Que Saudades eu tenho da Aurora da minha Vida
Liberdade ou ato de coragem?
Tenho reações involuntárias quando sou podada a manifestar as minhas opiniões, sejam elas de cunho político, social, econômico ou religioso...fique certo que não consigo permanecer calada e imparcial, frente a qualquer tipo de pensamento, teoria e afins...porém que fique claro que isso não me faz cometer as chamadas precipitações e nem me leva a julgar sem a intervenção da razão...eu só preciso manifestas a minhas opiniões não como regra comum, mas como um pessoa livre pra manifestar o que pensa e o que sente. Logo, se somos livres constitucionalmente para pensar o que quisermos e intervir quando necessário..pra que tanta repressão com o pensar alheio??? Liberdade ainda que tardia!!!
Verso e frente
Da música, tenho o suficientemente necessário
Da paz, tenho mais do que preciso e menos do que peço
Da saudade, tenho muito mais do que não tenho mais
Da verdade, deixo muito mais do que levo
Da alegria, faço mais que gosto ao que preciso
Da fé, fiz mais do que faria se ela eu não tivesse
Da dor, sei mais do que gostaria se não a escolhesse
Do amor, sei menos do que saberia se não o conhecesse
Vivo os meus sentimentos um tanto exagerados pelas pessoas que me apego, mas não tenho certezas de quê me faça bem e acho que é o meu grande defeito;
Pela chance de uma nova escolha
OFICINA VAZIA
[Por Marina Silva]
Na varanda do quintal, tenho a pequena oficina em que faço minhas joias, com sementes que os amigos trazem da floresta. Em silencioso trabalho, vou polindo também pensamentos, palavras, sentimentos e decisões. Nas vésperas de grandes momentos da política de que participo, encontro nesse trabalho inspiração e calma. Comparo-o à gravidez, quando precisamos de tranquilidade em meio a grandes esforços.
Às vezes, não há tempo para o artesanato, apenas o breve olhar saudoso para a oficina ao sair na pressa de viagens e reuniões. Resta o consolo do caderno onde desenho, num avião ou numa sala de espera, colares que um dia fabricarei.
Em dias mais agitados, nem mesmo o caderno. O tempo é semente preciosa e rara.
Mas consegui --em madrugadas de oração-- ver que há, instalado na alma, um dispositivo da fé que nos dá "calma no olho do furacão" e a esperança de que tudo sairá conforme uma vontade superior à nossa.
Essa conformidade exige condições. A primeira é a consciência tranquila de ter feito tudo o que estava em nossa capacidade de acreditar criando, não só cumprindo as regras, mas dedicando alma e coração.
Numa régua nos medimos. O chefe do governo sabe se faz tudo pelo direito republicano dos cidadãos ou só propaganda para manter o poder. O líder da oposição sabe se defende o bem do país ou torce por erros do governo para tirar votos. O empresário sabe se produz responsabilidade socioambiental ou só transforma prejuízo público em lucro privado. O magistrado sabe se busca justiça ou formalidades que condenam inocentes e absolvem culpados.
Por isso, a ética é base da sustentabilidade, espaço público e íntimo em que cada um encontra sua verdade e a segue ou a trai, ocultando-a sob uma consciência opaca.
Agora, revendo anotações para um artigo, acho desenhos e poemas em velhas páginas. Ergo os olhos para a oficina vazia. Nada lamento. Versos feitos noutro tempo de difícil transição política voltam hoje, quando espero justiça de mãos dadas com milhares de idealistas que superam boicotes e empecilhos para dar ao Brasil chance de uma nova escolha. Possa a poesia, que o tempo há de polir, encher o espaço entre esperança e realidade:
Sei não ser a firme voz que clama no deserto/ Mas estou perto para expandir seu eco/ Sei não ter coragem de morrer pelos amigos,/ Mas guardo-os em recôndito abrigo/ Sei não ter a doce força de amar inimigos,/ Mas não me vingo ou imponho castigo/ Sei não ser sempre aceito o fruto de minha ação/ Mas o exponho ao crivo d'outra razão.
Voz, coragem, força, aceitação/ Tem fonte no mesmo espírito/ Origem no mesmo verbo/ Lugar onde me inspiro/ E a semelhança preservo/ Na comunhão com meu próximo/ No Logos que em mim carrego.
[Publicado na Folha de S.Paulo, 27 de setembro - A2]
Tenho arma de poeta mais poeta não sou , sou apenas um cara que se apaixonou pelo uma grande amo que ate hoje não chegou
E quando a gente deixa de estar feliz para ser feliz? Isso é o que tenho me perguntado ultimamente... É uma sensação muito ruim você sentir que aquele sentimento que você tinha ontem desapareceu completamente da noite pro dia e pior ainda é não saber quando ele vai voltar de verdade, e se realmente vai ser o mesmo ou só algo parecido. Só espero que essa sensação volte logo e que não seja só um ou dois dias, mas que dure o sempre!!
