Quietude
Um momento de solitude
é bastente necessário,
fortalece e conforta a mente,
é como um banho de quietude
que purifica o espírito
e suas forças restabelece.
Dizem que somos o que comemos... É verdade! E também somos o que pensamos... Em Provérbios 23.7 diz: “assim como você pensa na sua alma, assim você é!” VOCÊ É O QUE ACREDITA SER! Nossos pensamentos são altamente poderosos, tanto que são capazes de transformar a nossa vida, Positivamente ou até Negativamente. Nossas reações e formas de enfrentar as dificuldades, são definidas a partir do que colocamos diante de nossos olhos. Aquilo que vemos, lemos, investimos parte do nosso tempo, determinará as nossas reações ante a adversidade.
Você pode reagir com desânimo, falta de esperança, medo, e muitas vezes, pânico... ou escolher encher seus pensamentos com algo edificante, que lhe traz paz, esperança, tranquilidade e aconchego.
Escolho encher meus pensamentos com tudo que traz edificação e quietude para meu coração... ler a Palavra, um bom livro, uma boa música, ver a natureza que Deus criou, enfim... Tudo que enche minha alma de paz !
Você pode pensar que não, mas fazendo assim, nos tornamos pessoas mais tranquilas e confiantes!
Como pode alguém,
com tanta liberdade.
Para voar pra aonde bem entender.
Só desejar o pouso, o repouso.
Colo e abraço.
solidão
das companhias, a mais essencial
quietação
das atitudes, a mais racional
reflexão
dos remédios, o mais curável
abstração
das distrações, a mais indispensável
resignação
das virtudes, a mais sagaz
erudição
dos resultados, o mais eficaz
contemplação
das precauções, a mais benigna
flutuação
das transformações, a mais digna
experimentação
das tentativas, a mais sucedida
circunspecção
das prudências, a mais medida
percepção
das compreensões, a mais absorvível
auscultação
das urgências, a mais inadiável
A verdade habita onde o silêncio se esconde, porque o tumulto jamais acolhe o sussurro. Por isso, é na quietude da alma que ocorrem as grandes conversações.
O progresso na vida é essencial, é como uma nota ascendente, mas também há beleza na pausa, como um silêncio que prepara o próximo acorde. Assim como a flor precisa do repouso da noite para desabrochar, nós também necessitamos de momentos de quietude para renovar nossas forças. É nesse intervalo, onde a alma encontra sua canção mais suave, que nos reabastecemos de sonhos e esperanças, prontos para seguir em frente sob o céu estrelado da existência.
Existem pessoas que são atores no grande palco da vida, enquanto outras são como reatores nucleares, prontas para explodir a qualquer momento. Mas, acima de tudo, existem aquelas, mais raras, que são motores, capazes de inspirar mudanças profundas na quietude de sua presença.
Certas coisas só enxergamos ao apagar as luzes, como o brilho das estrelas. Na escuridão existe luz. No silêncio tranquilo, as respostas para aquele que passou a ver e a ouvir com o coração. Muitas vezes, as palavras não são necessárias: basta o sentir.
"Quem deseja viajar e conhecer o tempo.
Antes, porém, é preciso se assentar sobre a sombra do silêncio".
TIPOS DE ALMAS HUMANAS SEGUNDO OS PADRÕES DE CONSCIÊNCIA
A Consciência pode Quieta ou Irrequieta, Benéfica ou Maléfica e Espiritual ou Corporal.
A organização sequencial variável dessas Consciências possibilita formar vários padrões de Consciência ou padrões de tendência de uma Alma Humana.
Por sua vez, o Padrão de Consciência possibilita a existência de vários tipos de Almas Humanas, por exemplo:
1. Alma Quieta, Benéfica e Espiritual.
2. Alma Irrequieta, Benéfica e Espiritual.
3. Alma Quieta, Benéfica e Corporal.
4. Alma Irrequieta, Benéfica e Corporal.
5. Alma Quieta, Maléfica e Corporal.
6. Alma Irrequieta, Maléfica e Corporal.
Versos tecidos no silêncio
Quantas horas leva alguém para se tornar expert em um assunto?
Foram milhares as horas que dediquei ao meu silêncio.
Hoje, é a língua na qual possuo maior fluência.
Aprendi a escutar o tempo,
a respirar o compasso de cada segundo.
Ao respeitar sua dança, percebi:
o silêncio não é ausência,
mas uma fonte infinita de compreensão.
No silêncio, as palavras ganham novos contornos,
como se cada sílaba fosse esculpida pela quietude.
A ausência de som cria melodias invisíveis,
e os sentimentos nascem, livres,
sem a limitação da fala.
Uma sinfonia espacial.
Descobri que, quando a boca cala,
outros sentidos florescem.
Os olhos traduzem o que os lábios calam,
o olfato beija o tato,
e os ouvidos, ah, eles leem o murmúrio do mundo.
Na quietude, encontrei a língua do sentir.
Foi assim que fiz poesias com meus sentidos.
REVERÊNCIA
minha tristura
saúda a lágrima
e nesta usura
a vida é estima
na ternura
se em baixa ou em cima
saúdo a loucura...
no silêncio, um covil
solidão
tudo é funil
só amor é coração
e possível
com emoção...
O resto falível!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Março de 2017
Cerrado goiano
A SOLIDÃO QUE INQUIETA (soneto)
A solidão que inquieta, pesar repicado
Da distância, que a lamentar me vejo
Não basta o choro por estar separado
São infortúnios do fado que lacrimejo
Tão pouco é saber que sou amado
Nem só querer o teu olhar: o quero
Muito. Este sentimento tão delicado
Onde os versos rimam no teu beijo
São saudades que no peito, consomem
Que não me acanham, e é tal pobreza
Do vazio, por eu não ao teu lado estar
Mas eleva o afeto dum piegas homem
Ser de erros sempre e, na maior pureza
Existir no amador e humanamente amar...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2018, agosto
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
Cansei de correr, de me atropelar no fazer… Hoje, escolho ser mais “Maria” e menos “Marta”. Quero sentar aos pés do Mestre e apenas… ouvir.
O que realmente conta é o que fica quando tudo o mais se desfaz. As palavras dos outros, os títulos que nos dão, são sombras de um jogo que o tempo apaga sem esforço. No fim, o que sobra é o que sempre foi, aquela parte de nós que não se altera com as mudanças do mundo. E eu permaneço. Não sou moldado pelos nomes que me impõem, nem pelos olhares que me pesam. Sou aquilo que sou, e isso basta.
Não é teimosia manter-me assim. É antes uma certeza, uma verdade silenciosa que dispensa aplausos. Não preciso de aprovação, de ser mais ou parecer outro. Ser é o suficiente. Ser, sem procurar adornos, sem correr atrás de uma imagem que não me pertence, é a única coisa que faz sentido. O resto são máscaras que o vento leva, sem deixar rastro.
A constância em mim não é imobilidade. É uma firmeza tranquila, a tranquilidade de quem não se aflige com o que é transitório. O que sou já me basta, porque conheço a minha essência, e nada fora de mim a pode mudar. Nessa simplicidade, encontro liberdade. Não há pressa, não há necessidade de ser mais. Ser, só ser, já é uma plenitude. O que sou é completo por si só, sem precisar de artifícios, porque a maior liberdade é não precisar de nada para ser quem sou.
O que conta de verdade é o que permanece quando os rótulos se desfazem — e eu permaneço, igual, inalterado. Não preciso de nada além do que sou.
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