Queijo
Fui boiadeiro, viajando o Brasil inteiro, Rei do queijo e do laço, das morenas ganhando os beijos e das loiras muitos abraços.
O Brasil é o único país em que os ratos conseguem botar a culpa no queijo.
Ao esquecer ratoeiras pelo caminho, cuidado com a fome, ao morder todo o queijo abocanhando a própria isca
Ratos que saem do esgoto público à procura de queijo fresco roubado, merecem ratoeiras inteligentes, visitas de gatos do laboratório.e deleção premiada.
A fábula reality shows faz a projeção da mixórdia ignorância humana: atraídos pelo famigerado queijo na armadilha.
PÃO DE QUEIJO
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Quando a lua pousar no seu telhado
pra banhar a janela, o seu olhar,
fazer tudo fluir igual canção
que não é pra se ouvir; é pra se ver...
Deixe o sonho cair no seu agrado;
toda lua precisa ser luar,
ou não pode fluir no coração
nem na doce cantiga de viver...
Ao cair do crepúsculo de outono,
a friagem morninha será beijo
de saudade; profunda nostalgia...
Dê à sua emoção coroa e trono,
beba o céu, saboreie o pão de queijo
que o espaço tempera de magia...
"Ele gosta de cerveja e pizza...
Eu gosto de queijo e vinho...
E de nós dois, ninguém sabe da missa o terço...
Mas, nosso amor é tão bonito!
☆ Haredita Angel
"Bom dia", sempre digo
"Boa noite", sempre uso
O poema fica repetitivo
Da língua quase não abuso
O brincar é necessário
O poema? Involuntário
Talvez seja nisso que sou bom
Um poema como o vinho Bourbon
Com queijo, tem quem goste
No pão, ou no bolo, na frigideira toste
Fica crocante
A receita é dela
Ela queima
(Reverência)
“Passo ao largo dessas discussões entre `mortadelas` e `coxinhas`. Sou adepto do pacifismo e não desejo mal a ninguém. Apenas saio da linha quando colocam catupiry no meu lanche - aí meus nervos afloram de verdade e meus sentimentos primitivos emergem. “
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Só o tempo cura as perebas.
E os queijos.
Antes do carnaval meu fígado estará reconstituído.
Então eu dançarei sonrisando
pelas ladeiras de Diamantina.
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Ratos de porão invadiram a sala. Estão todos os lados, furam as embalagens com líquidos e comem todo o estoque do queijo. Espalham farelos por todos os lados, chamam a atenção dos outros e o grupo vai crescendo. Estão "refastelados" de tanto comer e beber. Sujaram tudo. Agora, não temos tantas ratoeiras. Os donos da casa não sabem como retomar e é uma correria por todos os lados.
Acho fantástico perceber como muda-se a época, o tempo passa incansável, porém as pessoas são dotadas dos mesmos desejos, da mesma sede angustiada na emergência do ter, possuir, controlar.
Parece que a liberdade que lhes fora dada, fora esquecida ainda na barriga da gestante.
Ao invés de ensinar a liberdade e o direito de ir e vir, devia-se ensinar pelo menos sobre a paciência, pois o primeiro a gente esquece e acaba querendo antecipar os fatos, a o segundo nos ensinaria que por mais que não tenhamos a capacidade de entender que as pessoas são livres para amar a quem bem entende, teríamos a paciência de esperar a nossa hora, ou digamos a hora "do passarinho voltar".
Não adianta conversar com o destino, o tempo sabe todas as coisas, nos cabe apenas esperar a sombra de uma boa felicidade, um bom vinho e queijos frescos.