Quem sou
Devido a experiência estou Constantemente em mudança , Quem sou hoje, não seria mais Amanhã , por isso quero te fazer um pedido,me ame Hoje? e Ame quem serei Amanhã ?
Sem você não sei quem sou, onde estou, pra onde vou!
Sou peixe fora da água, raiva sem mágoa, ódio sem dor,sem vida,sem valor!
Sou começo e fim sem meio, perfume sem cheiro, com dor e com medo!
Amor sem amar, viver sem sonhar, dizer sem pensar, não ter onde pousar e nem descansar!
Sou água sem rio, sem ter direção, imerso ao vazio do meu coração!
Não tenho obrigação com a loucura, nem com a sanidade. O que me define é saber quem sou e viver do que essa pessoa - que sou eu - acredita!
Sou tão complexo e ilimitado que já faz quarenta anos que tento descobrir quem sou, mas tem hora que nem eu sei realmente quem sou.. Talvez somos apenas estrelas num imenso universo!
FAVELÁRIO NACIONAL
Quem sou eu para te cantar, favela,
Que cantas em mim e para ninguém
a noite inteira de sexta-feira
e a noite inteira de sábado
E nos desconheces, como igualmente não te conhecemos?
Sei apenas do teu mau cheiro:
Baixou em mim na viração,
direto, rápido, telegrama nasal
anunciando morte... melhor, tua vida.
...
Aqui só vive gente, bicho nenhum
tem essa coragem.
...
Tenho medo. Medo de ti, sem te conhecer,
Medo só de te sentir, encravada
Favela, erisipela, mal-do-monte
Na coxa flava do Rio de Janeiro.
Medo: não de tua lâmina nem de teu revólver
nem de tua manha nem de teu olhar.
Medo de que sintas como sou culpado
e culpados somos de pouca ou nenhuma irmandade.
Custa ser irmão,
custa abandonar nossos privilégios
e traçar a planta
da justa igualdade.
Somos desiguais
e queremos ser
sempre desiguais.
E queremos ser
bonzinhos benévolos
comedidamente
sociologicamente
mui bem comportados.
Mas, favela, ciao,
que este nosso papo
está ficando tão desagradável.
vês que perdi o tom e a empáfia do começo?
...
Carlos Drummond de Andrade (1902-1987)
Caminhos(in)versos
Desnudam-me a arte, o espelho, o tempo e os trilhos.
Mostram-me quem sou, quem não sou,
quem poderia ter sido...
Quem não deveria ser de jeito nenhum!
Ao reverberar em mim, a arte, faz surgir a poesia.
No espelho, meu corpo adquire forma,
enquanto desconforma a vida em sua imensa sabedoria,
conforma-se meu corpo, na silhueta errante refletida no espelho.
O tempo, dá-me, os limites de que preciso.
Na exatidão de teu agir, molda-me a seu bel-prazer
com a precisão cirúrgica de um bisturi.
Os trilhos são os descaminhos, os segredos guardados, os espinhos.
Neles, sigo em apresentação solo, sem platéia ou aplausos
sigo, errante como sempre, e fazendo um monte de merda.
Não me arrependo de nada o que faço, porque faço e como eu faço, pois sei quem sou e o que quero dessa vida!
Nem sei mais quem sou realmente... Nem para onde devo me direcionar
Sem esperança de mudanças ou crédulo no que faço para me reconhecer;
Sinto dores em sintomas que desvirtua a minha coragem...
Minha consciência me perturba como em um copo d’ água
Que transborda pela ânsia de suportar o melhor;
Às vezes quero gritar me livrar do que nem sei
Do sonho real... Talvez ou do que anseio;
Estou vivendo em partes desiguais
Não mais quero ser quem sou
Ou pensei em ser
Mais sim apenas
Viver e aprender
Ser um pouco melhor...
Evoluir para um dia entender
Que amar também é viver
E nada sou sem você;
ENCRUZILHADA
Da vida estou na encruzilhada.
Fico a me perguntar: quem sou?
- e vendo que o que sou é nada,
queria saber onde meu sonho ficou.
Como encontrá-lo?... Onde errei?
Será que escolhi a estrada errada?
De onde vim, o que sonhei, já nem sei!
- De não o saber, fico sozinha e calada.
Se pudesse ao menos atingir este lugar
onde a gente sonha ser muito feliz enfim,
na Pasárgada de Bandeira tentar chegar!
E dos meus sonhos fico triste a relembrar
vendo que a almejada felicidade existe sim,
- apenas não a colocamos onde deveria estar!
®Verluci Almeida
140606
Já não sei quem sou pelo menos por dentro sinto-me diferente, andei por estradas estreitas e onde eu fui, quando voltei... Deixei por lá algo que não me pertência..
Quem sou eu?
Sou aquele que em meia tristeza encontro motivos pra sorrir, sou aquele que sempre estarei do seu lado mesmo que não queiras....
Quem tu és ? Quem sou ?
Quem tu és ?
Eu sou a essência da rosa
A vida da flor!
Quem sou ?
Sou a liberdade do cativo
A felicidade no amor !
Quem tu és ?
Eu sou o segredo da existência ,
O atalaia na dor!
Quem sou ?
Sou o brilho dos teus olhos,
Da rebeldia - o pacificador !
Quem tu és ?
Eu sou o espírito da liberdade ,
O grande libertador !
Quem sou ?
Sou a alegria do teu passadio ,
Do teu presente - o labor !
Quem tu és ?
Eu sou a medula da ternura ,
A essência da cor !
Quem sou ?
Sou a vida na relva ,
A felicidade do sofredor !
Quem tu és ?
Quem sou ?
Meu fardo pesa... eu sinto desânimo
E algo abstrato me sufoca tanto;
Quem sou... Um anônimo?
Às vezes creio que sou um sonho.
Não me pergunte o motivo disso!
Não sinta pena, não me acolha!
Tudo passa, tudo é omisso;
A vida corre e o tempo voa.
Por fim, lúcido e ausente
Recolho-me para o leito amigo.
Cansado e descontente,
Durmo, o meu sono ambíguo.
" Quem sou eu sem você ... Pra onde irei sem o primeiro e segundo eu ... Pode julgar por louco ... Que um não vive sem o outro ... Um mais reservado que o outro ... Mas quando vem é pra ficar ... Um sou eu e o outro e você "