Que Saudade dos meus 15 anos
Dona dos meus pensamentos,
não te esqueço um só momento,
sem você o tempo é tempo,
com você o tempo é tudo.
Quero todos os meus sonhos bons de volta
Aqueles que um dia acreditei realizar
Com aquela minha inocência de criança
Como quem só queria voar.
Meus domingos
Meus domingos eram
Coloridos e ensolarados
Ao seu lado
Longe de ti agora
A escuridão aqui mora
Conte-me os teus segredos e esvazie-se para que possa suportar os meus sentimentos...
Pois da minha amizade também se absorve alguma felicidade...
Nos meus dias vividos até o presente momento, já tive quase todos os tipos de experiência, todos eles me valem muito. Aproveito o bons...
Arrisco meus olhos no cinza-escarlate do crepúsculo para que a tua lembrança arda até consumir-se. Preciso queimar-te nas brasas do esquecimento antes que amanheça e a saudade acorde. Quem sabe a memória desvista-se da insensatez da paixão e, por fim, jogue as tuas cinzas ao vento.
Quando enxergo os meus amigos meus olhos se
Inundam de calma, pois são a paz da minha alma!
Guria da Poesia Gaúcha
O meu silêncio no amor é um tanto barulhento
E as minhas ansiedades nunca foram escondidas
Os meus sentimentos nunca me ensinaram
A guardar só para mim
Se me entrego pelo amor
Só se assusta
Quem sente dor...
Oh... Mulher inocente
Venha me provar
E me tenhas como
O seu homem
Que te darei
Evidências para viver;
espreito meus pensamentos,
não compreendo o profundo do teu ser,
nem todas as magoas do mundo me deixaram,
a luz que imana do teu coração abita minha alma,
desatino o ar da minha paixão,
entre as sobras do teu olhar meu coração...
perde o sentido em tuas lagrimas de solidão...
me pego na solitude...
contemplando meus sentimentos no teu corpo nu...
abandono está realidade...
nada pode ser real...
meu corpo não real...
meu sangue não real minha pele também não real...
meu amor é mais real que tudo que já vivi,
nada é real se não obtenho te amor...
todos sentimentos são dedicados a você...
tudo que tenho é pelo teu amor...
que seja para sempre...
pois minha vida só tem essa existência porque te amo.
por celso roberto nadilo
Guerra de Rotina
Na arte expresso uma parte
Que não mais reflete em meus olhos.
Faço da face o fragmento
Que a mim não pertence
Sinto e exalo sentimento
Sem mostrar aquilo
Que não mais está oculto
Penso. Falo. Canto.
As vezes também danço.
Mas, em si, a mascara frequente
Disfarça a disputa presente
Em meu cotidiano
E assim como fumaça
Dissipo ao me entregar
Restando-me esperança
Não disfarço.
Faço
Ai, chega à noite e engole a seco meus medos e adormece minhas inquietudes.
Ai, vem "alguém" e destrói o silêncio, com essa arrogância que não comove e não desperta serenidade...
Existe espaço para todos, mas, se puder montar sua "cabana" de sacanagem bem longe de mim, escavarei uma certa nobreza a seu favor!
Ainda criança, conheci alguns livros de uma coleção da Disney que meus pais compraram para que eu pudesse interagir e me esbaldar no mundo da fantasia e da leitura, na verdade, são os livros mais antigos de minha amável coleção e predileção!
Durante toda infância e adolescência, mantive contato diário e direto com os livros.
Desde aquele primeiro contato, esse mundo me cativou e até hoje, tenho essa estima inenarrável pelos meus amores eternos.
Mas, escrever...
Chega ser meu próprio ar, uma bússola, um farol, um mantra...
A poesia, me personaliza, me faz do avesso, me esmorece e faz de mim essa realidade utopista e que enobrece meus instintos mais vulneráveis...
O dia que não escrevo, sou uma planta sem água, um peixe sem oxigênio, um navio sem água pra flutuar, rumo ao seco do deserto.
Não peço que me entendam, menos que me sigam, me leiam, mas peço que abram as "comportas" para esse inatingível, aromático e audível mundo da leitura, do conhecimento, do ir além que os pés por vezes, não podem e as mãos não possibilitam...
Quando tudo se resumi em uma só existência lírica:
À imaginação!
O moderno me torna exato, e as minhas inspirações metaforicamente são reais...
Os meus erros são formais, cultuado pela liberdade que estais;
Hoje sou o que sonho ser, sonho com o melhor para ter...
Sou um conjunto de dúvidas, surreal para quem ver;
Na minha confusão... Eu me perco nos meus sentimentos
Sou obsoleto, ultrapassado, mas verdadeiro...
No resumo da vida sou um verso
Sem medo!
Fui deixando meus desalentos no caminho, junto às correspondências não enviadas...
Fui fazendo pó, das pedras que tropeçava, fui arrancando afoita as ervas daninhas dos jardins que visitava.
Foi assim que, hoje, alguém me perguntou se eu era feliz e eu não pude deixar de responder com veemência:
-Feliz! Insanamente feliz! Afinal, deixei à normalidade também em algum posto de parada, com o tempo, percebemos que não é normal, ser normal...
Tem que deixar às loucuras, esclarecerem os nossos dons em fazer fotografias com os negativos da vida e isso, ah, só depois de atravessar esse caminho à espreita de nós mesmos, para desvencilhar qualquer "orifício" que possa nos trancar...
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