Reflexão de Vela
Só quem sente a dor pode vê-la voar como um passáro, mas quem amigo é advinha o erro como um rastro.
Ah, se meus olhos não tivessem se acostumados com sua beleza, com certeza, cegariam ao vê-la sorridente.
Minhas mãos
- duas chamas débeis de vela
unidas no mesmo destino.
Minhas mãos
derretidas em cera
que vai escorrendo,
gota a gota,
ao longo do corpo hirto
da vela moribunda.
Que vai escorrendo,
lenta,
na calmaria falsa e densa
da luz delida e mortuária do meu quarto.
E o livro de Anatomia,
grave e inútil,
aberto em frente.
E todo o mundo,
que me espera
e desespera,
nas páginas inúteis e graves
do livro de Anatomia.
E as horas
morrendo, morrendo,
como uma vela que se vai derretendo
no quarto frio de um morto.
Ai! minhas mãos, minhas mãos
- duas chamas débeis de vela
unidas no mesmo destino!
- Que horas serão?
A vida
é uma vela de corpo hirto
que se vai derretendo, derretendo,
na calmaria falsa e densa
de um quarto de morto.
Ela sabia muitas coisas,
menos o que se passava dentro de si mesma.
E vê-la nessa busca por algo
que não se sabe o que é, me fazia
pensar nas coisas que também não sei,
e dava medo descobrir que aprendemos
mais do outro que de nós mesmos...
Posso compreender o que se passa com ela,
mas não comigo.
Porque quando olho para dentro, tudo
parece mais complicado, vira breu.
Acróstico para Máira
Miríades de astros e estrelas
Auguraram o teu nascer.
Irrequieta por vê-las,
Rompeste o véu para tê-las
Ao lado do teu viver
A confiança é como uma vela, quando é assoprada apaga para sempre! Sem contar aquelas chatas que ficam acendendo de novo...e de novo! Essas eu apago com os dedos!
Impossível deixar de vê-la entre a multidão, sua simplicidade e meiguice a enobrece, fazendo com que brilhem os teus olhos, e teu sorriso é incomparável, mas não há como me aproximar de ti, há leis que limitam-me, não sou dos que obstrui as leis estabelecidas, ainda que eu a queira muito, não posso alcançá-la, nunca poderei amá-la.
O vento que apaga a vela é o mesmo que espalha o incêndio. O vento que derrete a cera, purifica o ouro.
Nós seres humanos somos como uma vela. A vela vem intacta e nós viemos ao mundo assim também, novo e sem nenhuma noção de como é esse mundo. Ao passar do tempo vamos se desgastando e tendo várias experiências na nossa vida, a idade vai chegando e vemos que tudo não era como antes, até que chega um momento que a pessoa vem a falecer. A vela não é diferente ela vai se desgastando até que ela se acaba e perde seu fogo. Essa reflexão que eu trago é para te incentivar a buscar todos os seus objetivos e coisas boas em sua vida antes que acabe a vela.
Eu tenho tanta saudade dela.
Eu já assinei meu atestado de óbito, só quero mesmo como alma ir vê-la...
É preciso choro para ter vela
É preciso ter muita boca para ser o rei de Roma
O rei do morro tem todas e não saiu da favela
E o rato roendo a roupa de quem não tem diploma
As crises existenciais são como os ventos que sopram a vela de um barco à deriva. Aprenda com elas e tome novos rumos.
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