Reflexão de Passado

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A saudade é o sinal de quê já fomos felizes. É um sentimento nostálgico, onde vemos o quão bom é viver, o quão boa é a vida.

Inserida por gabrielconsantos

Ao Olhar para Trás

Ao olhar para trás, vejo o quanto de mim ficou
Nas pessoas que encontrei
Nos amigos que fiz por onde passei.

E o quanto de mim deixei nas dores que senti
Nos tombos que levei
Nos amores que amei.


Como posso esquecer tudo aquilo que me fez ser o que sou?
Não quero esquecer
Não quero seguir sem os fragmentos
Que me fizeram viver.

Ao olhar para trás, não deixo de pensar
No quanto dele em mim ficou
No quanto nele de mim ficou
E no que vale a pena deixar.

Sigo adiante, na busca incessante
De me encontrar
Num rosto, num gesto, num olhar

E na recíproca de amar.

Inserida por AgdaMarianne

"Voce nao esta deixando uma história pra trás. Esta simplesmente escrevendo uma nova história"

Inserida por PauloSergioFilho

Eu aprendi a não olhar para trás, passei por coisas que ninguém nunca passou e talvez nunca passará. Hoje eu sou uma pessoa forte e eu sei que são apenas consequências do passado.

Inserida por guicwb9

►Diário das Rimas

Não acredito que já são cem rimas agora
Não pensei que escreveria tanto depois daquela hora
Talvez a quantidade não importa
Mas me conforta saber que escrevi tantas palavras
No começo elas eram tão vagas, mal amadas
Na verdade, por mim elas eram um pouco ignoradas
Mas peguei um pedaço de papel de uma agenda
E com um pequeno lápis escrevi com a mente serena
Lendo-a agora, vejo como fora uma rima pequena
Escrevi como se estivesse encontrado a tal "alma gêmea"
Pois então, naquele momento fiz o humilde poema
Talvez eu colocasse até um problema, não sabia no dia
Mas lembro que estava sentindo uma certa alegria
Sei que estava pensando em uma menina
Que por ela escrevi várias linhas
Motivação amorosa eu tinha
Que um futuro de casal com ela, eu pressentia.

Os próximos poemas foram escritos na mesma agenda, sobre amor
E, depois a rima se transformou em um poema sofredor
Almejar ser um escritor, um autor
Mas estar longe de ser um pensador
Talvez caia bem ser chamado de sonhador.

Foi incrível, naquele dia foram escritas seis rimas
Sobre tudo que na época eu sentia
Mas dentre todas, ainda possuo aquela favorita
Mas ela não havia sido aceita de formar compreensível pela sua receptora
Foi debochada em toda sua simplicidade
Porém eu estava com tanta vitalidade que superei os risos
As rimas passaram a não serem mais vistas
Dos olhos da receptora elas foram escondidas.

Mas a felicidade fica por conta do caderno completo
De versos e lembranças ele está repleto
Me alegra em saber que, a qualquer momento ele pode ser aberto
Da agenda para o caderno, do caderno para a rede
Mais e mais versos eu possuo sede, afinal sinto prazer
Em poder descrever o que eu desejo
Nas madrugas, sentado no chão com a caneta na mão, me vejo
São esses momentos que sinto apreço, e quando eu penso
Minutos depois está tudo no papel
Tornando a mente o limite, assim como o céu
Tantas recordações, tantas dedicatórias doce como mel
Se existisse, gostaria de apenas um presente ao Papai Noel
De fazer surgir um sorriso em um rosto triste
E eu sei que tal poder realmente existe
Os palhaços o possuem e eles conseguem transmitir um sentimento
Eles conseguem fazer sorrir quem está abatido.

Acredito que, de tão simples, meus versos são entendidos
Não há necessidade de perguntar aos pais, "O que é isso?"
Mas não é intencional, mas sim por não ser profissional
Desde aquele dia, escrever tornou-se crucial
Dizem que quem possui um diário é uma pessoa sentimental
Eu possuo cadernos com textos, nada muito excepcional
Não enxergo muita diferença entre os dois, a rima e o diário
Vejo como sendo o peixe e o aquário
A rima torna-se o conteúdo das folhas
Onde podem ser guardas memórias boas
Onde são registradas as escolhas
Não sei quando elas irão terminar
Não sei quando as folhas irão acabar
Mas enquanto isso, estarei a dedicar tempo
E escrever contra o vento, com mais poucos versos me contento.

Inserida por AteopPensador

Quantas são as badaladas que marcam o tempo, a hora exata, o instante preciso de abrir a mão, aceitar o vôo e, permitir que sentimentos já desprovidos de emoção torne-se apenas lembrança nos porões empoeirados passado?

