Quero ser
Não quero só sonhar
nem quero ser sonhador
Não quero só amar
nem quero ser amador
nesta mixórdia:
- O que quero está ao alcance do olhar, simples, encantador. Misericórdia.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
04/04/2016
Paráfrase Manoel Bandeira
A FILOSOFIA de Nilo Deyson Monteiro Pessanha
Não sou nada e tão pouco quero ser.
Você se espantou ao vir até a mim e me ouvir,
Ouviu coisas infalaveis e o novo te espanta.
Bem vindos à nudes da alma humana, aqui nenhuma idéia está imune aos questionamentos e a investigação.
Nilo Deyson Monteiro Pessanha
Não quero ser aquele que sai da caverna e volta para resgatar aqueles que ainda estão presos nas amarras do seu mundo, e morre por ser julgado como louco. Quero ser aquele sai e ganha assas, e voa bem alto aproveitando a liberdade de um mundo mais amplo.
Quero
Não quero ter o dedo que acusa
Não quero ter o olhar que julga
Não quero ser aquele que abusa
Não quero censura
Quero ser aquele que ajuda
Quero ser instrumento de cura
Quero ser amigo que perdura
Quero ter olhar de ternura
Amor,
Beijos e carinhos em ti quero dar
Bons sonhos quero ser
Amor quero dar
Vem me buscar
Pra navegar no seu mar
E me conduzir ao céu nos teus braços
Te espero
Eu quero ser lembrado por algo que não fiz, pra que Eu vá lá e execute, imprima, dê vida aquele algo, e me fazer entender que vim pra dizer, mostrar ao mundo a minha missão.
Não quero ser o mais rico do cemitério
Quero apenas ter histórias boas para contar
Independente de tá em cima ou em baixo
Vou me lembrar de cada risada que eu fiz as pessoas dar
Sei que nem todos gostam de mim
Alguns não gostam nem de si mesmo
Sei que não fiz todos rirem
Mas sou grato
Porque fiz muitos perderem o fôlego
As vezes quero ser pura, mas sou
pedreira, concreto,
Linhas duras, ângulos ...
Paralelas infinitas, pontos sem finais...virgulas
reticencias...
Vez ou outra, sou janela aberta,
com cortina de seda, esvoaçante , transparente
onde o vento me percorre...
As vezes um banco vazio,
a espera da mudança das estações...
Muitas vezes me confundo
entre folhagens, relva e a própria chuva...
e fico a esmo, sem saber bem o que sou...
QUERO SER CADA VEZ MAIS TARTARUGA
Fui mergulhar.
Inaugurando o Solstício veraneio, experimentando as folhas da nova idade, em uma tarde na praia da Gamboa - uma das que tenho afeto/admiração - pedi Agô às águas da Baía de Todos os Santos y me lancei às correntezas. Quando ao sol em queda tocando o líquido infinito, eis que vejo uma tartaruga marinha a se alimentar.
Receptor de todos os símbolos que sou, tomei logo como dádiva. Naquele instante, eu também era tartaruga marinha. Meu casco, ainda que duro, levitava submerso. Meu fôlego de caçador se qualifica a cada mergulho profundo. A solitude da tartaruga me deu coragem para mais. As minhas fomes também me exigem apneia ou a calmaria só me seria distância.
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