Que minha Solidão me Sirva de Companhia
Prefiro a companhia da solidão; levaria-me à vastidão do templo das almas desgraçadas, consumidoras da boa-fé de outrem, mas que não provê sentimentalismo aos mais próximos, somente a cachorros que sofrerão derrota súbita: talvez seria sua forma de compensar esse pêndulo que rodeia o eterno e o vazio? O poder do não poder? A indiferença e a benevolência?
Aaah, eterno pesar da dúvida cantante, tão demasiada desafinada que me corroe a alma quando sua voz atravessa-me os ouvidos.
Vi minha angústia e contemplei meu próprio caminho—pedras espalhadas, solidão como companhia, e um tempo onde não havia amigos nem família. O dia terminava sem ninguém ao lado, e ao amanhecer, eu buscava quem não existia. Tive privilégios que não soube reconhecer, e só quando os perdi, entendi seu valor. Esforcei-me para reconstruir, tornei-me forte e disciplinado como um soldado preparado para a batalha. Mas agora, entre ruínas, vejo que nada mudou. Voltei ao ponto de partida, como um homem que retorna ao próprio vômito. O que pensei ser avanço era apenas um ciclo, e o tempo, que deveria ser meu aliado, tornou-se um espelho do que sempre fui.
A solidão enfraquece quando a solitude é fortalecida, tendo a sua companhia verdadeiramente apreciada depois de ser finalmente reconhecida, durante um momento necessário,
distante das críticas e dos julgamentos daqueles que acreditam saber mais da vida do outro do que ele mesmo, cheios de suposições que consideram verdades explícitas e irrefutáveis,
ainda que com as melhores intenções possíveis, graças a Deus, uma ótima oportunidade de se estar bem consigo, zelando pela própria integridade,
buscando por pontos particulares de equilíbrio após determinados desgastes, mentais, emocionais e espirituais que superam o nível do desgaste físico.
Na falta que você faz, encontrei um aconchego estranho bom feliz,
a solidão virou companhia,a tristeza, em liberdade, aprendeu a respirar na tua falta.
A solidão não é falta de companhia —
é excesso de lucidez num mundo que prefere o ruído dos muitos sons, enquanto silencia a própria voz.
"A solidão é tão assustadora que muitos preferem a companhia da multidão, mesmo que seja alienante."
Eu e a Lua
Não ter a solidão por companhia,
Ter a lua prateada que irradia;
emoção que ilumina minha lida,
Afinal sou mulher, força, poesia.
Nos meus versos, a lua cor de prata
És motivo de canto, de serenata...
És tu o meu sorriso, és meu céu,
És meu jardim florido, és meu véu.
Queria estar ao seu lado agora,
A contemplar o romper da aurora,
Sermos felizes no tempo, pela vida afora.
Busco-te em pensamento, quero ser sua...
Enquanto contemplo pela janela
A saudade, eu você e a lua.
A solidão não é ausência de companhia: é a superabundância de um eu que já não cabe no próprio peito.
Solidão não é ausência de companhia.
É o vazio que grita, mesmo rodeado de vozes.
É estar entre todos, mas não pertencer a ninguém.
E essa diferença… mata aos poucos
A solidão do homem forte é um silêncio profundo, onde a introspecção é a única companhia,sendo assim as opiniões externas não fazem sentido algum.
A solidão é o convite discreto da vida para que encontremos dentro de nós a companhia que nenhuma presença externa é capaz de substituir.
A solidão não é ausência de companhia, mas a presença radical de si mesmo — e poucos suportam tal intimidade sem máscaras.
O maior ensinamento da solidão é perceber que a sua companhia é tão completa que você só vai aceitar alguém que a torne ainda melhor, e não que a preencha.
"A solidão não é apenas a ausência de companhia, mas sim a falta de conexão sincera que preenche o vazio do silêncio com o eco dos nossos pensamentos mais profundos."
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