Pessoas especiais te faz sentir especial, feliz, vivo!
Como todo escritor tenho meus motivos para escrever. Quero ser vista como alguém que sabe brincar com as palavras na medida certa. Me fascino com o desenho que as letras formam umas juntas das outras formando as palavras e transcrevendo todos os meus sentimentos em pequenas estrofes. Não pense que isso é mérito só meu, pois não é, basta ter vontade e uma cabeça repleta de pensamentos para junta-los em palavras, precisa-se ter coragem para levantar de madrugada, apanhar um pedaço de papel, uma caneta e traçar os traços das estrofes. Algumas coisas da qual eu escrevo são reflexos do meu dia-a-dia, da minha vida, outras são inspirações que vêem a mente antes, ou depois de um dia extremamente maravilhoso ou ruim, depende do momento. Escrevo porque tenho em mim um cede de palavras que não encontro ao meu redor, passo horas e horas imersa em meus pensamentos e quando os transformo em versos um simples sorriso se torna visível nos cantos de minha boca. Quero ter o prazer de acabar a tinta de minha caneta com um ponto final, quero ter a sensação de um livro em minhas mãos, quero sempre ser uma aprendiz uma almejante das palavras.
Hoje, acordei menos áspera, menos indecifrável a mim mesma...
Hoje, tenho novos planos e novas esperanças de sonhos soltos e presos, de constâncias ausentes...
Vou pegar à vida e sair por aí... Em busca dos achados e perdidos do meu ser!
Tenho saudade de quando vencer
era apenas rotina
o sucesso não vinha
com o trabalho
apenas sobrevinha.
O fracasso era desconhecido
E nem sonhava pesar minha
consciência.
A impotência acumulada nos fatos
A incerteza de minha capacidade
Me faz refletir "será eu capaz?"
O narcisista
caiu do cavalo
E pelos cantos,
Entre trancos e barrancos
tenta se reerguer
Não sabe mais se é capaz
A queda não foi simplesmente
A exemplificação de alguma lei de Newton
Algo mais agiu sobre ela
Uma força desconhecida
Auxilia na não levantada.
No fundo algo o diz que é capaz
Só que o momento é de insegurança
Uma hora vai passar.
Tem que passar . . .
Encanto.
Aqueles que me conhecem
Sabem que perdi o encanto
Sinto dizer que não tenho o canto
Como flor de acalanto
Que por esta voz todos padecem
Minha voz é singela e sem doce
Quem dera meu dom fosse
Ouvido pelos ouvidos
Daqueles querendo abrigo
Meu dom é vela
Que acalma a fera
Que embala o pranto
Sem acalanto.
Tenho saudade.
De quem e de quais momentos não faz diferença dizer.
Faz diferença que tenho saudade.
Não sei dizeres quem era o anjo que me abraçaste em sonho,a única certeza que tenho é que acalentaste minha dor.
Além de inconstante, medrosa, ansiosa e covarde. Sou também egoísta e enquanto escrevo tenho vontade de deixar os problemas da humanidade que é a intenção deste meu conjunto de letras e focar em mim. Naquilo que me aflige de uma maneira extrema o suficiente para que eu queira fugir.
Triste madrugada solitária,
Tenho alguém ao meu lado, que triste e calado não quer conversar,logo hoje que eu só queria falar, desabafar
E também escutar o que vai em nossas almas.
Desejos incomuns, vontades divididas, vidas repartidas.
Almas solitárias que vivem assim caladas e muito bem trancadas, entre sorrisos e beijos e no mais ardente desejo.
Tenho a mente muito pequena, muito fechada e isso em muito atrapalha.
Algumas vezes não consigo aceitar mudanças bruscas de comportamento. Na verdade não consigo nem me aceitar em alguns aspectos.
Ironia real é uma minoria discriminada se sentir livre para discriminar alguém. Ironia mesmo.
E é isso que me faz ver que eu não devo perder meu tempo com meus demônios, alimentando monstros. Na verdade não me permito abrir a boca com minhas mediocridades.
Não por nada. O que me move é a certeza que o mundo não precisa de mais uma idiota.
Seu silêncio já não me incomoda. Tenho cantado a mesma música sempre em alto volume pra voce não mais dizer que eu erro a letra.
Preciso tanto de um abraço! Que já não tenho forças nem para segurar as minhas lágrimas que fogem de mim,... Preciso me encontrar e saber das minhas escolhas...
Se o castelo que tenho é aparentemente mal-assombrado... Acredite! O meu amor transformará Tudo que parecer mal em bondade...
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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