Reencontro na Morte
As vezes não há declarações nem uma citação concreta para resumir o
que aconteceu naquele dia, as vezes você faz tudo certo tudo
precisamente certo e mesmo assim sente que errou. Precisava terminar
daquele jeito? Alguma coisa poderia ter sido feita para prevenir o
que aconteceu? Eu estou em minha casa tentando me recuperar, tentando
reencontrar comigo mesmo mas nunca serei o mesmo.
E quando mais acha que está só, que nada nem ninguém mais se importa, o mais importante ressurge, perfumando o ar e alegrando a alma.
Reencontros I
Tentei não ceder
Ao calor do momento
Que minhas loucuras e desejos
Não escapassem dos pensamentos
Quero embriagar-me de você
Como se fosse a última vez
E no dia seguinte
Ter ressaca de paixão
E o destino quis que acontecesse de novo, porque não há outra possibilidade de um final, senão o feliz.
Hoje, quando ia pro trabalho, achei um celular caído na calçada, um IPhone 5. A tela estava bloqueada com senha. Não dava pra fazer nada. Deixei ligado para ver se alguém ligava, mas o chip estava sem sinal porque a linha já havia sido cancelada. Peguei a chavinha do celular e consegui abrir o chip. Era da Claro. Liguei pra lá e o atendente informou que não tinha como verificar pelo número de série do chip, que isso era coisa de fabricante, apenas colocando o chip em outro aparelho e ligando dele mesmo para o número 1052, do próprio chip. Procurei um iphone de um amigo 4S, coloquei, mas o chip é diferente. Tinha que ser Iphone5. Fui para um barzinho aqui do lado de casa, estava cheio, e dei um berro perguntando quem tinha. Expliquei e alguns disseram: "Deixa comigo que acho o dono rapidinho" e riu. Uma menina se prontificou a ajudar. Mas ela não tinha a chavinha para abrir o aparelho dela. Voltei em casa, peguei a chavinha, e voltei ao bar. Abrimos, colocamos o chip, e ligamos. O recado disse "Este chip está inutilizado para fazer este tipo de chamada". Liguei pra Claro novamente e outra atendente disse que não tinha como, pois o chip estava mesmo cancelado. Desliguei. Olhei para o celular. Ele olhou para mim. Lembrei do meu pai. Liguei mais uma vez para a central. Consegui falar com o coordenador do atendimento, e, para a minha surpresa, ele disse que pelo número de série poderia ver o comprador, mas que não sabia se iria conseguir. Disse depois que conseguiu, mas que a empresa não poderia, por questão de segurança, informar o telefone, que eu deveria entregá-lo a Claro por meio de um protocolo de 30 dias. Resolvi gritar, e disse que não confio que a Claro devolveria com segurança o celular. O cara gritou de volta. Gritei mais alto ainda. Ele me passou o número. Liguei. Escutei uma voz do outro lado da linha dizendo que eu era uma pessoa maravilhosa. Me senti. Me olhei no espelho. Tirei a blusa. Estufei o peito. Dei uma forçada na musculatura do braço. Não deu nenhuma diferença. Fiz então uma cara de super herói. Abri uma cerveja, acendi um cigarro e parei de escrever aqui me sentindo bem.
Sem Voz
Eu ouço o som do seu sumiço
Do seu adeus
Da falta do som dos seus passos
Do som silencioso dos nossos abraços
Dos nossos corações batendo em compasso
Há uma música feita dos silêncios da sua voz
Uma música que toca o tempo todo dentro de mim
Essa música que me deixa assim,
Sem fala, sem voz...
Lembre-se que você deixou pegadas
Que sigo cego onde quer que vá
Não vou te encontrar,
Mas é só o que restou: acreditar
Que você ainda vai voltar a me olhar com aquele olhar
Que volta a me falar,
Que ainda dirá, mesmo mentindo, que vai sempre me amar
Há uma música feita dos silêncios da sua voz
Uma música que toca o tempo todo dentro de mim
Essa música que me deixa assim,
Sem fala, sem voz...
Se um dia o som dos gritos silenciosos que dei chegarem até você
E seu coração bater de novo daquela maneira de antes
Saberá que estou muito perto de você
No lugar que sempre estive
Mesmo sem você entender
A barreira do som da nossa voz
É esse tempo e essa distância que vive entre nós
Há uma música feita dos silêncios da sua voz
Uma música que toca o tempo todo dentro de mim
Essa música que me deixa assim,
Sem fala, sem voz,
Sem voz...
Por mais que as atitudes sejam planejadas e ensaiadas, o amor é poderoso e sempre nos surpreende. O inesperado reencontro é o momento desejado para colocar em prática a repudia e o desprezo tantas vezes ensaiado para retribuir antigas mágoas. Mas nesse maquiavélico momento é que o amor aparece exibindo seu poder. Ele acaba com nosso discernimento e apresenta sua soberania. Esse sentimento sobrevive dentro de nós mesmo que nossa vontade seja de esquecê-lo.
