Quem Nunca Viveu ou Vive por um grande Amor
Anti-Soneto da Fidelidade
De nada, ao meu tédio serei atento –
Antes, e sem zelo, e nunca, e tão pouco,
Que mesmo em seu abraço, em seu fogo louco,
Me farei cinza dispersa no vento.
E quando, enfim, me for (resto de resto),
Cuspindo à paz alheia minha náusea,
É porque o amor nunca existiu – e a fome
De nada me devora, cruel e ácida.
Tudo, o peso podre da memória,
Me dissolverá. Farei meu corpo escombro.
E então a entregarei à minha queda,
Que será, em segundos, esquecimento.
Sempre, ao nada, sempre e em fim: o que não tem.
(Inspirado no "Soneto da Fidelidade" de Vinícius de Moraes)
Nunca me diga que não posso fazer algo...
A mim, que dancei com dois corações.
Que respirei com quatro pulmões. A mim, que tenho sido gelo, fogo e vento.
Que levei na barriga o peso de dois mundos.
Que dei à luz a vida, aos gritos. Que abracei a tristeza sem medo.
E chorei sorrisos.
A mim, não me diga que não sou capaz de alguma coisa. Pois eu sou capaz de tudo.
Durante os momentos que desabei
Ele estava lá
Mas nunca fisicamente
E hoje olhando para trás por todo esse tempo, procuro motivos para ficar
E só encontro motivos para ir
Mesmo não querendo, mesmo relutante por ficar sem você, quando nem mesmo o tenho!
Penso em você lá, doando tudo a você
Tudo que não fez uma única vez por mim
Que motivos tenho para ficar e quais tenho para não ir.
A conexão é eterna e nunca se esquecida permanece silenciosa, mas viva, mesmo com o passar do tempo. Já a obsessão é barulho de quem não sabe amar: faz escândalo na ausência, mas morre na ausência de atenção. O que é real permanece, o que é carência desaparece.
Em alguns momentos percebemos que muitas coisas acontecem porque nunca desistimos, mesmo diante de adversidades. Daí enfrentamos obstáculos, mas sempre seguimos em frente...
A verdadeira oportunidade é construída pelo esforço contínuo, aprendizado constante e disposição para se arriscar. E, quando nos preparamos as portas se abrem naturalmente! Continue firme, lutando e não desista!
Raphael Denizart
Nunca se mentiu tanto no mundo como em nossa época. Aos poucos, ninguém mais acredita em ninguém porque todo mundo está no modo marketing de ser automático. A característica instrumental desse modo é que tudo é meio para se atingir um fim.
Esperançai-vos,
Vós vindos da Terra do nunca, vós narnianos, vós da terra média, vós peregrinos de passagem;
Esperançai–vos, pois a vida é muito dura para viver sem esperança.
Persista.
Lute até não aguentar mais.
Nunca deixe de sonhar.
A vida é difícil e vai continuar sendo, sim, bem complicada às vezes.
Mas, com paciência e fé, podemos sair vitoriosos.
Quem pode estragar seu dia é só você mesmo, ninguém mais.
A luta do dia a dia é difícil, isso é verdade, mas sempre vale a pena tentar.
Mesmo quando tudo parecer cansativo, não desista.
Vamos em frente, sem fraquejar.
Lute até o último instante, porque o jogo só termina quando o apito final tocar.
Sou gentil, mas não frágil.
Vigilante — sempre desperta.
Em ação, nunca recuo:
Flor com espinhos,
Armadura que brilha.
Sou passarinho quando quero leveza,
Águia quando é hora de atacar.
Lagoa serena,
Cachoeira brava.
Tenho doçura na fala,
Mas sei ser amarga quando preciso.
Carrego beleza, força e verdade.
Essa sou eu — inteira
Labirinto dos Porquês
Quanto mais porquês,
mais porquês aparecem,
brotam como rios
que nunca adormecem.
Buscamos sentido,
um fio na mente,
mas cada resposta
foge de repente.
A dúvida cresce,
se espalha, consome,
transforma certezas
em névoa sem nome.
Perguntas se multiplicam
como estrelas no céu,
e a verdade escapa
por um véu tão cruel.
Menos respostas,
mais inquietação,
é o preço que paga
quem busca razão.
Mas mesmo perdidos,
seguimos a andar,
pois é no mistério
que a alma quer estar.
O Peso do Porquê”
Quanto mais porquês,
mais porquês aparecem,
como ecos da mente
que nunca adormecem.
Vivemos tentando
explicar a dor,
o tempo, a perda,
a falta de cor.
Mas há coisas fundas
que não se traduzem,
mistérios da vida
que apenas nos usam.
O saber tem limites,
o sentir, não tem,
e às vezes, silenciar
é também um bem.
Pois nem todo porquê
pede uma resposta
às vezes só quer
que a gente se encoste.
Eu não sou metade da sua laranja. Nunca quis ser apenas o suficiente. Eu não nasci para amar pouco, nem para ocupar um só canto do seu espaço. Meu amor é intenso, inteiro...,ele transborda. Eu sinto demais, demonstro demais, me entrego demais. Pois amar de verdade não é oferecer o que sobra — é se doar por completo.
Eu poderia te dizer que te amo, mas isso me parece pouco. Já disse isso a outras pessoas, e não seria justo com o que você me faz sentir. Se eu pudesse escolher uma palavra para descrever o que sinto por você, ela seria algo muito próximo do céu. Estar ao seu lado é como tocar o paraíso; é como se tudo que antes era incerto em mim, começasse, enfim, a fazer sentido. Por isso, não posso dizer apenas “eu te amo”. Em vez disso, eu te digo:
Estou disposta a te amar por inteiro — a te escutar mesmo sem ter todas as respostas, a ceder mesmo com o orgulho ferido, a confiar quando ninguém mais confiar. Quero ser a voz que te acalma, o abraço que te acolhe, o beijo que te anestesia. Quero ser a mão que segura a sua em meio ao caos, e o abrigo seguro quando tudo lá fora for tempestade.
Amar é uma escolha, e eu escolhi te amar. Mas o amor não sobrevive só de promessas bonitas; ele precisa ser alimentado todos os dias, com gestos, com respeito, com sinceridade. Porque amar de verdade é escolher a mesma pessoa, dia após dia, com o mesmo brilho do primeiro olhar — e a mesma coragem do primeiro passo.
Na escuridão do sol, o tempo chora memórias que nunca chegaram a florescer. São lembranças inacabadas, suspensas no vazio entre o que quase foi e o que jamais será. O vento passa com o perfume do que não vivemos, e cada silêncio carrega o peso de uma saudade que não tem nome, mas ainda assim dói, como uma ausência sem começo, como uma ferida que nasceu do nada e insiste em permanecer. Há ecos de palavras que nunca foram ditas, gestos interrompidos pela pressa do destino, e olhares que não se cruzaram a tempo de mudar alguma história. Tudo parece repousar num limbo entre o sonho e a desistência, onde o coração ainda espera, mesmo sabendo que já é tarde. E nessa espera muda, nessa penumbra sem rosto, até a luz parece hesitar, como se o próprio sol também sentisse falta de algo que não viveu.
Quero teus abraços abraçando os meus, entrelaçados em ternura e felicidade, para nunca mais te soltar.
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