Razão
É claro que nosso inconsciente cobra,
Feito cobra que é traiçoeira.
Não que eu te cobre tão duro feito cobre,
É meu coração que espera coisas de você,
Que os olhos não tendem a ver.
Não que eu te cobre tão duro feito cobre,
Sentir feito nobre, ou como um nobre
Se cobre de fantasias a me enfeitiçar,
Que os olhos não tendem a ver,
Enquanto apaixonado está meu ser.
Quando ele retorna à superfície
Da razão, ele fica em silêncio,
Mesmo sentindo a emoção,
Pois só consegue disfarçar
Quem nada sente,
Agora compreende?!
É claro que nosso inconsciente cobra,
Feito cobra que é traiçoeira.
Não que eu te cobre tão duro feito cobre,
Mas sentimento é algo tão nobre,
Para se cobrar assim.
Mesmo que eu saiba por mim,
Acabamos caindo no fim, no fim;
Por estarmos cegos e ansiosos.
O que nos deixa na busca profunda,
Obcecados pela procura.
Meus olhos se fecham,
Meu corpo procura, (que loucura!).
E louco fica meu ser, que...
Se cobre de fantasias a me enfeitiçar, (O meu ser se encobre),
O que os olhos não tendem a ver
E enquanto apaixonado está meu ser.
Porém...
Quando ele retorna à superfície
Da razão, ele fica em silêncio,
Mesmo sentindo a comoção, Ou enxergando com exatidão,
Pois só consegue disfarçar
Quem nada sente,
Agora compreende?!
Uma vírgula, uma vogal,
Tudo muda de um jeito banal.
Vários significados,
Contexto continuado... (18/02/2018)
(Obs.: Os versos entre parênteses eram para estar em baixo, mas a plataforma aqui não permite, e fica todo desformatado- os versos).
Entendam que a mensagem de advertência e esclarecimento, infelizmente não é recitada duas vezes; e, a partir dessa máxima devemos entender que a razão precisa ser exercitada.
A poesia nos vincula ao imo, etéreo e imaterial, de nós mesmos. Deste modo possibilita-nos a autotranscendência. Contudo, de nada serve este elo se não há consciência alguma de sua constituição. Assim como a razão e a emoção, quando dissociadas, são inúteis.
Ainda que tenhas errado, seja sincero;
Tenha humildade e assuma suas falhas!
Ainda que lhe custe muito caro,
sua sinceridade estará sempre com a razão!
PAZ
Que a paz se faça morada no íntimo e leve a serenidade em harmonia aos corações. Que seja leve como a brisa na natureza. É sagrado cuidar do templo interior e dos feixes de luz que habitam no intrínseco da alma. Que a energia conduzida seja sempre em busca do equilíbrio e o caos "inluz" do outro não afete a luz motriz divina que habita dentro doSER. É importante transformar o depósito de negatividade em fonte de positividades.
A escolha de elevar o padrão vibratório é individual. O perdão segue olhando para frente por entender que não cabe julgar ou apontar o dedo, mas compreender que sempre há uma razão pra quem se perde no caminhar. Quando insistimos, querendo mudar ou ajudar quem não quer ajudar, o problema está conosco. Não podemos nos anular para existir no outro. A paz é uma decisão particular.
É no silencio que a lamparina de força interior propaga a sabedoria da resistência, resignação e resiliência. Acendendo a paz que faz jogar fora os acúmulos de lixos sentimentais, soprar a poeira que impede a visão evarrer do coração as terras que cobrem o perdão. São nos erros próprios e dos outros que ficam as lições de que é preciso cultivar a paz.
Seja você a paz que tanto procura. Não importa o que te dão, mas o que ofereces.
A fé num ente supremo não é uma atitude irracional, mas coerente com o reconhecimento das nossas próprias limitações, permitindo aceitar determinadas situações que ultrapassam a nossa capacidade de reação, ou fogem do nosso controle.
Sobre a nossa relação com os outros:
Buscar a essência da nossa relação com os outros é mais um dos objetivo da filosofia pois estamos ligados aos outros através de uma comunidade natural. O filósofo deve buscar a razão, a essência da natureza que nos liga a nós mesmos, ao mundo e aos outros. Esta razão da natureza é a lei que tudo regula, regula o homem, regula a relação entre os homens e regula a natureza externa. Esta lei é o ser do mundo e este ser é que vai se revelar na pesquisa filosófica.
Ter essa atitude filosófica é para Heráclito uma opção constante que os homens tem que fazer. É semelhante à opção de estar acordado ou dormindo, entre fechar-se em si em seu pensamento e abrir-se à comunicação consigo mesmo, com os outros e com o mundo objetivo. Quem está dormindo se isola como indivíduo. Quem está acordado vai pesquisar além das aparências e pode alcançar o mais profundo da própria consciência, da relação com os outros e a essência da lei única de todas as substâncias que coordena o mundo. Esta opção entre estar dormindo ou acordado para o mundo é a opção que pode levar o homem à esperteza ou à sabedoria, ela determina também qual será o caráter do homem, que é o que vai definir o seu destino.