Caminhos se cruzam
Seria por acaso?
Unir ou bifurcar
Há realmente escolha?
Separação
Ilusão ou realidade?
Reencontro
Hoje, amanhã ou depois?
Viver, amar e perdoar
Sofrer é opção!
É o brilho dos seus olhos, o seu sorriso, a maneira como a vida insiste em te trazer de volta pra mim.
Aqui jaz.
Um dia eu tive um sonho,
Que cresceu descontroladamente em mim,
Que encontrou reciprocidade em outro,
E me fez crer no sentimento e dizer sim.
De olhos cerrados e me refazendo da dor,
Entreguei-me de corpo e alma ao sentimento,
E o que uns chamariam de mera sorte,
Eu descrevi como amor sedento.
Daqueles que nos fazem chorar,
Por não conseguir falar ao telefone,
Mesmo sabendo que poderia sonhar,
Com um novo amanhecer ao ouvir seu nome.
Duro é viver um sonho roubado,
Por outra pessoa que não deu valor,
E mesmo com o coração reconhecendo o errado,
Não se abrirá e me cobrirá de amor.
Ponho-me a esperar nessa ponte,
Onde um dia eu tentei me acabar,
Pra talvez com o mistério da vida,
Eu me reencontre e comece a me amar.
Perguntei às flores.
Passeei entre a grama do parque aqui perto, antes de entrar para lida, as flores me responderam perguntas difíceis, simples indagações.
Sou uma morada vazia, um livro cheio de páginas em
branco, repleto do espaços que você deixou, ouço a música da catedral, mesmo que este sino badale dentro de mim uma nota aguda, soando bem forte sua falta das minhas lembranças.
Sou uma lenda arrependida, tristes recordações...
Tenho saudades daqueles dias de março, quando corríamos um do outro querendo nos tocar as mãos, você
lembra da cor do jardim, da chuva na janela, e as noites de estrelas brilhantes no céu.
O granizo gelado de Agosto, as folhas de outono soltas ao chão, hoje conto os versos de nossa história simples, mas preferia estar na escada, esperando você descer depois do café. Como éramos felizes vendo as horas passarem em meio aos carros e bicicletas.
Lembro dos seus cabelos e seu sorriso e me pego mergulhando em profundas
lembranças das coisas, que hoje são simples decorações desbotadas.
O azul claro e o escuro nas paredes dos nossos quartos, coloriam nossa
vida. O concreto e o vidro intercalando nossos dias, pensamentos do futuro que são hoje: "Lembranças". As flores não me ouvem mais, porque repito a mesma história que não muda com o tempo, pois, me transformei em uma árvore que não sombreia o chão. A chuva não me molha como antes, quando tínhamos futuro e você era presente. Hoje o que nos une são anéis, que mesmo assim são incompletos incrustando pedras, desconfigurando desejos para se mostrarem o que não são, mesmo assim mostram o infinito do nosso amor infantil. É novembro e as flores morreram em minhas mãos, triste decoração, meu silêncio é insuportável é como esta sequidão na minha boca, que me afoga em pensamentos, queria voltar a regar as flores com palavras e versos que já fiz para você um dia.
Queria lembrar do que estava escrito no terceiro pilar que segurava seu quarto, velha morada que hoje é triste lenda, as pedras não atingem mais sua janela o silêncio que hoje se faz é ensurdecedor, assim mesmo eu te espero encostado no segundo pilar que segura minha vida e é a primeira coisa que faço ao acordar, hoje o tempo passa e é ainda janeiro de nossas vidas, hoje está velha morada ainda pode ser habitada por nós dois.
Queria deitar no seu colo nos bancos de concreto, que usávamos para pular, queria escrever seu nome no pilar de frente para sua escada, queria pegar uma flor no seu jardim e te levar no primeiro andar, queria enfrentar o medo dos seus pais e bater na sua porta, sem tapar o olho mágico, queria correr e fechar seus olhos depois do colégio e perguntar "Adivinha quem é", queria segurar em tua mão e te puxar pra se esbarar em mim, queria tantas coisa simples e possíveis.
Hoje eu junto meus dedos e penso no seu sorriso, comprimo meus olhos e peço a deus em uma simples oração, simples de coração, hoje eu peço a deus uma simples oração a única permitida, por inundar o céu de perguntas sem respostas.
Me lembro à tarde na rua, entre paredes de concreto onde armávamos a rede e separávamos os grupos e entre risos e boladas esperávamos a nossa vez de jogar ao vento nossas alegrias como risos e descontração sem malícia ou compromisso com a vida, eu mirava você e não conseguia acertar seu coração!
Lembranças que me atingem como cortadas na alma,
já não me conheço mais, mas tenho saudades daqueles dias. O tempo passou e eu ainda estou entre o concreto armando, redes e procurando atingir seu coração, a diferença é que você está mais longe do que uma simples quadra riscada no chão e o que me corta não são as boladas, mas os minutos sem você.
