Real
O indivíduo que conquistou a serenidade pode enfrentar os problemas de cada dia com equilíbrio porque está seguro dos valores perenes. Ele percebe o fato de que não importa o que tirem dele nem quais sejam os problemas de sua vida, pois os valores verdadeiros estarão em seu íntimo e lá continuarão, além da morte, da doença, da pobreza ou outra condição adversa de qualquer natureza que ele possa vivenciar.
Afinal de contas, os valores reais são a coisa mais importante em nossa experiência de vida, entretanto, o valor ligado ao mundo físico é tão transitório e tão passível de desaparecer ou cessar quanto o próprio mundo material. O valor verdadeiro se encontra no campo do não-físico. O nosso verdadeiro valor está sempre conosco e nada tem a ver com as posses materiais cujo valor é apenas temporário.
Esse deve ser o propósito da vida, irmos mais longe do que acreditávamos ser possível. Não devemos nos direcionar apenas para o crescimento, devemos estabelecer metas e objetivos que estejam fora do nosso alcance no momento, mas para os quais possamos nos dirigir, lembrando que paciência e perseverança são as chaves.
Não alcançaremos o topo imediatamente, mas podemos crescer nessa direção.
Apesar de todas as diferenças que possam existir entre você e os outros, apesar dos comportamentos diferenciados de cada criatura individualizada ou as diferenças culturais, ou ainda onde quer que se encontre na sua escala evolutiva espiritual, somos todos constituídos pela mesma energia, ricamente diversificada em formas de vida.
Fazemos parte de uma rede social de amizade espiritual universal. Busque a sua paz de espírito e o respeito mútuo e assim será possível conquistar o verdadeiro entendimento e o seu lugar entre os seus amigos e os outros espíritos criados para participar da sua vida.
Se em seu caminho são muitos os amigos que não são verdadeiros ou se declaram verdadeiros inimigos, corte os vínculos, se distancie de toda energia pesada e invejosa dos inimigos e falsos amigos que nada mais são do que larvas astrais ao seu redor parasitando a sua felicidade.
Pra viver um amor intensamente é preciso deixar muita coisa pra trás, é preciso renascer a cada dia, cuidar, regar, cultivar e abrir mão. Abrir mão de outros olhares, de outros toques, outras bocas, outros corpos. Abrir mão de certas manias pra se fundir no outro, e eu me fundo com você pra ser como um só contigo. Deixar pra trás sonhos de príncipes encantados, de cenas de filme e se abrir pro real. É preciso valorizar o simples, fazer de cada momento único, eterno e se doar. Achar graça de coisas tolas, das coisas que fazemos juntos no nosso mundinho aqui. E assim tem sido nossa história a mais ou menos 1200 dias. Quero mais 1200 x 100 ao seu lado.
Somos reais, isso é o que realmente importa. Isso é o que realmente significa alguma coisa. Ser real para alguém, ser a imensidão de alguém.
Chega um ponto que é necessário abrir os olhos e realmente dar valor ao que se tem, antes de perceber o que se tinha.
"A sociedade valoriza a máscara da aparência e abandona a importância da essência. Se abraça ao virtual e abandona o presencial."
Admito, as vezes me pego pensando sobre se ‘aquela viajem’ realmente tivesse acontecido.
As vezes me perco no tempo, esqueço que não estamos mais juntos, penso em mandar uma mensagem de bom dia, desejar uma excelente semana, perguntar sobre o tempo, ou se você anda acompanhando a queda de valores das passagens aéreas.
Mas daí me lembro, que já não é mais possível.
Afinal, não estamos mais juntos.
Prefiro acreditar que a culpa foi de setembro; mês corrido, frio e sem graça. Aumentou a nossa ansiedade, o nosso desejo e nossos níveis de estresse. Faltava tão pouco. Já estávamos no sexto mês, só precisávamos aguardar por mais três meses. E então, aquela tão esperada viajem viria à acontecer, enfim eu poderia realmente lhe conhecer. Poder te tocar, notar que a perfeição realmente existia, além da tela do celular. Poderia te abraçar forte, te beijar, e olhar no fundo dos seus olhos e dizer que TE AMO. Mas não deu. Eu realmente não sei o que aconteceu. Não consigo compreender onde foi que todo aquele nosso amor se perdeu. Prefiro acreditar que a culpa foi de setembro. Pois foi a partir dele que o caos começou à tomar conta da minha mente. Os dias já não eram mais os mesmos sem as suas mensagens de bom dia. As semanas já não eram as mesmas sem as suas ligações. A vida já não era mais colorida, apenas cinza.
Costumamos sofrer mais pelo medo das atribulações do que pelas atribulações propriamente ditas, pois nem sempre elas acontecem de fato.
