu
Onde o certo e o errado se perdeu
Sinto saudade do tempo de ignorância plena;
Quando nos roubavam, e minha alma era ingênua!
Hoje, num refúgio cheio de malícias;
Escrevo poemas.
Procurei um refúgio e o encontrei.
Somente os meus pensamentos puderam me visitar.
Meus companheiros: uma caneta e uma página
em branco onde escrevo o meu mundo.
Neste lugar tem alegria e muitos sorrisos, gente altruísta,
famílias unidas e pessoas gratas e sendo elas mesmas,
sem hipocrisia e sem interesses pessoais.
Ao menos hoje me permito viver nesse mundo.
Ao menos por algumas horas o mundo está sendo do meu jeito!
Mas, o amanhecer está chegando, devo abrir a janela e enfrentar a realidade.
O contato com meu eu interno desperta angústias difíceis de suportar. Por isso, busco refúgio no barulho é no ruído do mundo que tento silenciar os julgamentos que vêm de dentro, alimentados por uma autocrítica feroz que insiste em expor minhas fragilidades. Mas já não posso mais calar quem eu sou. É tempo de escutar minha própria verdade, mesmo que ela doa. O momento de me encarar, enfim, chegou.
casa que já foi refúgio
paredes tem o que era
resto de segredo guardado
ainda sorrio tímida
fé de quem ainda espera
apesar de tudo da vida
e do coração arrebentado
há dor que hoje é suave
há você em todo canto,
saudade quebra o silêncio
das sobras em desencanto
timidamente meu sorriso,
resistente, atentar
teimosia arde em chamas
forças para caminhar
vai sorriso, vem comigo
não some mais, por favor
tira tudo que não finda
e as sombras ilumina
Refúgio de palavras sutis,
E asperezas proferidas
Por quem poeta se diz
La na frente cor e belo
Cidade de gente feliz
Por mais que seja belo
Surpreendente horizonte
Abriga rima e duelo
E as frases confortáveis,
De quem ontem escreveu.
Com típico lirismo cínico,
De quem já viveu no breu.
Poesias tão urbanas,
Forjadas na solidão,
Desviam, mas sem sucesso
Das ladeiras de desilusão.
Cafezinho misturado
Com aroma de cachaça aqui.
Passa gente, passa vida,
De tudo em BH vi.
É forte o cheiro de café,
Com história, clube e esquina
Mineirice contém fé.
Mineira é gente minha
Vivemos tempos de sombras densas, onde o silêncio se faz refúgio e a palavra, um risco. A polarização ergue muros invisíveis, transformando o espaço comum num campo minado, onde cada sílaba pode desencadear tempestades. A liberdade de dizer torna-se miragem, ofuscada pela luz cortante da ofensa fácil.
Já não se pode abrir a boca sem que o ar se torne pesado, sem que as palavras sejam distorcidas, mal entendidas, censuradas. O diálogo, esse fio frágil que nos liga, estica-se até quase romper, ameaçado pela intolerância travestida de zelo. A palavra "tolerância" soa como uma piada amarga, dissipada no vento.
Onde antes floresciam debates, agora restam trincheiras. Cada opinião, uma bandeira; cada silêncio, uma suspeita. O medo de falar cala, sufoca, e a liberdade de expressão definha, encurralada pela vigilância implacável da hipersensibilidade. Escolhem-se as vias do ódio e da vitimização, em vez do entendimento.
A revolução necessária não brotará dos campos férteis; precisa de um terreno mais árido, onde as mentalidades sejam forçadas a mudar. Promessas de liberdade, por vezes, tornam-se prisões de benevolência, incapazes de curar as feridas que se agravam nas sombras do ressentimento.
No entanto, é preciso lembrar: a verdadeira mudança exige sacrifícios além das escolhas fáceis. É preciso confrontar a feiura que evitamos, a dureza das verdades que recusamos. Precisamos de uma revolução de mentalidades, um despertar que não virá sem dor, sem ruptura.
Nas fissuras da polarização, o ódio e a vitimização germinam, sufocando a esperança. Mas talvez, nas ruínas do diálogo, possamos encontrar a semente de uma nova compreensão, forjada no fogo da necessidade.
A liberdade, essa ave ferida, não alçará voo sem luta. E nós, perdidos entre sombras, devemos decidir: permanecer na escuridão confortável ou enfrentar a revolução que os tempos exigem.
O Senhor nosso Deus tem sido o nosso refúgio de geração em geração e isso não muda, sua promessa é infalível. Não há tempestade que Ele não faça cessar. Ele é fiel. Creia.
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