Sei que é tarde, mas vamos acordar mais sedo amanhã, pois esta noite está sendo tão triste, mas no amanhecer vem a alegria, e com ela a certeza de ressuscitar nossos projetos, nossas lembranças concretas, que em nossos sonhos se transformaram em realidade.
As flores se fingiram de morta, e as horas são implacáveis comigo, tenho que voltar ao labor da vida, lembrar quem eu sou, onde estou e ligar a chave do meu mundo que as vezes impera, como tudo que eu faço para te encontrar. Como o tempo passou depressa e eu nem percebi, mas ainda é março, que abril meus olhos para realidade de onde estou agora em meio ao concreto e sinos soando em mim, me avisando de meus compromissos de regar as plantas com versos.
Posso ouvir sua voz em meio ao vento, em meio as folhas que caem da minha pele, minhas raízes ficaram em você e hoje estou plantado aqui em meios aos cravos, rosas que me espinham, eu queria cortar meu tronco e cair no seu quintal, e nascer de novo no seu chão, e sentir a mesma água que cai no seu rosto e que molha de esperança o futuro com você, minha rosa de cristal!
Hoje valeu a pena ficar aqui perguntando às flores neste jardim, não tenho todas as repostas, mas tenho todas as certeza, que no jardim da minha vida só nasceu uma rosa "VOCÊ"
OiET.
"...Fico pensando no que aconteceu entre a gente, aquele curto período em que estivemos juntos. Já passou alguns anos e eu não sei se tudo o que você me disse e o que você fez foi real, se foi verdadeiro, se foi do fundo de sua alma. Ah! Eu quero acreditar que foi, que pela primeira vez eu fui amado, que pela primeira vez uma garota viu o meu interior, que viu as coisas boas em que há dentro de minha carne, os meus sonhos, as minhas qualidades. E também defeitos, é claro. Por anos eu sonhava por esse nosso reencontro e te perguntar se foi real, mas independente de sua resposta, acho que não importa, pois pra mim foi real sim. Eu não vim aqui para dizer pra você voltar pra mim, mas simplesmente dizer obrigado. Obrigado por fazer eu me sentir especial, me sentir amado e finalmente eu começar a me olhar e amar a mim mesmo. Você com certeza foi o início disso. Eu sei que precisamos nos amar, mas eu não reconhecia isso em mim, nem passava pela minha cabeça e você fez eu me despertar para isso. Por isso eu digo obrigado por ser tão importante em minha vida e desculpa se fui tão lento, se fui tão cuidadoso, infelizmente eu não estava pronto, talvez nós dois não estávamos. Não sei se ainda poderemos ficar juntos, não sei se é isso que você ainda quer, talvez você tenha outros objetivos, outros caminhos que sejam longe de mim. Tudo bem, mas preciso te dizer que não importa o caminho que você escolher, não importa o quão longe seus sonhos irão te levar pra longe de mim, não importa se você constituir uma família com uma outra pessoa e acabar me esquecendo. VOCÊ SEMPRE SERÁ O MEU PRIMEIRO AMOR E EU SEMPRE VOU TE AMAR. Obrigado, apenas obrigado. Se esse for nosso adeus, tudo bem, agora eu posso caminhar em paz..."
Somos mesmo dois elefantes que sempre se desencontram, mas nunca se desesperam e nem se despedem porque sabem que de alguma forma acabarão se encontrando mais uma vez. E nem o tempo que ousa causar terrível separação não é o bastante para manter - los longe um do outro. Nada é igual. Nenhum encontro, beijo, toque ou carícia. Apenas o que eles sentem. É claro que não falaram em voz alta o que sentem. E é por isso q o tempo não se cansa dessa brincadeira.
Tempo
O que ha com nesse tempo?
Ele passa mais não passa
O coração bate sem graça
Na espera do reencontro
Vou na busca desse conto
A espera desse mel
Beija Tua boca
e sonho meu
O tempo passou...em.suma muitas coisas tomaram seu rumo e curso natural, mas.a vida é feita de surpresas e encantos. E num reencontro não anunciado reacendeu uma chama calma, porém nunca apagada.o toque leve e o abraco caloroso remeteu ao passado distante, que se fez presente e borbulhou incandescente todo desejo, todo carinho acumulado por estes anos...O beijo ainda contém o gosto e a vivacidade da juventude..., e retrata agora não só a recordação, mas também toda a expressão intensa de dois olhares cúmplices que cruzam e buscam respostas... A saudade já não faz morada nos corações, pois um momento mágico atropelou toda e qualquer nostalgia passada.....
Soneto do despertar...
Já não cabe e nem mais interessa
Apontar culpas ou motivações
Desanuviar o que já se faz explícito
Importa é que em meu abandono
Sua ausência é minha dor e penar
É pranto que afoga verso e prosa
E tudo o que passo já não te importa
Porque fiquei só, bem antes da porta
Porque seu socorro se me ausentou
E o amor que era teu, dei ao meu eu
Foi então que se me abriu o horizonte
Trazendo o sol por trás do monte
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp