Quietude
A Difícil Quietude no Ócio
Durante as longas viagens de recreação, vemos quão perniciosa é a ausência de atividade metódica ou trabalho. Em tais viagens nos sentimos miseráveis porque, privados de toda ocupação real, nos encontramos fora de nosso elemento natural. Os esforços e as lutas contra as dificuldades são naturais para o homem como cavar é natural para uma toupeira. A estagnação que resulta da satisfação completa de um prazer permanente lhe seria intolerável. O verdadeiro prazer de sua existência consiste em superar obstáculos, que podem ser de natureza material, como nos negócios e nos assuntos pessoais, ou de natureza espiritual, como nos estudos e nas investigações. A luta e a vitória fazem o homem feliz. Se lhe falta a oportunidade, esse a cria como puder; segundo o impulso de sua individualidade, caçará ou jogará boliche; ou, arrastado pela inclinação inconsciente de sua natureza, tecerá intrigas, maquinará enganos ou qualquer outra vileza, simplesmente para poder dar fim ao estado de imobilidade que não pode suportar. Difficilis in otio quies [difícil é a quietude no ócio].
Agora quieto, ó coração!
Dá-me quietude, ó coração,
aceita a vida que é tão bela
_ Por que andas a dizer que não?
Nenhuma estrela cabe no teu peito
Basta- te o sol distante...
Agora quieto, ó coração
que eu já espreito a alegria
Espera, coração, sonha comigo
que a felicidade um dia, vem!
Se quebrei o meu silêncio pra falar com você foi porque eu gosto de você, não confunda quietude com timidez, jamais.
ali,
na quietude onde as memórias se acalmam,
o prazer dum instante só, livre...para resgatar pensamentos cativos...
Desculpa pela minha quietude e se falo pouco. Tem dias em que sou, estou insuportável. Tem dias em que nem eu mesmo me aguento aqui dentro.
Desculpa pela minha quietude e se falo pouco. Tem dias em que sou, estou insuportável. Tem dias em que nem eu mesmo me aguento aqui dentro. Tem dias em que ei só quero paz. Tem dias em que tudo que eu mais quero é um abraço e alguém que me diga: Calma, relaxa, vai passar.
SONETO DE MIM
Na quietude e silêncio do cerrado
dos pensamentos eu me desligo
e o sentimento se põe aí calado
esta é a emoção onde me abrigo
Num vazio do tempo desfolhado
da saudade, sair eu não consigo
sou o ressecado chão empoeirado
e d' alma em evasão sou mendigo
E é neste legado de um passado
que saudosar tornou-se castigo
e o castigo sacrossanto enfado
Assim, tudo o que trago comigo
é amor, apenas sou... um fado!
Que tentou ser primavero e amigo...
Luciano Spagnol
Cerrado goiano
ANOITECER
Recolhimento
Acolhimento
Quietude
Chamamento
Descanso
No firmamento
Anoitecer.
(Mariza Sorriso)
Inquieta-me o alvoroço de vozes
aglomeradas durante o dia...
Salva-me a quietude da noite
que as minhas tensões alivia...
mel - ((*_*))
Em silêncio... Na quietude de um abraço... Sem deixar espaço, corações que se abraçam e almas que se beijam.
O comum enoja...
O bizarro excita...
As críticas fortificam...
A quietude inquieta-me e a insanidade me faz pensar tudo isso.
Minhas mãos frias tocam uma à outra. Minhas palavras jazem esquecidas na quietude da noite, sem nem ao menos um epitáfio para acompanhá-las. Meus pesadelos surgem com desdém à minha clemência para comigo mesmo. Estou sozinho, mesmo estando junto de outros. Entediado, busco algo para me tirar desse aperto. O que encontro? Nada além das mesmas fotos, os mesmos livros, as mesmas músicas. Não que as fotos, os livros e as músicas não sejam bons, mas acontece que nessas horas, tudo parece ruim.
Estou fraco, fraco por dentro. Não consigo mais nem raciocinar decentemente. Estou fraco por dentro da minha garganta, agora moribunda, cheia de dores e reagindo com tosse seca. Estou fraco por dentro dos músculos das minhas pernas, que suplicam por descanso imediato. Mas eu não quero, eu tenho muito mais o que fazer. Tenho? Se não, eu sinceramente gostaria de ter.
Curva tua cabeça e vê a criança! Observa-a com quietude e entenda que a humildade nos torna sensíveis a pureza, mas a soberba turva nossa visão! Sábios são os que buscam em infantes o ensinamento, mas o tolo entre os mestres se disfarça!
Gosto do cheirinho de terra molhada após a chuva, gosto da paz e quietude que a noite- nos traz, do cheiro bom que passeia no ar quando me lembro de você... Coisas minhas, simples, verdadeiras.
A plenitude dos tempos, é a aurora e a quietude que se estende por todo o amahecer, do qual se agrava a cada rosto uma expressão diferente, assim entende-se como o poeta da vida nos ensina a crer
Quando no meio da noite o sono se esvai
Na quietude do quarto vazio
No volver do silencio imposto
Travesseiro que antes repousava uma mente cansada
Agora também absorve a torrente das gemas!
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