Inserida por ednafrigato

Dei um passo para frente.
Não posso agora, dar dois para trás.
O que era minha mente.
Hoje, já não é mais.

Inserida por KeynaPetry

Sinto falta dos velhos tempos onde o pouco era melhor que o nada.

Inserida por jamilFernando

Algumas experiências ruins apenas são assim denominadas por não termos acesso ao futuro, pois se tivéssemos, no mesmo instante transformariam-se em momentos de alegria.

Inserida por danmelga

Sou errôneo.

E só porque eu cai de joelhos
Não significa que o eu verdadeiro
Irá manchar de sangue esse chão.
E só porque eu sofro calado
Não significa que apaguei o passado
Do meu retalhado coração.

Sou simples, mas sou verdadeiro
De tão pouco meu ser é herdeiro
Mas carrego a saudade e a solidão.
Sou errôneo, mas sei pra onde ir
Meus amigos não me deixam cair
Afinal, os verdadeiros eu sei quem são.

Inserida por lawlietlion

COISA DE MENINA

Quando nasci, minha mãe me deu o nome da minha bisavó, figura feminina da qual todos se orgulhavam.
Mãe, avó e esposa exemplar, bisa Eliza levou um casamento até o fim, como manda os bons costumes do matrimônio “perfeito”: ‘Até que a morte os separou’. Sofreu ameaças, agressões e gritos de um marido agressivo e alcoólatra. Mas, “como deve ser”, nunca cogitou uma separação.
Doce, bondosa, religiosa, mãe de oito filhos. Assim era a mulher que inspirou meu nome.
Já nos primeiros dias de vida, ganhei pulseira de ouro e um par de brincos. Coisa de menina.
Antes mesmo de aprender a falar, já tinha dezenas de bonecas.
Minha mãe gostava de fotografar cada passo meu, e, para isso, contratava um fotógrafo profissional. Trocas de roupa, penteados e vários batons a cada foto.
Tive coleção de Bonecas Barbie, milhares de roupinha, sapatinhos, bijuterias... Tive todas as coisas de menina.
Minha avó me proibiu de brincar na rua o quanto pode. Porque isso não era coisa de menina.
Menina tinha que brincar em casa. Com as amiguinhas. De casinha, comidinha, mamãe e filhinha!

E assim foi. Até meus onze anos.
Foi aos onze que descobri a rua. Foi aos onze que descobri que além das panelinhas, havia um mundo de brincadeiras e diversão!
Foi quando descobri as trilhas de bicicleta, os inúmeros ‘piques’, o jogo de Taco, bolinha de gude e o rolimã.
Foi quando percebi que eu era flamenguista e o que isso de fato significava. Foi quando eu descobri o que era um pênalti e um gol olímpico.

Anos depois, grávida, vi minha vida se encaminhar sem que eu me desse conta. Perdi as rédeas e as coisas aconteceram, simplesmente.
Montei casa, me mudei e voltei a brincar de casinha!
Uma brincadeira que me sufocava a cada dia. Daquelas que dá vontade de guardar tudo numa caixa e não brincar nunca mais. Deixar lá no alto do guarda-roupa, até mofar e ir pro lixo.
Não durou muito. Não havia como durar.
Levou tempo, mas hoje entendo com perfeição. Eu não cabia naquele lugar, naquela vida. Aquela brincadeira já não me servia mais. Eu queria as trilhas e o rolimã!
Separei.
Queria trabalhar em algo que pudesse fazer diferença na vida das pessoas. Estudei, me formei.
Hoje, sou Pedagoga, com dois empregos públicos, e mãe do Arthur, com oito anos.
Nenhum marido.
Não lavo, não passo, não cozinho, não limpo!
Sou um desastre para encontrar coisas, e um maior ainda para manter arrumações.
Esqueço roupa no chão do banheiro, toalha molhada em cima da cama, sapato no meio do caminho! Tomo iniciativa em relacionamentos, pago a conta, pego o telefone, no fim da noite, sou eu quem vou pra casa!
Minha avó tem Alzheimer avançado. Quase não reconhece ninguém. Mas, ao me ver, sempre pergunta: “Quando você vai casar?”
Lido com olhares de lamento de amigas, que torcem para que eu me case,trabalhe menos, tenha mais filhos...
Hoje sei que posso me casar sim, mas que isso não implica em voltar a brincar de casinha. A certeza de que não preciso mais das panelinhas, me traz leveza.

De minha bisa, apenas o nome. Dos ensinamentos da infância, a certeza que posso ser o que eu quiser.

Entre bonecas e rolimãs, futebol e novela, sigo sendo o que sou, sem necessidade de aceitação externa e com a certeza que nada disso me faz menos ‘menina’. Pois coisa de menina é tudo que a menina quiser!

Inserida por lizaalvernaz

A vida é como um livro em que as páginas são passadas pelo vento. Acontece que o vento não sopra em uma só direção, e aí acabamos revivendo coisas já passadas, mesmo, às vezes, sem querermos

Inserida por livrepensador

Nasci e cresci polis, estudantil me preparei, como classe trabalhei, em sociedade me agrupei e em rede sou a marca do que trilhei

Inserida por jeansestrem

''Mais cedo ou mais tarde a vida vai te ensinar a deixar alguém partir, mas o que você tem que fazer é relembrar do que passaram juntos, guarda a pessoa em seu coração e jamais esquecer dela.
Pensar na sua vida, manter o foco, seguir em frente, levantar a cabeça para tudo sem paradas para chorar, sem paradas para desabafos, mas quem consegue viver assim? A tristeza, a melancolia viram rotina na sua vida e saber que aquela única pessoa poderia mudar isso totalmente, talvez apenas com um sorriso. Mas a única coisa que te resta são os pensamentos, as lembranças e ao meio das lágrimas você se lembra daquela risada boba, daquele abraço apertado, daquele beijo na testa, daquela felicidade e se vê ali, com a mente gritando, coração badalado, com alguma coisa cortante na não, mãos tremulas. O sangue escorre, visão turva, som do coração, pensamentos da vida inteira, será esse o fim? "

Inserida por isabelaleite2001

Considere que é no momento em que os fatos acontecem que melhor julgamos nossos sentimentos em relação as possibilidades de ação que podemos tomar, pois é nesse tempo que estão envolvidas todas as circunstâncias que futuramente não serão lembradas, e, por conseguinte, não levadas em consideração nesse julgamento tardio. Por isso as vezes não entendemos porque agimos de certa forma em determinada situação do passado, e muitas vezes nos arrependemos de tal ato. Portanto é inútil, e um tanto injusto, julgar no presente nossas atitudes do passado. Devemos confiar que naquela situação, devido aquelas circunstâncias, agimos da melhor forma possível.

Inserida por RodrigoQuito

Tudo o que eu queria quando criança era ter a felicidade que imaginava que teria. Imaginação pura de criança, onde não há o que repreender. Não há ambição nem falta riqueza. Ah, seu eu pudesse viver a beleza que era minha vida quando eu sonhava. As dores eram mais doces e até os mais altos gritos eram de amor. Minha casa era cheia de paz e alegria. Não sei mais se lembro os detalhes, mas sei que não passava batido nenhum. Se eu chorasse era por ter caído e até meu joelho ralado parecia sorrir. Saudades desse tempo que ainda não pude viver. Saudades dos segredos que a mim mesmo contava. Saudades das reuniões que só eu comparecia pra discutir sobre o meu futuro, e das vezes que até esqueci do sono esperando parar de rir.

Inserida por jeff-carvalho

O tempo apaga as boas histórias.
O pó cobre nossas lembranças.
E nossos filhos crescem.

Inserida por isabelaleite2001

Me reflito em erros passados para evitar futuros !

Inserida por gustavoavilla

Tempo Rei.

Decepção talvez me descreva,
Passando por perto de onde esteve,
Trazendo o desejo de morte ainda mais forte,
Por saber que esse passado me ofende.

Queria ser como os outros,
E rir das desgraças da vida,
Mas sou sensível como poucos,
E a vida nesse momento só me traz ira.

O alívio da verdade já não me basta,
A força que tenho não me ajuda,
Um vazio no peito e o devaneio,
Apresentando-me a solidão da rua.

Como posso fazer pra cessar tudo isso?
Em que o passado me bate a porta,
Espero que o tempo seja rei e me ajude,
Trazendo-me a paz de outrora de volta.

Inserida por alexsanjeri

Lembrança

Sei que estás aqui ao meu lado. Todo o tempo tive a convicção de que não fostes embora. Quão palhaço tem sido ao esconder-se de mim! Um dia eu encontro seu esconderijo... Confesso: não tem sido fácil aceitar essa brincadeira boba de não voltar pra casa. Mas eu estarei aqui esperando. Não esqueci do presente de aniversário, nem do cinema que marcamos... Quero ver até quando conseguirei enganar a mim mesmo; só de pensar que ninguém virá aqui dar-me a notícia de que você está de volta... o jeito é aceitar a infidelidade da vida; a fragilidade de ser; a mediocridade de ter e a infinita presença do que não volta mais.

Inserida por oficialmaison