(da filosofia de Heráclito)
Seres humanos devem ser avaliados pelos valores que expressam, não pelo credo, raça ou classe social.
não sei se importa agora, mais me diga quanto isso importou para você, se na verdade isso te manteve vivo por alguns momentos, eu sei que fui feliz, pelos longos dias, nada mais poderia atravessar seus caminhos, juntos e jogados as vento, eramos inseparáveis, tudo oque você queria estava no outro da minha verdadeira face.
A concepção de ética em Demócrito não tem relação com as suas concepções físicas. Para ele o mais nobre bem que o homem pode alcançar é a felicidade. Essa felicidade não está no possuir as coisas, na riqueza. A felicidade mora somente na alma. A justiça e a razão é que nos tornam felizes. Somente através da razão vamos conseguir superar o medo da morte. Os excessos perturbam a alma do homem pois geram nele movimentos muito fortes. Os excessos geram movimentos de um extremo ao outro criando a inconstância e o descontentamento no homem. A alegria espiritual não está ligada ao prazer que não é em si mesmo um bem. O que é realmente necessário vai vir do belo. Devemos respeitar a nós mesmos antes de qualquer coisa.
(de A filosofia de Demócrito)
Quando o silêncio disse que eu estava errado,
quis gritar para calá-lo
quem sabe só por um instante
do seu trono destroná-lo.
Mas o silêncio foi galante,
agiu sem exaltação
calou a minha vaidade
com sua nobre razão.
Quisera eu na solidão das minhas
Fronteiras, sem eiras e nem beiras,
Suportar tamanha distância por essa
Imensidão de rios, me levando a crer
Que existe dois Mundos entre nós.
Aqui, desnudo de minhas vaidades,
Vou quebrando as barreiras do tempo,
Dia e noite, e o tempo não quer passar.
Resta-me navegar por entre esses dois
Mundos que o envelhecimento esqueceu.
Entre essas duas dimensões, eu persisto
E espero, não vou ficar à deriva, não há
Tristeza ainda, pois, o dia vem e feliz é o
Sol da manhã com seus gloriosos raios,
Brilhando radiantes nestes dois mundos!
Ressoa em minha mente as palavras que
Jogadas foram aos ventos, por ti, guardo-as
Com razão e sem razão, mesmo sendo dois
Estranhos mundos diferentes, estão sendo
Unidos pelo amor que vem do coração!
Eis porque Júpiter, com receio de que a vida do homem se tornasse triste e infeliz, achou conveniente aumentar muito mais a dose das paixões que a da razão, de forma que a diferença entre ambas é pelo menos de um para vinte e quatro. Além disso, relegou a razão para um estreito cantinho da cabeça, deixando todo o resto do corpo presa das desordens e da confusão. Depois, ainda não satisfeito com isso, uniu Júpiter à razão, que está sozinha, duas fortíssimas paixões, que são como dois impetuosíssimos tiranos: uma é a Cólera, que domina o coração, centro das vísceras e fonte da vida; a outra é Concupiscência, que estende o seu império desde a mais tenra juventude até a idade mais madura. Quanto ao que pode a razão contra esses dois tiranos, demonstra-o bem a conduta normal dos homens. Prescreve os deveres da honestidade, grita contra os vícios a ponto de ficar rouca, e é tudo o que pode fazer; mas os vícios riem-se de sua rainha, gritam ainda mais forte e mais imperiosamente do que ela, até que a pobre soberana, não tendo mais fôlego, é constrangida a ceder e a concordar com os seus rivais. (Elogio da Loucura)
Um dia Deus dará novidade à teu sorriso e desvendará as razões nunca antes entendidas, mas q'Ele já havia preparado pra você.
Às vezes, sobram motivos e faltam razões... Mas não se deve inventar motivos para estar sempre perdendo a razão.
Visto que as universidades tem se tornado fundos de investimento;
Que tal o governo investir na empresa chamada educação?
A vida adulta se torna chata na medida em que nossas pernas crescem. Compromissos, deveres e responsabilidades substituem a espontaneidade pela artificialidade, a emoção pela razão, o prazer pela obrigação.
Sou sim, ou não...
(Nilo Ribeiro)
Sou feliz pela imperfeição,
porque tenho boa intenção,
porque tenho bom coração,
porque mudo de opinião
sou legítimo, ou imitação,
cordeiro, ou leão,
empregado, ou patrão,
sério, ou brincalhão
esta não é a questão,
sou sim, ou não,
sou luz, ou escuridão,
sou real, ou ilusão
sou lógico, ou intuição,
coerente, ou percepção,
sou autêntico, ou invenção,
cobrador, ou doação
sou anjo, ou bicho papão,
sou único, ou camaleão,
sou vida, ou ficção,
vivo por essa razão,
pois sou paixão, ou paixão...
